Capítulo 2 a vida nova

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Capítulo 1 a vida nova

Eu nunca pensei que teria amigos até conhecer a helena, o Lucas e o Gabriel. Eu os conheci de um jeito que nunca imaginei e possa ser contado, mas se um dia me perguntassem se eu sou amiga deles, talvez, eu diria que não, não porque eu queira, mas não tenho ideia de como é uma verdadeira amizade, eu não consigo me comunicar tão bem, uma das características que uma amizade consiste porque não tenho tanta capacidade como a da Helena em manter a amizade com os meninos, mas acredito que pelo seu jeito em gostar tanto de teatro e leitura a faz interpretar e ler as pessoas tão bem que ela consegue falar o que as pessoas querem e não pensam em ouvir.

O que Gabriel certas vezes entra em conflito com ela, chega até ser engraçado os dois discutindo, porque ambos não concordam em muitas coisas e ele é muito cético em confiar em certas crenças, o que meio que me atrai nele esse jeito de se qualificar inteligente, só que esse posto é totalmente do Lucca o cara manda muito com tecnologia, química, física e outras matérias e super criativo juntamente com Helena e eu não fico também atrás também, mas as vezes é difícil me vê encaixada nesse grupo.

Eu não sou a melhor pessoa o mundo, mas estou aprendendo a ser uma pessoa mais calma em lidar com tudo. Mas tem certas coisas do passado estão me deixando um pouco acuada e deprimida, não comentei nada com Helena e muito menos o Lucca com quem gosto muito de conversar e encaro como um irmão.

As cicatrizes dos cortes nos braços não me deixam esquecer, aquilo tinha uma história tão profunda que as vezes nem mesmo me olhando no espelho, eu me reconheço. Olho o reflexo para cada gesto que faço, até tento sorrir dizendo para mim mesma que estou bem, mas eu lembro da bagunça que eu sou e que esse excesso de passado possa me machucar ainda mais no futuro com uma ansiedade de não saber o que pode acontecer, mas entendo isso como uma parte do estresse das mudanças e de fatos do passado que eu quero esquecer, mas que serão tão fáceis de apagar.

- Alessa! Ouvi a voz de Amara, minha mãe adotiva.

- Estou descendo! – respondi ajeitando mais uma vez o cabelo no espelho antes de descer.

Na metade da escada posso ver a comoção de 3 homens acompanhando uma mulher que reconheço pela escolha de roupa ser um conjunto de um terno azul marinho e uma saia na mesma cor, Estella.

Alessa – Estella?

Estella – Eu preciso que você me acompanhe até a base? – informou séria.

Amara – eu não sei do que se trata, mas acredito que pode esperar até depois do colégio... – sugeriu antes de ser interrompida.

Estella – Creio que isso não possa ser!

Amara – mas vai ser isso que vai acontecer, peço que se retire estamos de saída – disse firmente com Ricardo logo atrás dela numa posição de alerta.

Estella – espero você as 16:00. Informou antes de dar um olhar sério em Amara.

Amara – Depois do colégio as 17:00 – respondeu.

Estella – assim seja. – respondeu antes de sair pela porta.

Alessa – O que foi isso? – perguntei tensa olhando os dois que se mostraram tão confusos quanto eu para aquela situação.

Estella já tinha ido na minha casa diversas vezes na minha casa segura para verificar como estou, mas nunca tinha ido acompanhada por homens de preto, o que me deixou em alerta. Algo poderia ter acontecido de grave para eu ter que comparecer a base depois o colégio?

Eu precisava de respostas e mandei uma mensagem no grupo do WhatsApp que eu tinha com Helena e os garotos e nenhuma resposta rápida.

Do lado de fora da casa segura de Alessa, Estella entrou no carro e digitou rapidamente no celular deu uma ordem ao telefone mantenha os outros interceptados na base até 18:00. Após desligar colocou o cintou e ligou o carro saindo rapidamente daquele lugar.

...

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