26. 𝗣𝗔𝗜𝗡

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TW: SELF-HARM ATAQUE DE PÂNICO

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TW: SELF-HARM
ATAQUE DE PÂNICO

C L E M E N C E   C H A N T E L L E

Aquelas palavras que deixaram seus lábios me fizeram querer chorar pelo resto da minha vida e nunca parar, nunca. Eu estive tão apaixonada por ele, com a ideia que eu tinha ele e agora seu verdadeiro eu está finalmente saindo.

Um loiro vagabundo que não se importava com ninguém.

Eu fechei os olhos, sentindo o vento frio beijando minhas bochechas, enquanto olhava para a vista. Eu não dormi no meu quarto ontem, mas na varanda, não querendo encontrar os olhos de ninguém, e definitivamente não seus tons prateados. Estive chorando a noite toda e neste momento eu estava completamente entorpecida, não importa o quanto eu tentasse não deixar uma única lágrima rolar pelas minhas bochechas, não foi possível.

E neste momento, para mim, tudo isso era uma mentira.

Nosso relacionamento.

Que ele não se importava comigo, me usava pelo meu corpo e que não me amava, ele só precisava de mim para suas necessidades e agora que estou grávida, ele quer que eu faça um aborto.

— Clemence? — Uma voz chamava de dentro da sala de estar, mas eu não tinha energia para responder. — Clemen-

A porta da varanda se abriu e entrou Chris parecendo preocupado.

Mas assim que seus olhos azuis cristalinos pousaram nos meus, seu rosto empalideceu. — Querida, o que você está fazendo aqui? — Ele tremeu, tirando seu suéter amarelo antes de marchar em minha direção, onde eu estava deitada em um colchão com apenas um pequeno cobertor enrolado na minha cintura.

Ele me puxou pelos meus ombros e seus olhos se alargaram. — Seus lábios são azuis e todo o seu rosto está pálido. — Chris parecia que queria gritar comigo por fazer isso, pior ainda, me deu um tapa no rosto mas ele ficou calmo, colocando suéter em mim e o cheiro de canela e colônia forte encheu minhas narinas.

— Eu ouvi o que Draco disse ontem, mas essa não é uma razão pela qual você deveria dormir na varanda , seu bebê está sofrendo agora. — Chris falou roucamente, extremamente bravo.

— Vamos lá. Levante-se. — Ele exigiu ficando de pé, mas quando tentei, um grito escapou dos meus lábios enquanto sentia dor na parte inferior das costas. — Agora o bebê está punindo você...

Ele se ajoelhou, agarrou minhas coxas e envolveu minhas pernas em volta da minha cintura para que ele pudesse me segurar.

Enterrei minha cabeça na dobra do pescoço dele, vendo pontos pretos na minha frente, senti que estava prestes a desmaiar. — Chris, eu não sinto...

𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐒𝐒𝐎𝐑 𝐌𝐀𝐋𝐅𝐎𝐘 | Draco MalfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora