Não me contive em vagar meu olhar pelo o resto do seu corpo, analisando seu belo pescoço, admirando seus seios que continuavam com os mamilos enrijecido traçando caminho pela sua cintura, pernas, quadris e toda parte inferior.

Ela era linda pra caralho. Parecia ter sido desenhada.

Era ainda quase inacreditável que em meio a tantas discórdias e desentendimentos que aconteceu entre nós, de todo o orgulho dela colocado como uma parede entre a gente, nos encontrávamos nus na minha cama. Anelise realmente estava confiando em mim e não apenas de forma sexual, mesmo após o Theo ter feito tanto mal, ela parecia realmente que estava depositando sua confiança em mim e eu apenas queria agradá-la, eu queria que ela sentisse tudo e mais um pouco, queria que ela aproveitasse e que fosse minha.

Encarei seu rosto de novo percebendo logo suas bochechas com um tom mais corado e um pequeno sorriso se formando em seus lábios, parecendo tímida.

— Precisa ficar encarando assim? — ela disse desviando o olhar do meu.

— Por que? Você fica nervosa? — perguntei sussurrando na tentativa de provocá-la. Deslizei a ponta dos meus dedos pela sua barriga subindo bem lentamente enquanto fazia questão de encarar ela. A sua barriga se contraiu com cada toque, a cada deslize.

Não ia negar que eu gostava desse efeito que eu causava nela, fazendo-a se arrepiar, se instigar e fazer ela sentir qualquer adrenalina fora do mundo dos livros.

Meus dedos pararam em cima de um dos seus seios e não tive nenhum pudor em agarrar, massageando bem devagar, tirando um suspiro ansioso e desesperado da Anelise que fechou os olhos por alguns segundos antes de voltar sua atenção para mim. Me aproximei do seu rosto enquanto envolvia o mamilo com a ponta do dedo.

Ela lambeu os lábios e encarou a minha boca, ansiosa para um beijo. Eu, no entanto, arrastei meus lábios até seu pescoço depositando um beijo suave. Não demorou nada para que eu sentisse seus dedos se afundando em meus cabelos, eu levei a minha mão no outro seio, aproveitando a sensação da pele dela quente.

— Acho que eu vou ficar muito encrencada depois — ela murmurou com a voz frágil.

— Então vamos ter que aproveitar ainda mais o tempo que ainda resta — sussurrei próximo ao ouvido e um sorriso malicioso formou em seu rosto.

— Me beija — ela pediu com a voz baixa e sem nenhuma cerimônia, trilhei caminho do seu pescoço, mandíbula, bochecha, até chegar em sua boca. Comecei lentamente, encostando nossos lábios, sentindo a maciez da carne.

Meu corpo automaticamente se encontrava por cima do dela ao mesmo tempo mantendo um contato agradável e carinhoso em nossos lábios, sem pressa. Anelise, no entanto, parecia ansiosa, ela agarrou meu pescoço puxando meu corpo ainda mais em atrito com o seu, o que me fez colocar mais força sobre a cama para não esmaga-la com meu peso. Ela colocou a ponta da língua entre meus lábios, lambendo, pedindo passagem, assim como eu havia a ensinado.

E porra, ela estava ficando tão boa nisso.

As nossas línguas logo se encontraram, causando uma fricção tão excitante, esfregando tão bem que foi o suficiente para tirar um gemido baixo e agradável dela. A morena não hesitou em prender meu lábio, chupando e sugando para si com força. Eu gemi sentindo uma ereção se formando de novo, latejando por dentro.

Ela começou a levar o beijo para outro rumo, com mais urgência, com desespero e eu retribuía sem nem pensar, nossos lábios estavam literalmente sendo esmagados, imprensados um ao outro.

Anelise não queria me soltar, mas precisávamos recuperar o fôlego. Quando separamos nossas bocas ela sorriu mordendo o lábio, demonstrando a sua respiração descompassada. Aquele sorriso estava me matando.

Querido desconhecidoWhere stories live. Discover now