Anelise tem uma paixão platônica desde muito tempo por Theo e decide que irá conquista-lo. Passando o tempo mirabolando planos para sua conquista, a garota se vê criando um cara fake para poder causar ciúmes ao rapaz. Entretanto, não fazia ideia de...
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As férias se foram em um piscar de olhos, já estávamos no meio do mês de agosto, o que significava que eu tinha que encarar o penúltimo bimestre com muita coragem e responsabilidade. Me manter focada nos meus estudos era um passo a mais que eu queria dar, algumas matérias ainda estavam me dando certa dificuldade. E apesar de Apolo ter me oferecido ajuda para ensinar, eu recusei, não estava mais confiando em mim tão perto dele.
— Por que o senhor tá tão nervoso? — Encarei meu tio que estava andando de um lado para o outro enquanto digitava alguma coisa no celular. Ele estava inquieto demais, nunca tinha visto ele assim, mesmo quando tinha reuniões importantes do seu trabalho.
— Isso é porque um velho conhecido dele está vindo para cá. Ele é um chefe de cozinha muito importante e que adora vinhos, está interessado em conhecer a vinícola do Erick. — Minha tia explicou despreocupada — Ele é italiano e graças aos tempos de faculdade, o seu tio tem um certo vínculo com ele, se não, nem sabia da nossa existência — Ela sussurrou.
— Ele é muito exigente?
— Eu acho que não, seu tio que tá nervoso atoa.
— Estou apenas me organizando — Ele rebateu suspirando — Carlo tem um paladar muito refinado.
— Ele tem que ter um, certo? Ele é um chefe — brincou minha tia, lançando um olhar entediado para tio Erick — E é melhor você encontrar tempo para organizar nosso aniversário de casamento
— Fica tranquila, meu bem. Vou arranjar tempo para o aniversário e para outras coisinhas também — Ele depositou um beijo nos lábios dela e apesar do meu tio ter falado baixo, eu ainda consegui ouvir.
Outro irmão pra Flora?
Esmaguei os lábios com o pensamento repentino e respirei fundo tentando manter a postura.
— Espero que a Mabel possa vir — Minha tia desviou o assunto — Seria mais especial se minha irmã tivesse aqui.
— É — Eu mordi o lábio inferior e criando um pouco de esperança com a possibilidade da minha mãe viajar.
— Ah, Erick! — minha o chamou antes dele sair — Não se esqueça do baile beneficente que teremos que ir em Alma Damas. Tem que conseguir um smoking pra você.
— Tudo bem, não vou esquecer.
— Alma Damas? — questionei.
— É um local para eventos, super vitoriano e com jardins maravilhosos — minha tia respondeu — Inclusive, você e sua prima vão ter que procurar vestidos para irem também.
Eu arqueei a sobrancelha.
— Eu?
— Sim? Você é da família, querida. Todos vão estar lá.
Baile beneficente? Parecia ser bem formal.
O meu celular durante o dia começava a vibrar sem parar por conta de algumas mensagens e levantei as sobrancelhas surpresa quando vi que era notificação de que alguém havia me adicionado em um grupo.
