Professor. Estudioso. Curiosa. Praticante. Como se dá a junção de um colunista político carrasco e levemente frígido, e uma colunista de sexo devassa e boêmia, trabalhando em conjunto na maior emissora de comunicação do país?
Giovanna é a mais nova...
Hello, Hello! Estavam com saudades das minhas notas?
Gente, que loucura hein? O nascimento de apelão veio muito melhor do que eu imaginava. Quem me conhece melhor, sabe o quão apreensiva eu estava em lançar essa história pela sua simplicidade e pegada totalmente diferente de qualquer coisa que eu tenha feito... então assim, eu devo o mais lindo muito obrigada a todas que estão acompanhando, mas em especial, quem tá me ajudando a moldar em muitos quesitos: Lua, que batizou essa historinha, Helô e sua curadoria paulixtaaaa, e a Marininha que entrou com as nuances sexuais, rs.
Enfim, espero que gostem. E que não pensem muito, essa não foi feita pra pensar (nem pra ser poética rs). Boa leitura!
Eu sou má companhia
Pra quem não tiver.
Amor é divino, Sexo é animal: um conto de libertação e disciplina.
Ponto G, uma coluna de Giovanna Antonelli.
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Tudo começou daquela forma que Caetano pintou com Gal em uma das noites em que Dedé estava out (e honestamente essa história é muito boa pra morrer no esquecimento): Foi um pequeno momento, um jeito, uma coisa assim.
Eu estava sentadinha no meu apartamento em Higi, fazendo um almoço sensato de biscoitos e café, quando recebi uma ligação de um conhecido dos tempos de vinte anos e vinte bares na Augusta.
Um amigo dele tinha acabado de ir a nova filial da Vulcan em SP, um clube de sexo apenas para casais, e ficou BEEEEEEM surpreso. Extasiado, acabava de descobrir o que eram as casas de swing. E falava bestializado, like a virgin, que haviam pessoas nuas — fazendo sexo — bem na frente dele.
Ao contrário dos clubes de Sadomasoquismo (vide crônica em Amsterdã disponível no meu acervo à cerca de 3 anos atrás), onde nenhum sexo real oficial acontece, este era o verdadeiro Lollapalooza do sexo. A namorada do cara estava meio assustada — embora, quando outra mulher nua a encostou, ela "meio que gostou". Fetichista safado.
Na verdade, o cara estava tão incluso no lugar que não queria que eu escrevesse sobre isso porque tinha medo de que, como a maioria dos lugares decentes de SP, fosse arruinado pela publicidade e pelo genes influenciável do paulistano.
Comecei a imaginar todos os tipos de coisas: lindos casais jovens e cheios de tesão pra dar e vender. Toques tímidos. Toques explícitos. A fantasia ideal do jardim do Éden: Meninas com cabelos loiros longos e ondulados usando grinaldas feitas de folhas de uva, meninos com dentes brancos perfeitos usando tangas feitas de folhas de uva e eu, preferivelmente usando um vestido super curto, frente única, de folha de uva.
Nós íamos entrar com nossas roupinhas caras e sair como vínhamos ao mundo. A promoter (ainda falam promoter?) do clube me trouxe de volta à realidade com uma pancada.
