14º Cap- Nas memórias de Quirrell.

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No futuro, Audrey nunca conseguiria se lembrar de como conseguiu prestar seus exames enquanto esperava Voldemort entrar a qualquer instante pela porta. Contudo os dias foram se passando lentamente e não havia dúvidas de que Fofo continuava vivo e bem seguro no terceiro andar.

Fazia um calor de matar, principalmente na sala de provas escritas. Os alunos receberam penas encantadas por feitiços anticola.

Também houve as provas praticas. Snape deixou os alunos nervosos, bafejando em seus pescoços enquanto tentavam se lembrar de como fazer a poção do esquecimento. A Profa. Minerva observou-os transformarem um camundongo em uma caixa e tirou-os pontos quando a caixa tinha bigodes. O Prof. Flitwick os chamou a sala, um a um, para verificar se conseguiam fazer um abacaxi sapatear na mesa.

Audrey fez o seu melhor, e se destacou como sempre. Pansy achou que a mesma estava com uma crise nervosa por conta dos exames, já que ela não conseguia dormir, mas a verdade e que seu antigo pesadelo voltará para assombra-la e a manter acordada. Porém, agora, ele estava pior que nunca, já que antes não tinha a figura encapuzada que pingava sangue.

Provavelmente, era porque eles não tinham visto o que Audrey viu na floresta ou porque não tinham as sensações que ela não sabia decifrar, mas Draco, Pansy, Theo, Zabine, Crabbe, Goyle, Rony, Harry e Hermione não pareciam se preocupar com a pedra quanto ela. A lembrança de Voldemort sem dúvida os apavorava, mas eles não tinham suas visitas em sonhos como ela, e eles estavam tão ocupados com as revisões que não tinham tempo para pensar em Quirrell ou qualquer outro que queria roubar a pedra.

O último exame foi de história da Magia. Uma hora respondendo sobre velhos gagás que inventaram caldeirões automexíveis e estariam livres, livres por uma semana maravilhosa até saírem os resultados. Quando o fantasma do Prof. Binns mandou-os descansarem as penas e enrolarem os pergaminhos Audrey não pode deixar de dar vivas com os amigos.

- Não aguentava mais – reclamou Theo enquanto se reuniam com os numerosos alunos que saiam em direção aos jardins ensolarados.

- Para que vou querer saber sobre esses veio gagás que estão mortos? – Zabine retrucou enquanto se sentavam na grama embaixo de uma arvore.

- Para passar de ano – Pansy debocha e Zabine revira os olhos.

- Foi muito fácil – comentou Audrey -. Eu nem precisava ter aprendido o Código de Conduta do Lobisomem de 1637 e muito menos a revolta de Elfric, o Ambicioso.

Audrey gostava de repassar as provas depois, mas o outros diziam que isso os faziam se sentirem mal.

Ficaram por lá, na sombra sentindo a brisa em seus rostos enquanto olhavam Crabbe e Goyle fazerem cocegas nos tentáculos de uma lula, que tomava sol nas aguas rasas.

- Acabaram as revisões – suspirou Draco contente, esticando-se na grama. – Você pode ficar mais calma agora, ruivinha, temos uma semana para descobrirmos se nos demos mal – disse a Audrey -, não tem que se preocupar agora, princesa.

Audrey sentia uma preocupação angustiante em relação à Pedra Filosofal, uma inquietação que pesava em seu peito como um fardo insuportável. Era um misto de temor e responsabilidade, pois apenas ela estava ciente do perigo iminente. Seus pensamentos eram consumidos pela certeza de que Quirrell era o verdadeiro antagonista, enquanto Snape, para o restante do mundo, parecia ser o suspeito.

Audrey esfregava o peito frequentemente, como se tentasse aliviar a pressão emocional que a envolvia. Cada batida do coração parecia ecoar sua ansiedade, e seus gestos involuntários eram uma expressão física da carga emocional que carregava. Seus olhos, por vezes, denunciavam a tensão interna, revelando a urgência de proteger o segredo da Pedra Filosofal, mesmo que isso significasse enfrentar desafios desconhecidos.

𝓐𝓾𝓭𝓻𝓮𝔂  𝓢𝓷𝓪𝓹𝓮  𝓪𝓷𝓭  𝓽𝓱𝓮  𝓹𝓱𝓲𝓵𝓸𝓼𝓸𝓹𝓱𝓮𝓻'𝓼  𝓼𝓽𝓸𝓷𝓮.Where stories live. Discover now