7:30 meu despertador toca me avisando, quase berrando no meu ouvido, que é hora deu me levantar. Como já é de costume, me sento na cama esperando a minha alma voltar para o corpo e eu me situar a onde eu estou e para onde eu vou. Continuo com o vestido da noite anterior, que agora se encontra todo amassado.
Após alguns minutos me levanto e vou para o banho.
– Hoje eu mereço um banho na banheira. – Ligo a torneira da banheira e começo a me despir para tomar banho, coloco os sais de banho.
Já de banho tomado, pego a roupa, que eu jugo ter sido deixada pela Nonna, que estava na minha cama. O conjunto que ela deixo na cama foi uma calça e um casaco, ambos de moletom, na cor azul-claro com as minhas iniciais e um boné da mesma cor.
Agora, já vestida, começo a perceber que o meu quarto está vazio, não há, mas nada meu nele... meus livros estão nas caixas, meus quadros também, apenas a cama está feita...
– Arrivederci quarto... – mando beijo para ele e me dirijo para a cozinha.
– Buongiorno! – Vou logo preparar o meu café da manhã- que horas nós vamos?
– Vamos daqui a uma hora, mas pode tomar o seu café tranquila. –Diz minha Nona, bebericando um pouco do seu café.
– Certo, Nonna... como a senhora está?
– Como assim Piccolina?
– Em relação à viagem de avião... eu sei que a senhora não gosta de altura.
– ham... eu estou bem, minha querida, eu só vou tomar um remédio e pronto.
– Há sim... ok então.
O caminho para o aeroporto foi tranquilo, apenas 30 minutos de casa. O clima de verão pela manhã era agradável, o sol estava radiante, tinham apenas algumas nuvens no céu, parecia a parede do quarto do End, em Tory Sory, já o carro, por outro lado, estava frio, vazio, silencioso, apenas o barulho que o rádio emitia em um volume de fundo. Durante o caminho pude perceber coisas que, em 10 anos, nunca havia visto. Pessoas apostavam corrida ao lado dos carros, outras passeavam com seus cachorros calmamente entre as árvores, entregadores passavam a toda velocidade, adolescentes estavam sentados do lado de fora de cafeterias aproveitando nossas queridas férias de inverno, um inverno tão quente quanto o verão, os prédios com a pintura gasta após tanto tempo, casas coloridas, lugares pelos quais eu passei milhões de vezes, mas só agora vejo a sua beleza.
– Vamos Piccolina! – Minha avó anuncia tirando-me dos meus devaneios e deixando toda a sensação de saudade no passado.
– Vamos! – Saio do carro e pego uma das malas para que eles não precisem carregar tudo sozinhos, afinal, mesmo ativos fisicamente, ainda são idosos. Despachamos as malas e vamos em direção ao labirinto de setas e "corredores" até o balcão de atendimento.
Ao nos aproximarmos do balcão uma moça com trajes brancos e as iniciais de uma companhia areia particular nos aborda muito gentilmente sorrindo – Bom dia os senhores são da família Amato imagino, por favor venham comigo. – a mesma começa a andar em direção a uma área um pouco distante do resto do aeroporto. Quando as portas se abrem damos de cara com um homem alto de terno, que logo pega as nossas malas e leva para algum lugar longe da minha visão, está parte do aeroporto, já tinha visto diversas vezes quando deixei meus pais e meus avós, mas nunca entrei, se eu não me engano aqui é a área VIP.
– Nonna, a gente não vai perder o avião? – Me sento ao lado dela que estava tranquilamente lendo uma de suas revistas de decoração, nonna sempre amou decorar lugares e fazer festas, modéstia parte as dela sempre foram as melhores.
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Uma História De Amor Na Itália
Fanfictionse eu te contasse que com apenas uma ligação eu, Helena Amato , decubro que o piloto de fórmula 1, Charles Leclerc é meu padrinho e, que minha família quer que eu me mude para a Itália, para poder me conectar com as origens? Bom isso aconteceu me...