Capítulo 3-Vinho e desejo🔞

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    Em meio ao um corredor, Lorenzo e Vicente caminhavam, com Vicente segurava a mão de Lorenzo, o guiando. Como Lorenzo estava levemente bêbado, ele não ligou e apenas se deixou levar pelo moreno.

Vicente abriu uma porta qualquer, vendo que era um quarto os dois entraram. Apertou no interruptor, ligando as luzes amarelas, iluminando o quarto. Lorenzo entrou em seguida. Vicente fechou a porta, olhando para Lorenzo em seguida.

—Por que estamos aqui? —Lorenzo perguntou.

—Acho que você precisava de um lugar mais calmo. Lá embaixo estava muito barulhento. Não acha? —Vicente respondeu, sentando-se na cama, enquanto segurava as duas taças. —Venha, sente-se é aprecie o vinho. —Vicente sorriu. Como Lorenzo queria beber, ele não se opôs. Se sentando ao lado do homem.

—Muito bem. Pegue. —Vicente o entregou a taça. Lorenzo olhou e ela parecia mais cheia. Ele se recordava dela com menos vinho, agora estava passando da metade. Mas ele não ligou muito para isso.

—Obrigado. —Lorenzo bebeu um gole do vinho. —O que te traz a cidade?

—Trabalho. E você? A quanto tempo mora em Roma?

—A uns anos já. Vim para cá quando tinha 18 anos junto com as pessoas que me acolheram.

—O acolheram? —Vicente se fez de desentendido, fingindo que ele não sabia de tudo.

—No final da guerra, a cidade em que eu vivia foi atacada pelos alemães. Eles invadiram minha casa e mataram meus pais. —Lorenzo deu uma risada histérica. —Eu percorri cinco quilômetros com uma criança sangrando em meus braços. —Lorenzo riu da sua própria desgraça, o álcool afetando sua mente. —Para no final ela morrer e eu ficar vivo neste mundo imundo. —A voz do homem estava cheia de desgosto.

—Realmente, este mundo é imundo. Cheio de humanos desprezíveis e hipócritas. —Disse Vicente, com o rosto bem próximo da orelha de Lorenzo. —Por isso que a única maneira de sobreviver é ser mil vezes pior. —Sua voz era sussurrada, carregada de uma intensidade sombria e determinação implacável.

—Pior? —Lorenzo sentiu um arrepio percorrer sua espinha assim que olhou para Vicente. O olhar do homem era sombrio, carregando consigo uma aura de desolação e uma determinação implacável.

—Sim, querido. Eu sei que bem aí no fundo você deseja destruir todos que lhe fizeram mal. —Disse Vicente, passando a ponta de seu nariz pelo pescoço de Lorenzo, o fazendo sentir arrepios. —Fazê-los todos sofrerem o mesmo tanto ou mais do que você sofreu.

Lorenzo ponderou por um momento. A ideia de fazer as pessoas que o fizeram mal sofrerem não parecia tão ruim. Ele devia confessar que já havia sonhado diversas vezes com algo relacionado.

—Isso é bobagem, você não sabe do que fala. —Respondeu Lorenzo, esticando o pescoço para mais contato.

—Será mesmo? —Vicente deixou sua taça de lado, levantou-se e se ajoelhou na cama ao lado de Lorenzo. Com delicadeza, ele pegou a taça da mão do rapaz e a colocou ao lado da sua. —Olhe para mim.

—Lorenzo obedeceu, surpreendendo-se quando Vicente colou seus lábios nos dele, dando-lhe um beijo inesperado. Lorenzo não o afastou, pelo contrário, correspondeu o beijo com fervor. Lorenzo se deitou na cama, se apoiando em seus braços. O gosto de vinho se misturando com o gosto de outras bebidas tornando tudo tão intenso e gostoso.

Eles se separaram, os dois sorriram e voltaram a se beijo. Lorenzo começou a desabotoar a camisa alheia. Havia um tempo que Lorenzo não transava, e ele estava sedento.

—Está com pressa, Rossi? —Vicente provocou. —Irei dar o que quer. —Vicente retirou seu sobretudo, o jogando no chão. Vicente tentou desbotoar o botão da gola, porém ele estava tendo um pouco de dificuldade. Lorenzo, que já se encontrava apenas com sua camisa e sua cueca, foi ao encontro do moreno, o ajudado a desabotoar aquele botão enquanto se olhavam intensamente. Os olhos de Lorenzo estavam cheio de luxuria, saciando o demônio.

Depois de retirar sua camisa e a jogá-la no chão, Vicente agarrou Lorenzo pelos cabelos, o beijando com desejo, Lorenzo gemeu entre o beijo. Os mamilos do rapaz estavam saltando para fora da camisa, ficando bem-marcado. Vicente começou a desabotoar a camisa do loiro, a tirando enquanto beijava e chupava o pescoço de Lorenzo, que já suspirava de prazer. Gemendo baixo enquanto abraçava o homem que agora estava com a boca em seu mamilo, enquanto articulava o outro com a mão. Lorenzo jogou sua cabeça para trás em deleite assim que sentiu a coxa de Vicente roçar em sua intimidade.

Vicente se saboreou como se o peito de Lorenzo fosse o mais gostoso dos doces. Separando sua boca dele assim que viu que ele estava inchado em comparação ao outro. Lorenzo era extremamente sensível quando se tratava de seus mamilos. Vicente olhou para a cueca branca que se encontrava molhada.

Abrindo suas pernas, Lorenzo olhou para Vicente que estava retirando suas calças. Sem conseguir se segurar mais, o loiro levou sua mão para dentro de sua cueca, começando a acariciar seu próprio pênis enquanto gemia de forma provocativa. Sem tirar os olhos de Vicente.

Vicente olhava para Lorenzo como se ele fosse uma deliciosa presa. Subiu na cama e puxou Lorenzo para si, o fazendo ficar por cima de si. Lorenzo gemeu com o ato nada delicado do Aristocrata. Lorenzo colocou suas mãos nos ombros largos e magros do homem, beijando-o de forma violenta. Vicente entrelaçou os dedos naqueles cachos, puxando-os levemente. Vicente enlouqueceu quando o menor começou a rebolar em cima de si, causando ondas de prazer em ambos.

—Lorenzo, ajoelhe-se agora. É uma ordem, vamos.— Disse Vicente com a voz repleta de tesão.

—Uma ordem? Tão autoritário. —Lorenzo simulou uma quicada, fazendo ambos gemerem. Com seu objetivo concluído, ele sorriu, desceu do colo alheio e se ajoelhou no chão. Vicente sentia que ia perder a cabeça. Vicente se sentou na cama de pernas abertas, com Lorenzo entre elas.

Lorenzo olhou para Vicente enquanto retirava a cueca dele. Olhando para o pênis, Lorenzo se surpreendeu com o tamanho de Vicente, aquilo era um banquete para si. Colocando sua língua para fora, ele lambeu a extensão, fazendo Vicente gemer baixo, enlouquecendo com aquela provocação. Vicente olhou, Lorenzo estava lambendo a cabeça de seu pênis como se fosse um delicioso picolé enquanto punhetava a extensão com as mãos.

—Porra, você vai me enlouquecer! —Exclamou enquanto jogava sua cabeça para trás, puxando os cabelos com a próprias mãos.

—Enlouqueça. Enlouqueça e me foda até eu perder a consciência. —Lorenzo falou, dando mais uma lambida na glande de Vicente.

—Chega. Vem aqui. —Lorenzo se levantou e Vicente o puxou com certa brutalidade, Lorenzo gemeu, e assim que se sentou no colo do outro, começou a rebolar e a se esfregar em seu corpo. Vicente virou o rosto do loiro para si, o beijando ferozmente.

Vicente agarrou aquela cintura fina de forma possessiva, dando um tapa na coxa do loiro, o fazendo gemer entre o beijo. Vicente mordeu levemente o lábio inferior de Lorenzo, levando sua mão até a cueca branca, a tirando e fazendo o pênis saltar para fora, enquanto Lorenzo gemia em alívio. Quando sentiu a mão do homem começar a punhetar seu pênis, ele enlouqueceu, jogando sua cabeça para trás e apoiando seu corpo no corpo de Vicente.

—Vicente. —O nome alheio saiu da boca de Lorenzo como uma súplica.

—Você gosta disso? —Vicente olhou para o homem que se contorcia de prazer em cima de si. —Me responda. Ou você está ocupado demais gemendo meu nome?

—Eu... Eu... Gosto. —Lorenzo se forçou para baixo, querendo encaixar o pênis de Valentin entre suas nádegas.

—Vejo que está com pressa. —Mais um tapa foi dado em Lorenzo, mas agora foi em sua costela. —Se quer meu pau dentro de você peça, implore. —Vicente lambeu a orelha de Lorenzo, a mordendo levemente em seguida. Vicente apertou a glande de Lorenzo, tornando seus gemidos dolorosos.

—Me foda, senhor Abaddon. Por favor. —Lorenzo implorou enquanto continuava se forçar para baixo.

—Tenha paciência. —Vicente deu um chupão no ombro de Lorenzo. —Se eu enfiar sem lubrificante irá doer. —Vicente não parou de trabalhar no membro do menor. —Por isso usaremos a sua porra.

Lorenzo sentiu seu corpo todo se estremecer com aquela fala obscena. Ele sentia que gozaria a qualquer momento. Mas toda aquela sensação passou assim que Vicente soltou seu pênis. —O que? Por que parou?! Eu estava quase.

—Não fique bravo. Eu quero que você goze, mas de quatro. Na minha mão. —Um sorriso pervertido tomou os lábios de Vicente. 

Me and the devilWhere stories live. Discover now