Capítulo V. Primeira Temporada

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Foi um pouco divertido ver a pequena Miho tentando pronunciar seu nome,e fofo como a forma que ela estudava as bochechas vermelhas quando não conseguia. 

Em seguida, alegando que,duas da manhã não era hora de crianças da idade deles estarem acordadas,e dar uma pequena palestra que ambos pareciam cansados de escutar.

 Ele acompanhou as crianças até o casarão, e acabou por confirmar suas suspeitas. 

Ambas as crianças eram órfãs, e o lugar que ele pensava ser uma capela, era na verdade um orfanato construído por um milionário. 

Assim que garantiu que os pequenos estavam dentro,ele voltou pro bosque,apenas para encontrar alguém. 

– Eu sabia que tinha dedo de vocês nisso. 

Comprovou, nenhum pouco surpreso ao ver um homem agachado do lado do corpo da Daemon.

Ele alto e muito bonito,de pele pálida, longos cabelos azul escuro,orelhas pontiagudas, e marcantes pontos sob o olho direito. 

No entanto, o que chamava atenção, eram seus afiados olhos roxos que mais pareciam vermelhos,olhos que revelavam tanto sua natureza divina quanto citônica,um Daemon.

 – Eu não tenho conhecimento ou interesse no que você fala ou pensa,eu vim buscar minha irmãzinha, isso é tudo. 

Declarou sem emoção, e com um movimento, sua mão atravessou o corpo, como se fosse bruma, e quando a puxou de volta, esta segurava um orbe roxo escuro que emitia uma fraca luz. 

O corpo, sem sua alma,se desvanece em pó,não deixando nada para trás. 

– Você estava assistindo tudo, foi muito rápido, mas eu percebi, você estava prestes a salvar a garota. 

Acusou severamente.

Ele havia percebido a presença do outro assim que lançou suas rosas.

– É muito cedo para uma guerra santa acontecer, e particularmente, do nosso lado,não há interesse, as guerras humanas são mais do que suficiente para nos satisfazer. 

Respondeu desinteressado dando as costas para o mortal.

– Escute bem cavaleiro de Athena, façam o que quiserem,lutem,se matem ou se amem,não é da nossa conta,nós lavamos nossas mãos. 

E com isso desapareceu,levando a alma de Athéa consigo. 

O cavaleiro, apenas balançou a cabeça, pelo menos havia alguns com bom senso do outro lado. 

Pensou consigo mesmo, antes de saltar para o telhado da capela do orfanato e se deitar,onde ficou até o nascer do sol,só para garantir que nada mais iria acontecer, além do mais, finalmente ele havia encontrado algo interessante

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De volta ao Porto. 

– Vejo que já resolveram tudo. 

Observou  mudando de assunto, ao que os outros três assumiram uma postura mais profissional. 

– Sim senhor, já embarcamos os prisioneiros e garantimos que não há riscos de fuga.

Relatou Khristós sério, não parecendo em nada o homem de algum momentos atrás. 

– o Anel de Nibelungo está seguro.

Filho das Estrelas Where stories live. Discover now