Charles Leclerc!?

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"trin! trin! trin!" 

Ótimo, já são 6:00 e eu não consegui fechar meus olhos por cinco minutos! Tudo culpa dele.

— AAAA!!!!!! TUDO CULPA DELE! — Me debato na cama revoltada com aquele moreno dos olhos lindos, ele não tem o direito! Como eu vou trabalha hoje? E a prova de sexta! Afundo o meu rosto no travesseiro amaldiçoando ele e sua beleza. 

Depois de cinco minutos tive que me render, e me sentei na cama criando forças para enfrentar aquele dia.  Tenho certeza que vou precisar de muito café está manhã, manhã não, este dia. Porque comigo Deus! Deixo meu corpo pender para trás e deito novamente me envolvendo no lençol macio que me reconfortava.

Batalha perdida. 

Estava eu na banheira pensando seriamente em tentar virar o Percy e respirar de baixo da água, apesar dela estar muito quente e relaxante, minha vontade era de estar na cama, mas não esta cama, a cama do Brasil, no verão caloroso que um imenso oceano separava de mim, ele não somente me separava do calor, mas dos meus amigos, dos meus pais, da minha antiga vida. Depois dessa reflexão deixo meu corpo relaxar e mergulho mais uma vez. Já de roupão e parada na frente do closet, decido qual roupa é melhor para o meu enterro, preto ou cinza? No final das contas escolho uma calça jeans clara, uma blusa de gola alta branca colada e um moletom azul. Já basta ter que ir para a escola, agora ir desconfortável é o fim do mundo. Seco o meu cabelo o deixando com ondas no final e faço uma pequena maquiagem, não é preciso saber que eu não preguei o olho está noite. Antes de ir tomar café escolho colocar um coturno preto nos pés.

Nonna e Nonno estavam viajando pela Itália, relembrando o amor deles e, é claro, que eu não poderia ir. Também com a escola nova e o novo trabalho não seria certo.

Então, assim que cheguei na cozinha, só se encontrava lá Nina, arrumando alguma coisa na mesa. Meu desanimo deve ser grande, porque assim que me sentei na mesa Nina me olhou como se já soubesse oque aconteceu. 

– Eu já sei oque aconteceu, pode desembuchar. 

– Como você sabe? – Meus olhos se arregalam enquanto coloco café na xícara.

– Ele ligou pela manhã, quando você não atendeu ele no horário normal, ele parecia um tanto preocupado por você não ter falado com ele ontem.– Era nítido em sua voz que tinha algo a mais, porém ela queria ouvir da minha boca. m

– Ele brigou por mim, tá bom? Era isso que você queria saber? Eu não sei o motivo e nem quero saber. – Volto a me concentrar no café, não posso chegar atrasada também. – Nina, você tinha que ver, não, era melhor nem eu ter presenciado isso. Os olhos dele estavam gélidos, sem brilho algum. 

– Acho que é porque ele gosta de você, sua besta.

– Gostar de mim! Meu Deus, Nina! Acho que as novelas não estão fazendo muito bem para você.  

– Eu acho o contrário, elas me fazem muito bem.   

– Se você diz. 

Após tomar o meu café e terminar de me arrumar, vou em direção da porta sem me preocupar em esperar que ele chegue para irmos juntos. Hoje eu quero estar o mais longe possível dele. Infelizmente o mundo não está ao meu favor, porque assim que eu saio de casa o carro dele se encontrava a minha espera. Kimi estava parado encostado na porta do carro analisando quantas pedras tem ao seu redor porém, quando ele escuta o barulho da porta se fechando e os sons que meus sapatos fazem ao entrar em contato com as pedras o mesmo parece ser atingido por um raio.

– Helena! – O mesmo vem correndo em minha direção – Nós precisamos conversar, por favor.

Eu conseguia sentir o desespero em sua voz, mas eu reamente não queria conversar sobre isso hoje, ainda estava um pouco atónita em relação a tudo que está acontecendo. Então decido ignorar o mesmo e ir em frente.

– Depois, se não irei me atrasar. – Meus passos se tornam cada vez mais firmes, não posso olhar para trás.

– Vamso de carro, está frio Helena. – Ele segura meu braço com certa delicadeza me fazendo parar e olhar para ele.

– Eu vou porque não tenho outra opção, mas não pense que estou de boa com você. – Puxo meu braço e vou em direção ao carro sem um pingo de felicidade, entro no mesmo e coloco meu sinto. Era isso mesmo que eu precisava, o dia não tinha como piorar, ou será que pode ? Nessa altura do campionato não sei mais de nada.

O mesmo entra no carro o ligando e começando a dirigir. O caminho até a escola foi o mesmo,as ruas eram as mesmas, até as pessoas que sempre caminhavam por ali eram as mesmas. Estou começando a achar engraçado o fato de que esse é o meu novo normal, essa paisagem é o meu novo  normal, essas pessoas são o meu novo normal.

– Vai ter corrida esse final de semana, você vai ? – Ele me pergutou ainda olhando para a estrada, era claro que eu iria, Kimi faz parte da F2 agora e está cada vez mais sendo alvo da mercedes para correr no próximo ano. Sem contar que agora eu trabalho na Prema como mídia e jornalista, então querendo ou não, é meu trabalho apartir de agora.

– É meu trabalho apartir de agora né, sem contar que meus avós vão.

– Hamm... é mesmo, tinha me esquecido que você trabalha na Prema agora.

Demoramos mais uns 5 minutos para chegar na escola. Assim que o carro parou no estacionamento eu nem ao menos dei chance para que ele pudesse dizer algo, já peguei minha bolsa e fui em direção a minha sala de aula.

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As aulas ocorreram de maneira bem tranquila, já estou me acostumando um pouco com o italiano, mas ainda erro algumas coisas básicas. Tive a minha primeira prova, porém como ainda não sou fluente ela foi traduzida para o inglês, nunca fui tão grata aos meus avós por me obrigarem a falar inglês com eles.

Pego minha bolsa e as coisas que estão sobre a mesa, hoje só tive essa prova, momento perfeito para que eu não tenha que ficar vendo o Kimi pela escola, já bastou eu ter que ir com ela até a escola. Vou indo na direção da saida enquanto peço um Ubeer, não vou andando nem que me paguem. Faltando poucos centimetros para eu alcançar meu objtivo sinto um baque forte e quase caiu no chão.

– Aii!! – Fecho meus olhos esperando o impacto, mas ele não vem, abro os olhos confusa. – Ué?!

Quando olho para cima vejo um rosto comum apenas nas telas da TV, Charles Leclerc? Oque? Como? Quando? Acho que o meu espanto foi tanto que o mesmo se obrigou a dizer alguma coisa.

– Ciao Stellina, Quanto tempo né? – Acho que a minha queda teria um baque menor que escutar aquele apelido. O jeito como seus lábios pronunciaram, o jeito que apenas uma, uma única pessoa, me chamava na vida. Meus olhos se arregalaram, minha garganta secou e qualquer pessoa em um raio de 10K\m podia escutar o bater do meu coração.

Ainda olhando para aqueles olhos catanhos meio esverdeados, de todas as pessoas do mundo eu esperaria ouvir esse apelido, menos dele. Um sorriso carinhoso surgiu em seu rosto ainda sem uma resposta da pequena Stellina que ele vira nascer.

– Acho que você não se lembra de mim, sou seu padrinho Stellina. Sou o tio que te manda presentes todos os aniversários e datas importantes.

Foi como um filme passando bem na minha frente, os presentes surpresa, a carta que eu esperava receber no final do meu aniversário, as flores que apareciam na minha cabeceira na manhã de uma apresentação, então era para ele os vídeos que minha mãe gravava.

– Você é o Dinino?

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Espero que vcs tenham gostadoooo

Por essa ninguem esperava né kkkkkkkk

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Uma História De Amor Na ItáliaWhere stories live. Discover now