011' chapter eleven

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SE A VIDA já está ruim, acredite, o universo pode conspirar e transforma-la em um tornado de problemas. Certamente todos já havia estavam acostumados com zumbis correndo atrás de si, tentando a todo custo os agarrar com suas mãos podres.

Mas certamente não estavam acostumados com um revólver apontado em sua direção, prestes a levar um tiro. Que mundo irônico, não? Você sobreviveu dias no meio de um caos na humanidade, para então morrer com um tiro, na primeira briga que se envolve.

Briga talvez fosse um termo exagerado para se referir aquilo: era apenas uma discussão casual, que acarretou em um Jinyoung irritado, apontando seu revólver na direção de dois adolescentes que só tinham bastões duvidosos para se proteger.

— Mas que porra, cara! — Riki resmungou, os olhos ligeiramente projetados quando o objeto frio foi mirado em nossa direção.

— A gente não vai te deixar no meio do nada! — A garota engasgou, dizendo nervosamente.

Jinyoung definitivamente não queria saber, suas mãos estavam tremendo ao apontar a arma de fogo, ele riu sarcástico.

— Não vão? Mas foi isso que seu amigo quis dizer. — Ele apontou com a cabeça na direção de Riki, com uma expressão fria.

— Talvez porque foi o que eu quis dizer? — Ele respondeu friamente, imediatamente sendo repreendido com um tapa vindo da garota. — Eu não tô mentindo! Você também concordou com isso!

Seu tom carregava descontentamento, virando para encarar a figura feminina ao seu lado.

— Manda seu amiguinho calar a boca. — Riki revirou os olhos, engolindo em seco ao voltar a encarar a figura mais velha. — Vocês não vão me largar por aí, encontrar seja lá quem for…

Jinyoung ordenou, devidamente se levantando e encarando os jovens. Seu acesso de raiva definitivamente o afetou, ele não parecia brincar ao apenas tentar intimidar os sobreviventes.

Sooyoung congelou, seguindo seus passos e se colocando de pé na tentativa de ficar na mesma altura, Riki também seguiu, imediatamente se levantando com as mãos levantadas para cima.

— Tudo bem, entendemos cara… — Riki garantiu, dessa vez mais sério e sem parecer desafiar a morte em cada minuto que passa.
Ele atentamente olhava os homem, captando o exato momento em que um sangue escuro escorreu de seu nariz. — Que merda é essa?

Sua voz carregava horror quando apontou para o nariz do mais velho. Jinyoung abaixou a arma, ainda a mantendo em mãos quando sua direita tateou o nariz, se sujando com o tom carmim.

Nem mesmo o inferno seria cruel o suficiente para narrar o que se segui a seguir, a visão definitivamente parecia ter vindo dos piores pesadelos quando um soluço engasgado saiu dele, sua arma escorregou de suas mãos e caiu no meio de seus equipamentos.

— O que é isso? — Ele murmurou, à medida que mais sangue escorresse de seu nariz e pingasse no chão empoeirado do galpão.

Alguns estalos foi ouvido, Jinyoung caiu de joelhos no chão. Seu corpo tremia de forma anormal, nem ele e muito menos os sobreviventes sabiam o que aquilo significava. Riki agarrou sua barra de metal, imediatamente puxando Sooyoung para longe do homem, em passos atordoados e cheio de medo.

O bastão de madeira, estava nas mãos trêmulas da garota, quando o show de horrores finalmente começou. Um estalo foi ouvido no meio do silêncio cruel, acompanhado de praguejos indescritíveis que saíam da boca do homem.

Sua face estava coberta de sangue, uma enxurrada em tons de carmesim ao preto escorria em um caminho permanente entre seu nariz, boca e queixo. A coloração do sangue estava bem mais escura que o normal, contratando com algumas veias que inesperadamente surgiam pelo rosto, marcando sua presença.

Outro estalo, Jinyoung se contorceu no chão, gritando de dor ao se apoiar em suas mãos, ainda de joelhos.

— Você foi mordido?! — Riki acusou, seu bastão já estava pronto para se proteger. Ele encarava horrorizado o homem a sua frente.

— Não… — Jinyoung gaguejou, seus membros tremiam quando ele procurava palavras — Eu saberia se tivesse sido!

Último estalo, o mais alto de todos e também o que parecia ser seus ossos se quebrando ao meio. Um grito medonho saiu de seus lábios quando Jinyoung — ou seja lá o que se apossou de seu corpo — caiu totalmente imóvel no chão, se contorcendo em posições inimagináveis para o corpo humano.

— Ele morreu? — Sooyoung gaguejou, confusa ao ver o espetáculo horrendo acabar em minutos.

Riki acenou confuso, sem coragem o suficiente para se aproximar e averiguar o que um dia foi um humano. A garota engoliu em seco, torcendo o nariz quando um cheiro podrido de sangue invadiu suas narinas.

O inferno parecia ter se acalmado quando um silêncio caiu no galpão, nem um dos dois sobreviventes sabiam como reagir quando simplesmente viram o corpo de Jinyoung caído na chão. Os minutos pareciam uma eternidade, ambos se olhavam atordoados e horrorizados. Mal sabiam o que vinham a seguir.

Um gemido foi ouvido, mas não aqueles que eram ouvidos nas ruas, que vagavam incessantemente. Não, aquele foi bem mais alto e forte, suficiente para aterrorizar seus piores medos. Parecia ser um rugido, ecoando por todo o lugar.

A figura se contorceu no chão, seus músculos tremiam como nunca a medida que barulhos de ossos se quebrando eram ouvidos. Uma movimentação foi captada quando o corpo rapidamente se virou, ainda deitada ele se posicionou de uma forma que os adolescentes juram só ter visto no filme Exorcista.

Sooyoung abriu a boca em horror, guardando a imagem traumática do que um dia ela chamou de “Jinyoung”. A criatura, se colocou de bruços novamente, saltando de uma forma animalesca na direção dos sobreviventes.

Riki congelou, agarrando sua barra com força, ele acertou a criatura em seu rosto, a mandando para longe. Sooyoung também não ficou para trás, correndo e atingindo a barriga do monstro com seu bastão, o perfurando.

— Riki! — Ela gritou aterrorizada, vendo a ponta afiada de sua arma perfurar o corpo do zumbi, mas não o fazendo parar.

A criatura possuía uma força quase desconhecida, até momento nenhum zumbi havia sido tão brutal e forte. Jinyoung se debatia no chão, um líquido viscoso e sujo escorria de sua boca.

Que os céus tivessem misericórdia naquele dia. Ou então os dois sobreviventes não haveriam mais vida para terminar de contar essa história.

[⚠️]

Oi sobreviventes!

Milagrosamente eu atualizei rápido, o q é literalmente um choque pra mim (diga-se, eu consegui passar de mil palavras e não estou com peso na consciência por escrever um capítulo "pequeno"). Eu apaguei o final do capítulo, pq não sei, eu achei q ficou meio apressado?

Enfim, n tenho muito o q dizer, eu descobri q sou meio ruim escrevendo transformações de zumbis, msm q eu tenha assistido séries e filmes pra tentar reproduzir isso. Eu acho q estudei mais pra escrever isso do q para as minhas tarefas!

Bem, tchau sobreviventes! Tentem não morrer antes da minha volta, eu juro q vou tentar voltar!

STAY ALIVE - Nishimura Riki Where stories live. Discover now