14° Capítulo ⚡

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-Rachel ⚡

Tento não rir ao encaixar as peças do puzzle no sítio certo e ficarem completas. Agora entendo o porquê de tanta semelhança. Mas tinha que ser logo a irmã da leitoa?

Como se fosse pouco, o pai delas acabou de ser levado por uma ambulância, por estar todo queimado.

Todos a minha volta me encaram. Alguns com odeio como é o caso da suposta mãe delas, do George, do Raul que limpa o sangue no canto da boca e claro, o diretor Spinster, que provavelmente esteja a pensar em várias formas de matar uma aluna sem ser pego.

- Aluna Turner podes explicar isso?- o diretor pergunta com uma postura de autoridade.

- O que há para explicar? Não está claro? - a mulher olha feio para o diretor. - Essa menininha de quinta, agrediu minha filha na universidade arranhando seu rosto lindo, ao ponto de ser internada e fazer uma plástica. Tal como agrediu minha filha mais nova no shopping, da forma mais humilhante. E hoje ligam-me dizendo que o meu marido sofreu um acidente no laboratório, causado por essa pirralha de merda. - seus gritos piora minha dor de cabeça.

- Qual é parte do seu marido ter provocado o acidente é que a senhora não percebeu? -Dylan diz se aproximando da juba de leão.

- O quê? - a mesma pergunta fechando o rosto, fazendo-se de parva.

- Além de burra, também é surda. - a mulher vai até o Michael, dá-lhe dois tapas fortes, um em cada lado da bochecha.

A mulher surta de vez, dando vários socos no peito do Michael. Puxando sua polo aos choros.

- Isso está sendo muito divertido. Cheguei mesmo há tempo. - Josh diz debochado sorridente, cruzando os braços e as pernas.

Já farta dessa merda toda, e com a raiva que sinto desde ontem... Vou até a mulher que não solta o Michael, agarro em seus cabelos castanhos de juba de leão.

Passou-me várias formas de envergonhar essa mulherzinha. Porém, parei ao lembrar que suas duas filhas e seu marido já tiveram uma péssima sorte comigo.

Respiro fundo, solto os cabelos da mulher. Em seguida, sinto minha bochecha direita arder, no mesmo lugar que sua filha deixou a marca, que está tapada com a maquiagem.

A mulher tenta dar-me outro tapa, seguro sua mão, antes mesmo de chegar em meu rosto, encaro-a com um olhar raivoso. Vontade de enfiar minhas unhas e arrancar esses olhos castanhos nojentos é que não falta. Porém, mantenho a calma novamente, o show está quase a começar.

Pego em seu pulso, puxo ela para se sentar. Vou até a mesa do diretor, pego um copo de água.

- Toma senhora. - estendo o copo de água em sua direção. A mesma dá um tapa e o copo cai no chão.

Que grande vadia de merda. Fede a leitoa tal como a filha.

- Achas que não sei que irias derramar em cima de mim, tal como fizeste na minha filha? Achas que sou parva?

Não, iria enfiar na tua vagina que já deve estar bem dilatada.

- A senhora que se acalme, do jeito que se encontra não iremos conseguir resolver nada. Eu garanto que a aluna Turner receberá uma punição bem severa.

Ergo outro copo com água a sua frente, com um sorriso falso em meu rosto. Os rapazes me encaram sem entender nada.

- A senhora deve estar muito frustrada comigo e tens toda a razão do mundo por estar. - pego em minha mala, que está caída no chão. - É mais fácil ver os filhos dos outros sofrerem, do que os nossos próprios filhos. - pego no meu telemóvel, ligando-o ao mesmo tempo que me aproximo dela. - Quero saber como a senhora se sente em relação a disso. - viro o telemóvel para ela, dando play no vídeo.

Vínculos TraídosWhere stories live. Discover now