𝗢𝗡𝗗𝗘 Percy Jackson é levado para um acampamento especial. Um acampamento apenas para meios-sangues. Após descobrir que era um 𝘀𝗲𝗺𝗶𝗱𝗲𝘂𝘀, sua vida, que já não era muito normal, começa a virar de cabeça para baixo. Ainda mais quando encont...
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capítulo 09. author's point of view.
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𝗢𝗣𝗛𝗘𝗟𝗜𝗔 𝗦𝗘𝗠𝗣𝗥𝗘 𝗚𝗢𝗦𝗧𝗢𝗨 de ir para escola. Aquele lugar sempre foi querido pela Monroe. Era o único em que ela conseguia ficar em paz. Estava longe das palavras doloridas que sua mãe vociferava para a mesma na maioria das vezes.
A pequena conheceu Percy pela escola. Ele era seu melhor amigo. Acabaram se conhecendo no primeiro ano do fundamental. Eles contavam um com o outro para tudo.
O Jackson sofria na mão de alguns garotos que ficavam em sua cola. Tudo que ele fazia ou falava acabava sendo motivo de piada no grupinho desses meninos ou de chacota.
Ophelia sabia muito bem que ele sofria bullying na escola, no entanto, Percy nunca havia contado quem fazia isso com ele. A Monroe nunca conseguiu descobrir também.
A mesma era amiga de várias pessoas. Conversava com praticamente todo mundo. Ela era querida por todos. Quer dizer, quase todos. Havia algumas meninas que não gostavam muito dela. Ophelia sempre teve um brilho próprio. Claro que isso incomodaria algumas pessoas ao longo de sua vida.
Isso a incomodava um pouco. Ela sempre estava procurando a validação dos outros. Queria que todos gostassem dela e na maioria das vezes fazia de tudo para que a achassem legal. Percy já avisou diversas vezes que ela não deveria fazer isso. Sempre teria alguém que não iria gostar muito dela e não tinha o que fazer. No entanto, demoraria bastante para ela perceber isso.
Óbvio que as coisas que ela via a incomodava muito mais. Quando era bem menor, sempre via coisas lindas. Animais fantásticos. Pareciam ter saído de um conto de fadas. Mas, quando foi crescendo, as visões já não eram mais bonitas. De vez em quando via um animal magnífico por aí, mas na maioria das vezes era um monstro.
Ela tentou contar sobre isso para outras pessoas. Sua mãe pareceu acreditar nela. Quando contou para ela sobre isso, elas tiveram um momento que não acontecia frequentemente. Tiveram uma conversa sem nenhum tipo de discussão. Sua mãe contou que ela era especial e que entenderia isso quando crescesse mais um pouco.
Mas, quando ela foi contar isso para o terapeuta da escola, ele disse que tudo isso era coisa de sua cabeça. Disse que estava vendo filmes infantis demais e que estava começando a confundi-los com a realidade. Entretanto, ela sabia que aquilo era real. Sabia que não era coisa de sua cabeça.
Há quatro anos atrás, Ophelia conversava com um grupinho de garotos e garotas. Estavam todos animados sobre o passeio que a escola os levaria. A Monroe estava super ansiosa, assim como a maioria das crianças. Eles iriam para um salão de festa e todos estavam com a expectativa super alta.
