Na extremidade da rua, a última loja se erguia, estreita e desprovida de atrativos. Letras de ouro, há muito descascadas, adornavam a porta proclamando: "Olivaras: Artesão de varinhas de qualidade desde 382 a.C." Uma única varinha repousava sobre almofadas púrpuras desvanecidas, capturada pela poeira que adornava a vitrine empoeirada. Um sininho, em algum lugar oculto, soou discretamente quando eles cruzaram o limiar. A loja revelou-se minúscula, quase vazia, com exceção de uma única cadeira alta e estreita onde Draco prontamente se acomodou.
Para Audrey, uma sensação peculiar tomou conta dela, como se estivesse prestes a adentrar uma biblioteca exclusiva e misteriosa. Ela conteve um turbilhão de perguntas recém-surgidas, permitindo que seus olhos explorassem os corredores da loja, repletos de milhares de caixas estreitas, organizadas com precisão até o teto. De alguma maneira inexplicável, um arrepio percorreu sua nuca, enquanto a poeira e o silêncio impregnavam o local com uma magia secreta.
— Boa-tarde — disse uma voz suave. Audrey se assustou, Draco também desviou ter se assustado, porque se ouviu um rangido alto e ele se levantou rapidamente da cadeira alta e estreita.
Havia um velho parado diante deles, os olhos azuis e muito claros brilhando como duas luas na penumbra da loja.
— Olá — disse Audrey sem jeito.
— Ah, sim... — disse. "Sim, sim. Achei que ia vê-la em breve, Srta. Snape" — não era uma pergunta — "você tem os olhos de sua mãe. Parece que foi ontem que ela esteve aqui, comprando a primeira varinha. Vinte e seis centímetros de comprimento, farfalhante, feito de salgueiro. Uma boa varinha para encantamentos."
O Sr. Olivaras chegou mais perto que ele e Audrey estavam encostando os narizes. Audrey viu-se refletida naqueles olhos.
— Já seu pai deu preferência a uma varinha de teixo 34 centímetros. Flexível, com núcleo de pena de fênix. Bom, quando digo que deu preferência, na realidade é a varinha que escolhe o bruxo, é claro.
O Sr. Olivaras desviou o olhar de Audrey e focou no loiro ao seu lado.
— Ah, Sr. Malfoy — exclamou ele —. Lembro-me da varinha de sua mãe, 38 centímetros de ébano escuro, seu núcleo e fibra cardíaca de coração de Dragão, ligeiramente flexível. Lembro-me da de seu pai também, 47, 72 centímetros de Olmo com núcleo de corda do coração do Dragão... — diz olhando nos olhos do garoto —, Sr. Malfoy, qual o braço da varinha?
— Braço direito, senhor — respondeu ele surpreso.
— E a Srta.?
— Direito, também, senhor.
— Estiquem os braços por favor, isso — ele mediu Malfoy e ela do ombro à cabeça, depois do pulso ao cotovelo, do ombro ao chão, do joelho à axila e ao redor da cabeça. Enquanto media, disse: "Toda varinha Olivaras tem o miolo feito de uma substância mágica, Sr. Malfoy e Srta. Snape. Usamos pelo de cauda de unicórnio, penas de fênix e cordas do coração de um dragão. Não há duas Varinhas Olivaras iguais, a não ser uma, está é uma rara exceção e ela só escolherá apenas um bruxo extremamente poderoso. É claro que os senhores jamais conseguiram bons resultados tão bons com a varinha de outro bruxo."
ČTEŠ
𝓐𝓾𝓭𝓻𝓮𝔂 𝓢𝓷𝓪𝓹𝓮 𝓪𝓷𝓭 𝓽𝓱𝓮 𝓹𝓱𝓲𝓵𝓸𝓼𝓸𝓹𝓱𝓮𝓻'𝓼 𝓼𝓽𝓸𝓷𝓮.
FanfikceEm um universo onde a magia transcende as páginas conhecidas da saga Potter, esta história reveladora mergulha nas sombras que envolvem a família mais célebre do mundo mágico. À medida que os véus do passado são erguidos, uma destemida protagonista...