𝐒𝐎𝐙𝐈𝐍𝐇𝐎𝐒 𝐍𝐀 𝐂𝐀𝐋𝐀𝐃𝐀 𝐃𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄:𝟎𝟔

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Han Seojun On

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Han Seojun On.

Estava cansado de ouvir a voz de Nali-hi reclamando na minha orelha, e me estressou ainda mais quando ela falou que preferiria fazer o trabalho com o Suho do que comigo. Naquele momento, perdi a cabeça completamente, deixei ela falando sozinha e entrei no hospital para visitar minha mãe. Ela era a única que me acalmava quando eu estava estressado. Ouvir sua voz e sentir seu carinho era tudo que eu precisava.

Já estava com muita coisa na cabeça; se tivesse grana, com certeza já teria pago o droga do irmão da Nali-hi. Tentei arranjar alguns empregos, mas não passei em alguns testes. O tratamento para a doença da minha mãe era caro, e toda vez que a visitava, ela fazia questão de me dar o melhor sorriso. Mesmo sendo difícil para ela, conseguia ver em seus olhos a sua dor, sentia apenas tocando em sua mão. Por isso, passar o maior tempo com minha mãe agora é minha maior prioridade. Afinal, não sabia quanto tempo lhe restava, e tinha medo de tirarem ela de mim de repente. Toda vez que a via, meus olhos lacrimejam, mas segurava meu choro para não assusta-la.

-Espero que você não esteja andando naquela moto.
minha mãe disse em um tom sério e brincalhona, e eu sorri acariciando sua mão.

-Eu não prometi à senhora que eu iria parar?
Assim que disse isso, minha mãe me deu um sorriso, o sorriso mais dócil que tinha lembrança de infância.

Eu tinha tanto medo de perdê-la; parecia que as horas se tornavam minutos e os minutos se tornavam segundos. Foi quando ela fechou os olhos, e sua mão se soltou da minha. Foi quando o aparelho de batimentos começou a fazer aquele maldito som, o som que todos ouviam quando um ente querido estava se partindo.

Naquela hora, eu me levantei, encarando-a. Não conseguia mais segurar meu choro; minhas lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto. Fechei meus olhos tentando me controlar. Foi quando senti um abraço quentinho, e ao encarar a pessoa que estava me abraçando, era ninguém mais, ninguém menos que Nali-hi. Naquele momento, eu estava fora de mim. A abracei de volta enquanto os médicos levavam a mãe para tentar salvá-la.

Apoiando meu queixo na cabeça de Nali-hi, quando me dei conta de quem estava abraçando, a afastei, limpando minhas lágrimas e voltando a ficar sério.

-O que está fazendo aqui?
perguntei a ela, sentando-me no sofá e apoiando meus cotovelos em minhas coxas, escondendo meu rosto com a mão. Não gostava que ninguém me visse nesse estado.

-Eu... te segui.
Nali-hi disse, sentando-se ao meu lado sem me encarar.

-Você é uma fuxiqueira.
comentei, passando a mão pelos meus cabelos, nervoso. Engolia minhas lágrimas, não queria chorar ainda mais em sua frente. Meu peito estava apertado de preocupação.

-Podemos deixar nossas diferenças de lado?!
ela disse, levantando-se do sofá com tudo, tirando minhas mãos que estavam cobrindo meu rosto. Ajoelhou-se na minha frente, ficando da minha altura.

-Só por uma noite? Sua mãe está lá dentro. Eu não a conheço, mas estou muito preocupada com ela. Afinal, essa dor eu não desejo nem para o meu pior inimigo, que no caso é você.
Nali-hi disse, segurando minhas mãos com um olhar de pena e preocupação.

-Eu vou te levar para casa. Seus pais devem estar preocupados.
eu disse, me levantando e pegando minha chave da moto do bolso da calça. Logo, a garota desviou o olhar, cruzando os braços e sentando no sofá novamente.

-Não se preocupe. Minha mãe, nessa altura, deve estar dormindo ou se embriagando por aí.
ela afirmou. Ao ouvir essas palavras, um nó se formou em minha garganta. Eu queria dizer algo sobre, mas decidi ficar quieto e me sentar ao lado dela, meio afastado.

Eu não parava de encarar a porta, esperando algum médico aparecer. Apoiei meu cotovelo no ombro do sofá, encostando minha cabeça, e sem perceber, caí no sono..

00:30 AM

Eu acordei, olhando para o lado, e deparei-me com Nali-hi dormindo no meu ombro. Ao encará-la, senti mil sensações diferentes; nunca alguém havia dormido no meu ombro antes, exceto o Suho, mas isso nem conta. Empurrei a cabeça da garota para o lado, dando leves batidinhas no meu ombro, e logo a observei ainda dormindo.


-Caramba, que sono pesado.
pensei comigo mesmo, levantando-me e tirando a parte de cima do meu uniforme. Deitei a garota no sofá, cobrindo-a com meu uniforme, e a encarei dormindo profundamente. Ela parecia realmente cansada.

Olhei para o quarto vazio, sentindo a falta da minha mãe ali. Pelo menos, ela estava fora de perigo, e agora o que me resta é esperar. O problema não é esperar; o problema é que só existem duas certezas: ou ela conseguiu sair dessa e voltará para mim, ou eu nunca mais a verei.

𝙒𝙝𝙮? 𝙈𝙀!-𝙏𝙧𝙪𝙚 𝙗𝙚𝙖𝙪𝙩𝙮Onde histórias criam vida. Descubra agora