Capitulo XXXII Quarta Temporada, Nos Bastidores da Noite

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Notas da Autora

Estou tentando colocar títulos nos capítulos, ainda é um processo lento,talvez alguns não tenham posteriormente, então por favor, não me julguem


As trevas da noite envolviam tudo, enquanto a lua escondia-se atrás das negras nuvens da noite, não se atrevendo a presenciar essa peça que em breve seria apenas outra Macbeth de Shakespeare.

– Droga,nós encurralaram!

Admitiu frustrado entre um suspiro e outro. 

Seu estado estava longe da digna e elegante imagem que era tão ressaltada entre os cavaleiros de Athena. 

Sua respiração era curta e rápida, seus sedosos cabelos pastel estavam sujos e embaraçados,uma gosma escura e viscosa sujava sua reluzente armadura dourada, e manchava seu rosto, sangue fluía de suas mãos.

A lama e a chuva constante,embaçavam sua visão,dificultando ver seus oponentes.

Unidas ao cansaço, faziam de seu corpo e armadura, um peso morto.

– Não precisava me falar, eu queria continuar já minha doce utopia. 


Respondeu sarcástico.

Seu estado era igual ou pior do que o outro, uma vez que,esteve constantemente usando o Olho de Orcus.

Ambos estavam de costas um com o outro. 

Ao redor de ambos entre as escuras e retorcidas árvores de aspectos macabros, grotescas criaturas de longos cabelos negros os cercavam.


– Isso não acaba nunca. 


            …………………………….



Em algum lugar no meio de uma clareira em uma floresta densa,encontrava-se as ruínas de uma velha catedral.


No centro, iluminada pela luz do luar,que adentrava pelo grande buraco no telhado. Sentada em uma velha poltrona,,frente a uma mesa de madeira, estava uma mulher vestida com um capuz preto que lhe ocultava a face.  



O velho salão da Catedral havia se tornado um grande ateliê,cheio de frascos,poções e ervas.


Sobre a mesa colocavam-se várias velas que mal iluminavam o lugar.


 A mulher velada franziu os lábios em desgosto, enquanto olhava para o lindo orbe cristalino.

 

Sob o véu seus olhos brilharam receosos, enquanto olhavam para o cristal,que por mais translúcido que fosse,não refletia sua imagem, mas sim,a de dois homens,trajando vestes douradas,lutando quase que desesperadamente contra hordas de criaturas humanoides.


Um suspiro frustrado escapou por seus lábios carmim.

– É uma pena.

Murmurou chateada, acariciando a bola de cristal,na qual,via-se os dourados escapando dos guhols. 


– Este era um excelente esconderijo,tão rico em miasma,ao mesmo tempo, recluso daqueles seres tão pedintes.


Resmungou,levantando-se e juntando suas coisas em uma bolsa, o breve movimento de sua capa revelou um tecido de linho vermelho muito fino, que lembrava as antigas vestes gregas.



– Tártaros! 


 Engasgou quando percebeu que, além da bola de cristal,o homem de cabelos azul escuro olhava diretamente para ela,através do orbe.


Filho das Estrelas Where stories live. Discover now