Um bom domigo para se conhecer.

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Depois do café da manhã, Momo e Dahyun resolveram andar pela feirinha, na verdade foi mais como uma decisão só de Dahyun que Momo seguiu como ordem. O lugar estava com muitas barraquinhas, tinha um setor para comida, outra para venda de plantas,  um para artesanato e outro para variedade, tinha barraquinha de livros, cosméticos e várias outras coisas, como era na praça do centro da cidade, tinha bastante espaço e também as vendas tinham uma regra de preço limite.

A Prefeita Moonbyul pediu um minuto para poder dar um recado, usando o microfone do karaoke, falou o de praxe, primeiro todos os anúncios de segurança e organização, depois uma auto propaganda e enfim liberou as inscrições para quem quisesse cantar mostrando seu talento na música.

– Você canta? – Dahyun perguntou, ela esperou por alguma sinalização, mas Momo só ficou a encarando, aquilo era um pouco irritante as vezes. – Acho que não precisa realmente ser talentoso para se inscrever, não é? Talvez eu tente.

– Eu não faria isso se fosse você. – Momo falou e puxou Dahyun para uma barraca com entalhos de madeira e apontou para um. – Prejuízo.

Realmente, aquele pequeno entalho parecia mesmo com seu cachorrinho. Os pelos eram entalhados de um jeito que parecia mais lisos que o cachiadinhos característicos da raça dele, mas mesmo assim ainda era bem parecido,  ela iria comprar, mas antes que pudesse fazer o pedido, Momo já estava comprando.

– Pra presente. – Momo falou para o artesão.

Dahyun falou que iria compra, ela não tinha certeza se Momo daria o entalho para ela ou para o Prejuízo, mas mais uma vez Momo a ignorou e esperou atenta o artesão embrulhar em um pequeno pacote o cachorro entalhado. Pegou a sacola e começou a andar novamente.

– Toco violão. Canto quando toco, mas não sou muito boa. – Momo disse, suas bochechas ficaram vermelhas logo em seguida.

– Eu iria adorar ouvir, tenho certeza que deve tocar e cantar muito bem sim, só deve está sendo modesta... Vamos, quero ver as plantas, quero comprar algumas, para por na frente de casa e fazer um jardim.

Depois de quase uma hora pelo setor das plantas, Dahyun finalmente decidiu quais queria, comprou algumas mudas em uma barraca que também oferecia o serviço inicial de jardinagem, iriam plantar e explicar como cuidar. Ela descobriu que a dona da barraca era Solar, uma senhora muito simpática, na verdade não era tão mais velha que ela para chamá-la de senhora.

– Eu tenho uma floricultura em casa. Vendo as melhores mudas e flores da cidade, também dou curso aos fins de semanas de jardinagem se você se interessar lhe dou 15% de desconto. Amanhã quando eu foi a sua casa plantar as mudas pode me dar a repostas. – Solar falou tudo um pouco rápido, mas Dahyun conseguiu entender.

– Eu gostei muito da ideia na verdade. Posso lhe dar respostas agora, com certeza quero fazer este curso.

Ninguém lá sabia que Dahyun meio que tinha muito tempo livre, a história que contou era que tratava remotamente em casa com gerenciamento de vendas, até aquele momento ninguém pareceu suspeitar daquilo, era realmente plausível já que ela também disse que juntou suas economias para a mudança.

O seu grande projeto de escrever um livro estava muito devagar e ela não gostava tanto assim de ficar apenas esperando o tempo passar. Seria bom começar a ocupar seu tempo, ela não poderia apenas ler um livro atrás do outro, aquilo começava a ser cansativo.

– Então amanhã decidimos os detalhes, este é meu cartão, pode me ligar amanhã para marcar a hora que devo ir para plantas as mudas. – Solar falou e entregou um pequeno cartão a Dahyun.

As duas foram então para o setor de variedades, Dahyun parecia em uma loja de doces, se empolgou muito lá, parou em quase todas as barracas e comprou bastante coisas também, tudo parecia também bem feito ou interessante. Depois de um tempo Momo já estava bem casanda.

Loteria - Dahmo - Twice. Where stories live. Discover now