Capítulo 7 -> syémy.

316 64 32
                                    

Aslan

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Aslan

Aquele foi o dia mais sombrio da minha vida. No dia seguinte onde ela me mandou embora, da casa onde Dante a mantinha prisioneira. Eu voltei lá onde pude ver tudo que ele fez.

Empurrei a porta aberta, da sala da casa de Dante e pude ver o brilho vermelho refletindo no mármore branco do chão daquela sala. Recebi a notícia da sua morte, mas eu não quis acreditar, até mesmo os homens de Dante foram testemunhas da monstruosidade do que aconteceu. Mas eu não queria acreditar que ele foi capaz de tirá-la de mim assim.

Eu caminhei até os corpos dos vários homens da cosa nostra que estavam aqui, os pais dela já foram avisados e estão chegando.

Eu pedi para que me deixassem sozinho, conforme eles saiam, eu me aproximei da cena e congelei de tão forte que foi a dor que me assolou.
O chão estava coberto de sangue e ficou gravado em minha mente. Fios de cabelos loiros espalhados pelo mármore ao lado da poça de sangue um lençol que cobre seu corpo, mas nem isso impediu de me aproximar e segurar a mão fria pálida, o seu cheiro se mistura com o cheiro pujante de sangue. Ainda posso ouvir sua voz doce dizendo que me amava enquanto eu tomava seu corpo para mim. Ela era minha eu a faria feliz como nunca foi antes, o amor o mais puro e intenso amor é o que eu sentia por ela.

— Rebeca — me movi alguns passos mais perto me ajoelho segurando a sua mão. Eu queria arrancar meus olhos apenas para não vê-la nesse estado.

— Rebeca, amor por que fez isso porque?
Ela não reagiu. Ela estava morta. Morta. Meus olhos registraram a arma no chão e o estrago que a bala fez em sua cabeça. A vida se foi ela está morta, morta!

— Por que você não me deixou salvá-la, eu iria tirá-la dessa casa, porque Rebeca não confiou em mim!! — grito em meio ao meu pranto.

A dor é tão grande que sinto como se minha alma tivesse sido arrancada do meu corpo. Eu a abraço puxando-a para mim e choro cheio de culpa e dor.

— Eu deveria ter te protegido, eu deveria ter te salvado. Por que amor, por que você me deixou.
Minhas roupas encharcaram com seu sangue e tudo que pensava era que ela estava morta e a culpa era toda minha. Eu não a protegi...

Acordo assustado após mais um pesadelo com Rebeca, a dor ainda está aqui, abro os olhos e percebo que ainda é cedo, Anastasia está dormindo tranquila na cama me sento e esfrego o rosto com as mãos.

Pensei que os pesadelos já tinham acabado e que estava livre dessa sensação ruim que vem junto com eles.

Me levanto e olho novamente para minha esposa serena em seu sono, seus cabelos negros estão espalhados pela cama, as cobertas amontoadas no pé da cama já percebi que ela não gosta muito de cobertores. Se passaram duas semanas desde o teste de honra de Anastasia, os membros da máfia só falam disso, do quanto minha pequena esposa é feroz e da sorte que eu tenho ao tela. Eu não posso negar que ela é realmente perfeita, porém eu não a mereço não quando estou quebrado e meu coração pertence a outra, por isso que me mantenho afastado assim estou a protegendo de se machucar, não posso envolvê-la com aninha escuridão, mesmo que seja difícil eu preciso me manter longe, mesmo quando ela me cativa com sua inteligência astúcia, ela é divertida autêntica e mesmo machucada não consegue ficar parada, vive procurando coisas para fazer pela mansão e eu tenho que ficar brigando para que descanse, estar casado não é algo que eu imaginava, mas confesso que Anastasia não é uma mulher entediante na verdade ela me diverte com sua astúcia e provocações.

O Czar  - Aslan Peskov Castelaresi Where stories live. Discover now