🔞Hot nightfall🔞

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      Na penumbra da suntuosa residência dos Hastings, a duquesa caminhava lentamente em direção ao quarto. A luz das velas dançava nas paredes, destacando os detalhes opulentos do ambiente. Seu vestido de seda negra roçava suavemente no chão, criando um sussurro discreto que ecoava pelo corredor.

      Ao chegar ao limiar do quarto, a duquesa percebeu a presença silenciosa do duque, que a aguardava com um olhar perspicaz. Seus olhos encontraram-se por um breve momento, e ela sentiu um arrepio sutil percorrer sua pele. O duque, sempre atento aos detalhes, capturou a mudança sutil em seu semblante:

-Minha querida,-murmurou ele, com a voz carregada de uma mistura única de familiaridade e desejo- por que parece tão cansada esta noite?

      A duquesa desviou o olhar por um instante, antes de encontrar coragem para responder. Sua voz, suave como o toque de uma pena, ressoou no aposento:

-A vida na corte é um constante jogo de intrigas e aparências, meu amor,- ela disse e os seus  olhos revelavam a fadiga que se escondia por trás da máscara de elegância. - Às vezes, a necessidade de representar é avassaladora, e a exaustão se instala, mesmo que eu tente escondê-la.

      O duque se aproximou, envolvendo-a em um abraço caloroso. Sua química, uma mistura de paixão e compreensão, criava uma atmosfera única entre eles:

 -Minha adorada duquesa,- ele sussurrou, depositando um beijo suave em sua testa- você não precisa carregar o peso do mundo sozinha. Estamos juntos nessa jornada, e estarei sempre aqui para aliviar o fardo que a vida nos impõe.

      Daphne sentiu o calor da proximidade do duque, uma chama que se avivava lentamente enquanto seus corpos se encontravam na penumbra do quarto. A química entre eles era palpável, uma eletricidade sensual que flutuava no ar, desafiando a formalidade das paredes que os cercavam.

      O duque, com olhos intensos, deslizou a ponta dos dedos pela pele delicada da duquesa, traçando linhas imperceptíveis que incendiavam seus sentidos. Ela inspirou profundamente, sentindo o aroma de velas perfumadas que queimavam suavemente, misturando-se ao perfume natural do duque:

-Vossa Graça-  sussurrou ele, com voz rouca carregada de desejo- Diga-me, o que seu corpo e alma querem verdadeiramente nesta noite?

-Meu amor- ela respondeu com a voz meio falha e tomada de desejo - eu quero você!

      Os lábios do duque encontraram os dela, selando o pacto de cumplicidade e luxúria. A tensão acumulada se desfez num beijo ardente, onde a química entre os dois se manifestou em um fogo incontrolável. As mãos ágeis de Simon contornavam e apertavam as curvas de sua esposa com força. 

     O quarto, antes repleto de elegância e formalidade, tornou-se palco para a expressão mais íntima de seus desejos. A cama, adornada com tecidos finos e dossel, agora testemunhava a união de duas almas que ansiavam por se perder uma na outra.

    O duque, com maestria, deslizou as alças do vestido da duquesa por seus ombros, revelando a pele macia e alva que ansiava por ser tocada. Cada toque, cada carícia, era uma promessa cumprida, uma declaração de desejo que transcendia as fronteiras impostas pela sociedade.

     A duquesa, envolta na luxúria proibida, deixou-se levar pelos arrepios que percorriam sua espinha. Os sussurros e gemidos abafados preenchiam o quarto, criando uma sinfonia de prazer compartilhado. Simon beijava e sugava a pele do pescoço de sua esposa, apertava sua cintura com muita força e de repente sussurra no ouvido de Daphne:

-A senhora deseja isso aqui? - tirou as mãos da cintura de sua esposa e começou a desabotoar as próprias calças- Diga-me minha querida, desejas isso?

- Desejo, muito. Eu ardo por isso - a duquesa revelou ofegante - Por favor, Simon 

-Se toque, igual quando faz sozinha. Faça para mim

     Daphne deslizou sua mão por sua própria barriga, alcançando, após deslizar um pouco mais, chegou em sua intimidade, quando de repente após alguns minutos naquele pequeno lugar, chegou em êxtase. 

      O quarto ecoava com os suspiros entrelaçados de Simon e Daphne, enquanto o desejo entre eles crescia em intensidade. O duque observava com olhos famintos enquanto a duquesa, em resposta à sua provocação ousada, acariciava-se delicadamente.

     Daphne seguiu as instruções de Simon, deixando que seus dedos explorassem os contornos de sua própria intimidade, entregando-se ao prazer que se acumulava. Cada movimento era uma sinfonia de luxúria, uma dança erótica que os unia ainda mais profundamente.

     Simon, incapaz de resistir por mais tempo, juntou-se a ela na cama, removendo as últimas barreiras que os separavam. O calor de seus corpos nus se misturou em uma fusão ardente, e o quarto testemunhou a consumação de um desejo que havia sido mantido à distância por tempo demais.

     O gemido compartilhado de prazer ecoou no ambiente, enquanto Simon e Daphne se entregavam a uma paixão que transcendera as formalidades da sociedade. Cada toque, cada beijo, era uma celebração da liberdade recém-descoberta, uma promessa de entrega total entre marido e esposa.

     O êxtase atingiu seu ápice, e os dois se entregaram ao momento, perdendo-se nas sensações que os envolviam. No silêncio que se seguiu, com o suor ainda a adornar seus corpos entrelaçados, os olhares se encontraram mais uma vez, agora carregados não apenas de desejo, mas de uma conexão mais profunda e íntima.

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