Seguir em frente?

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Na terça-feira Dahyun acordou sentindo falta de algo e ela sabia que algo era aquele, não tinha como apagar os sentimentos bons, apesar de estarem por supervisão. Na noite anterior ela ligou para sua mãe, teve uma boa conversar e acredita que recebeu ótimos conselhos. Com certeza não se deve mergulhar profundamente em nenhuma tristeza e não era o que ela iria fazer. Sua mãe sabia como ela sentia em relação a outras pessoas, era uma ótima pessoa para lhe dizer o que fazer.

Então mesmo que ficar na superficial, se passar tempo demais em um rio de lamentação, você pode acabar se tornando amargurada. Ela queria ser respeitada, estava triste pela forma displicente de Momo, mas se concentraria em curar aquilo em si mesma antes que se tornasse uma parte fixa dela. Mesmo sentindo falta, era bom pensar longe, poder ver com mais clareza, ela esperava do fundo de seu coração que Momo também estivesse pensando.

– Você dormiu bem, Prejuízo? Acho que sim, já que roncou a noite toda. Acho que vou te expulsar do quarto. – Dahyun falou olhando para seu cachorro, ele apenas latiu como resposta é claro.

Ela arrumou tudo em sua casa, fez suas tarefas e foi para o pequeno jardim, ele estava crescendo bem, Dahyun fez de tudo para cuidar bem,  seguia todas as instruções e dicas que recebeu de Solar, naquele sábado sem falta ela faria sua primeira aula do curso de jardinagem, aquilo de alguma forma era o primeiro projeto dela naquela cidade, algo que ela começou lá. Era importante.

Enquanto isso Momo ia pegar seus suco no restaurante, ela precisava de mais um dia indo em um horário mais cedo, tinha medo de ver Dahyun e não se controlar, se conseguisse acalmar sua aflição, com certeza quando a visse poderia não fazer besteira. Ela também tomou uma decisão, no dia seguinte depois do trabalho ela faria uma visita que há muito não fazia, estava preparada, ou pelo menos tinha que encarar sua realidade.

Mas, para seu azar, viu Tzuyu assim que voltou para a prefeitura, aquela mulher só iria atrapalhar mais ainda sua vida, pois antes era obviamente chato ela no seu pé, afinal não demorou muito tempo depois que ela estivesse estabelecida na cidade, para ela começar a pensar que elas tinham ou iriam ter algo. Só que agora, Momo tinha alguém em sua vida, mesmo que ainda em uma situação complicada, ela considerava um futuro para elas e se Dahyun a visse com Tzuyu, poderia ter outras interpretações e nem mesmo Momo iria poder explicar o que realmente estava acontecendo.

– Momozinha, que maravilha lhe ver aqui hahahaha. – Tzuyu disse empolgada já se aproximando bastante.

– Eu trabalho aqui.

– Eu sei disso sua boninha, é que você não estava aqui quando cheguei, então pensei que realmente tinha ficando doente,  eu estava até pensando em ir lhe visitar... Mas, já que não estar podemos dar um abraço quentinho agora mesmo. – Tzuyu disse invadindo o espaço pessoal de Momo. Ela parecia não ligar para o local que estava.

Momo se desesperou, ela não gostava de pessoas a tocando e ainda mais que fosse alguém que ela não gostava. Seu coração começou a bater rápido, ela tinha que pensar em algo antes que Tzuyu fizer que o queria, afinal ela era assim. Seus olhos brilharam quando viu Moonbyul indo para sua sala. Então ela andou rápido se desviado da outra mulher e indo para atrás da prefeita.

– Não fuja de mim, Momozinha. Eu só quero um abraço. – Tzuyu achou até divertido o jeito de Momo fazer aquilo. – Bom dia prefeita, tudo em ordem com a cidade na minha ausência?

– Claro, mas sentimos muito a sua falta aqui. – Moonbyul não ia muito com a cara de Tzuyu, apesar de achar ela uma boa profissional, mas ela era um tanto soberba, sem falar que em seu cargo era bom que a ficasse bajulando para atrair recursos da madeireira e aquilo era muito chato. – O que faz aqui na prefeitura tão cedo?

Loteria - Dahmo - Twice. Where stories live. Discover now