𝙋𝘼́𝙂𝙄𝙉𝘼 3!

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" olha, eu nunca pensei que isso algum dia aconteceria, mas agora eu não vivo sem meu diário. E como eu estou na enfermaria da escola e provavelmente não vou voltar 'pra casa tão cedo, então estou escrevendo mas notas do celular. (Não contem para o Sunoo e Heeseung, eles vão falar 'nos te avisamos e sua psicóloga tambem')

  Bom, eu realmente odeio meus pais, mas o resultado de uma fratura mas costelas foi um amigo que cuida de mim. De quem estou me referindo? Isso mesmo, a Jay.

  É galerinha, dessa vez meu diário vai ser curto, pois eu não quero que Jay me pergunte o que estou fazendo sendo que eu falei que só uma mandar uma mensagem. (Ele quer que eu descanse: sem telas, sem estresse, sem nada).

  Então é isso, amanhã (ou semana que vem, se Jay estivesse falando sério sobre eu passar uma semana em sua casa) eu transcrevo essa pequena nota para a terceira página de meu querido diário. "

  Guardei o diário e encarei Jay por um momento. Ele percebeu que eu não mais escrevia em meu celular. Sorriu e estendeu a mão, pedindo meu celular, mesmo que não tivesse dito nada. Revirei os olhos de brincadeira e, com um pequeno sorriso, entrego meu celular para as grandes mãos de Jay. As mãos que já estiveram em minha cintura. Meudeus Jungwon, para de ficar pensando nisso como um pré-adolescente no cio.

— Jay, não precisa ficar aqui. É sério. Pode ir com seus a...

— eu já disse que daqui eu não saio. — disse cruzando os braços como se fosse uma criança birrenta, logo, sentando-se pesadamente ao meu lado. — é, você vai ter que me aguentar por mais tempo. Que peninha.

— poxa, acho que agora que eu choro de verdade, isso se eu tiver lágrimas ainda. — rimos, mas falando sério, quem consegue chorar tanto em um só dia? Deus o livre. — eu gosto da sua presença, mas realmente pode ir.

  Na real, eu não queria que ele fosse. Ele estava me fazendo tão bem. Ele me trouxe, falou palavras gentis, cuidou de mim até agora. Eu não queria que ele fosse.

  E como todos nós já sabíamos, Jay não mecheu um dedo. Na real, mecheu sim. Mecheu seu corpo, deitando ao meu lado, olhando em meus olhos. Não disse nada, e não acho que deveria, apenas aquele momento já estava sendo bom o suficiente.

— ei, JayJay. — ele, que ainda me encarava nos olhos com um adorável biquinho em seus lábios, fez um sinal de aprovação, como um 'hm', mas mais suave. Como esse homem sexy consegue ser tão adorável? Ele parece um sonho.

gostei. — provavelmente eu estava com cara de ponto de interrogação, pois ele deu um sorrisinho e explicou. — gostei do seu apelidinho. JayJay. Parece uma criancinha falando. Fofo. — eu esrubeci de leve e desviei o olhar. — prossiga com o que estava falando, wonie.

— então, quando falou sobre eu dormir em sua casa, você estava falando sério?

— mais sério, impossivel. Eu só estou preocupado. Mas não precisa aceitar se não quiser, eu só insisto que não passe por problemas. Mas, novamente, se você não quiser...

— eu quero. — falei tão automaticamente que nem eu tinha parado para pensar em como ele reagiria e como eu soaria como um garoto desesperado que só quer ficar com ele 24/7. — quer dizer, Parece-me uma boa ideia. — virei para o lado oposto de onde Jay estava, ficando de costas. Apenas ouço uma risadinha anasalada e imagino que tenha passado a mão no cabelo.

— então eu te levo lá, gatinho.

  Logo, Jay inesperadamente coloca a sua mão em mim, como um abraço lateral. Surpreendido, não reagi, apenas senti um calor descomunal subir e se espalhar em meu rosto. E em outro lugar também. Mas, logo, percebo que, para meu constrangimento, ele estava apenas checando a bandagem de minha costela. Oops.

⊱˚𝙋𝘼𝙍𝙀𝙉𝙏𝙎 ♫  |  𝘫𝘢𝘺𝘸𝘰𝘯 Where stories live. Discover now