Juntos e mais nada

2 1 0
                                    


No dia seguinte, Bely acordou animadíssima, iria passar o dia no posto com Viny, e o melhor, Sam estaria por lá, eles eram mais que parceiros, se conectavam de um jeito incrível.

- Bom dia! Vamos, tio Viny?

- Nossa, que animação! E o passeio?

- Foi muito bom, o Dom é um cara
incrível!

- Namoro à vista?

- Não sei, tio Viny, nem nos conhecemos direito.

- Está certa. Meu amor, onde está o
Loran?

- Ele saiu cedinho, disse que ia ver a reforma do apartamento.

- Achei que estivesse dormindo.

- Vamos, tio Viny, quero ver o Sam.

- Hoje ele nem vai trabalhar, até já
sei, fica doido quando você aparece
no posto. Olha a bagunça viu, Bely!

- Está bem, tio Viny. Podemos ir?

- Tchau, meu amor, amo você.

- Tchau, meu bem, tenha um bom dia.
Sem bagunça com o Sam, Bely.

- Prometo, mamãe.

E lá foram eles, um dia naquele posto enorme, era como se estivessem indo à um parque de diversões.
Ela já chegou gritando pelo amigo, que
de longe viu aquele cabelinho loiro.

- Bely! gritou Sam.

- Oi, vim passar o dia com você.

- Mentira!

- Os dois, comportem-se! E você, mocinho, tem muito trabalho, não fica correndo atrás da Bely.

- Eu nunca faço isso.

- Sério? Achei que fossem todas as vezes que ela vem aqui.

- Vem, Sam, vamos tomar café, nem comi em casa.

- Eu posso ir, Viny?

- Folgado! Vai logo e volta voando.

- Tio Viny, eu preciso contar umas coisinhas para ele, vai demorar um pouco.

- Já sei! Hoje ele tira folga.

- Eu vou voltar, Viny, pode me esperar.

Os dois saíram juntos. Bely estava nas suas costas, ele corria de tanta felicidade.

- Sam, se eu cair você vai se ver comigo!

- Alguma vez eu já te derrubei?

- Tenho cicatrizes. Quer vê-las?

- Éramos crianças, agora sou homem.

- Homem, onde? Se enxerga, Sam.

Ele desceu Bely de suas costas e
segurou firme nos seus braços.

- Acha que não sou homem?

- Me solta, Sam, tenho um monte de novidades para te contar.

- Sobre?

- O Dom.

- O que tem o Dom?

- Saímos ontem.

Ele soltou os braços de Bely, e a carinha de decepção era o reflexo da tristeza.

- Como assim?

- Vamos nos sentar, estou com fome, vou te contar tudo.

Sam ouvia sobre o encontro e o coração estava apertado. Ele olhava para Bely e nem acreditava como ela estava feliz.

Escolhas de uma vida Where stories live. Discover now