Com Amor, Eu Creio.

|FAVOR|

Olá queridas leitoras!*

Passando aqui para situá-las quanto à uma condição muito importante: a época em que a história se passa.

Essa história é situada em meados de 1950 ano importante para a criação de estados indianos e vários outros acontecimentos. Como o vigor da constituição Indiana para todo o país.

Portanto haverá certos tipos de tecnologia que não costuma haver em livros que se passam em séculos anteriores como um jato particular, telefone e afins.

Grata pela atenção de todas! Tenham uma ótima leitura!🥰

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— A coisa é o seguinte: eu estou procurando a minha mãe que desapareceu sem deixar rastros à exatos vinte e quatro anos.— Louis falava olhando para a própria sombra que refletia sobre a água do lago Sagar.— Depois de anos de procura descobri que tem grandes chances de essa pessoa ser a senhora.

Se ela fosse a minha mãe ela me reconheceria não é? E se ela não puder me reconhecer? Quero dizer eu mudei muito, estou cem vezes mais atlético e também mais bonito. Isso é um absurdo. Essa situação é absurda.

Louis passou as mãos pelos cabelos e com um suspiro os bagunçou.

— Noite difícil?— Lohan perguntou se aproximando dele.— Eu tomei a liberdade de avisar a doutora Carlota sobre o seu estado febril parecer ter piorado recentemente.

— Você é irritante sabia?— Louis o questionou com o maxilar travado.— Por acaso acha que é minha babá?

Lohan mostrou as mãos em sinal de rendição. O Duque acenou com a mão e saiu andando.

— Para onde o senhor vai?— O secretário indagou confuso.

— Nem pense em me seguir!— Louis gritou de volta em tom de ameaça.

O Duque deu uma volta pelos jardins e quando estava voltando para seus aposentos se encontrou com o Primeiro Ministro indiano.

— Alteza!— Ao contrário dele Sajeet parecia estar tendo uma ótima manhã.— Que dia mais auspicioso!

Louis se limitou a responder o cumprimento com um aceno de cabeça.

— Porque parece tão abatido?

— Não quero chateá-lo com assuntos fúnebres.— Louis deu um pequeno sorriso para ele.

— Considerando que ontem foi o dia do seu casamento, sua excelência não deveria estar pensando em tais assuntos.

— Já notei que o senhor é muito sagaz,— Louis deu uma risada curta e forçada.— então deve saber que eu estou morrendo.

— E não estamos todos?— Sajeet perguntou agora com uma expressão séria.— Eu soube que está de partida. Preciso falar sobre a situação dos prisioneiros.— Louis olhou para ele.— E também tenho um favor a pedir.

***

— Já estou com saudades de você!— Janna choramingou dando mais um abraço na irmã.

Mais tarde naquele dia a família real e alguns serviçais estavam reunidos no Fort Amer um anexo ao Palácio Man Singh Mahal para dar às despedidas ao comboio que partiria com a Princesa Janna e o Duque de Savoie em direção aos Alpes franceses.

— Princesa Janna.— A Rainha-consorte se aproximou da jovem parecendo ansiosa.

A princesa se voltou para ela e fez uma reverência. Saniya estendeu uma sacola de papel dourado na direção da recém-casada.