Cobra ao meu lado, atirou nos outros dois. Se aproximamos do vapor, com Edu atrás da gente, olhei pro imbecil a minha frente e disse.

Ret: Dá próxima vez tu espera meu sinal, caralho. Eu disse que não era pra atirar, tinha mais dois logo ali atrás. - Vociferei.

Xxx: Desculpa, patrão. - Abaixou a cabeça.

Ret: Dois nossos estão pedindo ajuda, escutou no rádio? Agora vai atrás dele. Que cuidamos desses aqui. - Mandei, e não demorou mais que segundos e ele já estava indo.

Edu: Temos que ser rápido e inteligentes, eles chegaram de surpresa e trouxe mais vapores do que esperamos. - Me olhou.

Cobra: Provavelmente, devem terem pedido ajuda. - Passou a mão no rosto. - Meus vapores já chegaram aqui, e estão ajudando os seus. Vamos vencer mais uma vez. - Dessa vez me olhou, mostrando que estava do meu lado.

Edu: Porra, tem mais ali. - Apontou atrás de nós e logo corremos para se esconder.

Ficamos em um canto que podíamos ver eles perfeitamente, Um dos vapor está procurando a gente. E essa distração deu um pouco de vantagem pra gente, e isso me fez se levantar e atirar na suas costas.

Rapidamente, atirei no outro, que caiu todo esfarrapado no chão. Seu sangue e de seu parceiro, jorrava no chão, molhando mais ainda.

Ret: Temos que pegar eles desprevenido. - Avisei, saíndo dali com eles, indo ajudar o Cabelinho e Deco.

(...)

Os vapores do morro vizinho estava diminuindo, alguns chegaram a ir embora, deixando a missão que seu dono havia dado. E outros, não tinha muita escapatória. Ou era eles ou a gente, e sendo o dono do morro, e eles os inimigos.  Não preciso nem responder, certo?

Cobra teve que se afastar de mim, e foi ajudar alguns dos seus vapores. E como já estava com o Cabelinho e o deco, mandei o Edu ir ajudá-lo também.

Estava encostado na parede perto de um dos beco da boca. De longe podia ver alguns dos vapores inimigos subir rapidamente, para a parte de cima do morro. Mirei bem, atirando certeiro na cabeça de um deles.

O que fizeram eles subirem mais rápidos as escadas, cabelinho e um dos vapores correram atrás dele e evitando que dois que estava já deitado no chão com a perna baleada. Atirei na cabeça de um e outro, finalmente os matando.

Deco: Eles estão fugindo, provavelmente não sobraram muito dos deles. - Falou ao meu lado, guardando o radinho.

Ret: Isso é bom. Assim eles ver que não estamos para brincadeiras, e que mais uma vez a gente deixou claro pra aquele infeliz que ele não vai conseguir o que quer.

Deco: Temos que subir.

Assenti correndo com ele logo atrás de mim, no caminho tivemos que matar alguns vapores. Não deixando subir mais para evitar mais mortes, principalmente porque tenho que deixar eles longe dos moradores daqui, o que é um pouco difícil.

Paramos no meio da escadaria quando avistamos um dos vapores sair de dentro de uma casa, ele segurava a força uma mulher. Ela chorava e pedia pra ele a deixar ir, tudo bem invadir meu morro e tals, eu posso lidar com isso. Agora mandar esses pau no cu mexer com as pessoas que tenho que proteger aqui no morro, já é demais não?

Se fosse outros donos do morro tenho a maior certeza que nem ligaria, afinal, pra alguns tudo que importa é droga, maconha e dinheiro. Só que aqui é diferente, faço as minhas próprias regras, sigo as regras que meu pai deixou. E se tudo tava indo bem assim, pra que mudar?

Deco: Porra! - Ele parecia assutado. Seus olhos estavam arregalados, até se tornarem raivosos.

Olhando bem a mulher a nossa frente era a irmã dele, e acho que seu ódio é completamente compreensivo.

Sem pensar, ele atirou na cara do homem quando nos olhou. A mulher caiu chorando e rapidamente Deco foi ao seu encontro.

Se não tivéssemos chegado, o que aconteceria? Provavelmente uma morte ou um estupro, ou talvez os dois.

Deco: Eu quero que você entre nessa porra e a feche bem, coloca algo que possa evitar que entre na casa. - Ele mandou, a encarando.

Xxx: Está bem! Toma cuidado. - Pediu, com a voz falha.

Assim que checamos que ela estava bem, saímos morro acima. Porém, meu radinho tocou, e era o cobra falando. Avisando que a onde ele estava, tudo estava tranquilo. Não havia mais vapores naquela parte.

Cabelinho disse a mesma coisa, e juro por Deus que isso me aliviou muito.

Xxx: Tentei tirar seu pai do morro, matando ele. Só que não deu certo, e o miserável morreu de infarte e passou a responsabilidade pra você. E sabe qual é a melhor parte nisso? Eu posso matar você e ficar com o morro.

Olhei rapidamente pra trás, um homem barbudo e com a aparência um pouco desgastada me olhava sorridente. Ele parecia feliz em como as coisas estava indo, a forma que apontava a arma em minha direção só deixava tudo claro.

A porra do homem que estava infernizando meu morro a dias. O dono do morro vizinho.

Muralha! Meu maior inimigo.

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Eu escrevo três Fanfics de morro e nunca fico satisfeita com as cenas de invasão.😭
O que acharam?
Votem, comentem e me sigam para mais.♥️

Crime perfeito - RetannaWhere stories live. Discover now