Capítulo 18.

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A porta do quarto se abriu e Jennie entrou no quarto de pijama, a olhei confusa e franzi a testa.

-Que foi? Até parece que viu um fantasma.

Jennie disse rindo e fechou a janela, acho que eu estava delirando, até eu preciso ir a psicóloga para ver se ela receita remédio para isso.

-Eu acho que vi.

Jennie correu para a cama como uma criança e se agarrou em mim.

-Não faz isso, eu tenho medo de fantasma.

Jennie resmungou se agarrando em mim, não pude deixar de rir e achar extremamente fofo o fato dela estar com medo, a abracei e deixei um beijo em sua testa.

-Eu cuido de você.

-Não brinca com essas coisas, Lalisa..

-Onde você estava?

-Fui tomar banho e comer, você estava em um sono tão pesado que nem notou, o que te acordou?

-Eu escutei um barulho e pensei que fosse você.

-Que estranho.. eu não fiz nenhum barulho por justamente estarem todos dormindo, todos menos o Taehyung, ele estava saindo e parecia estar acompanhado quando eu fui tomar banho.

-Deve ser as ômegas que ele pega, normal.

Jennie assentiu e sorriu pra mim, eu amava aquele sorriso dela, era a coisa mais linda do mundo, juntei nossos lábios e apoiei minha mão em seu rosto a mantendo perto.

Eu sabia que se eu não parasse naquele momentos as coisas iriam esquentar demais, desci minhas mãos pelo seu corpo e descansei minhas mãos em suas coxas e a apertei arrancando um gemido dos lábios de Jennie.

Era cedo ainda para parar, separei nossos lábios mas Jennie me puxou novamente e me pus encima dela, ela não estava no cio mas estava com uma espécie de luxúria se é assim que posso descrever.

-Para de ser safada, Jennie Kim, olha as horas.

-O que que tem?

-As pessoas querem dormir, meu anjo.

Me deitei encima dela e eu sabia que ela estava emburrada, mas me acomodei rindo e fechei meus olhos e não demorou muito para mim pegar no sono.

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Tive que sair cedo para resolver algumas coisas e só voltei na hora do almoço porque conseguiram me enrolar lá, prendi meu cabelo enquanto pisava dentro de casa, tirei minha jaqueta e a segurei enquanto seguia as vozes na sala da jantar.

-Senhorita, Lalisa?

Parei de andar e encarei Daisy, ela andou até mim e arrumou o vestido, ela trabalhava fora, ela fazia parte da minha equipe só que o trabalho dela era fora da casa.

-É bom te ver, Daisy.

-Eu digo o mesmo, você está tão bonita.

-Obrigada pelo elogio.

Disse e voltei a seguir para a sala de jantar, muitos estavam ali, Jennie estava sentada em seu lugar enquanto mexia no celular, toquei seu ombro e a vi largar o celular, ela me olhou e se inclinou deixando um beijo em minha bochecha.

-Pelo visto encontrou com a Daisy.

Rosé disse e assenti com a cabeça selando meus lábios com o de Jennie e fui para o meu lugar, Daisy se sentou no lugar vazio da mesa e Jennie a olhou com uma cara de poucos amigos, isso era estranho.

Bambam entrou na sala de jantar e colocou a arma no bolso, ele cumprimentou todos e se sentou, todos estavam ali, o almoço foi tranquilo, Daisy contava como era o trabalho fora e algumas vezes a pegava olhando pra mim.

Daisy não era uma alfa, ela e Jennie eram as únicas ômegas naquela mesa, quando ela iria direcionar uma frase a mim ela sempre abaixava o decote, o que era estranho, então ela fez de novo.

-Me empresta sua arma?

Jennie perguntou para Bambam, ele a entregou, Jennie não sabia mexer em uma arma, pelo menos era o que eu achava, ela mirou na direção de Daisy e atirou no vaso atrás dela.

-Se continuar agindo dessa forma, a próxima bala vai ser no meio da sua testa, sem vergonha.

Jennie entregou a arma de volta para o meu irmão e se levantou da cadeira, todos estavam impressionados ou chocados, Jennie sempre foi muito calma entre nós, ela sempre foi alto astral, então quer dizer que ela era o tipo de ômega ciumenta?

Segurei a mão dela, mas ela puxou a mão e saiu da sala de jantar.

-Deixa ela ir, Lisa.

Olhei para Daisy e Rosé riu.

-Vai brincando, Daisy, ela voltar aqui e te dar um tiro no meio da cara são 2 segundos.

Rosé disse rindo, me levantei da mesa e pedi licença, segui para fora da sala de jantar, Jennie não estava na sala, então subi as escadas e fui para o quarto mas nenhum sinal dela.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem pra ela.

-Jennie onde você se meteu?

Me sentei em sua cama e soltei um riso baixo, foi fofo de qualquer forma, mas eu espero que o próximo tiro não seja em mim.

Escutei o barulho no banheiro e a vi sair, ela não estava com uma feição muito agradável, ela respirou fundo e mexeu nas gavetas.

-O que foi aquilo?

-Aquilo o que?

-Você sabe muito bem do que eu estou falando.

-Não sei não, sobre o que está falando?

Me levantei da cama e agarrei a cintura dela a levantando do chão.

-Você ficou com ciúmes, Jennie?

-Não, por que eu ficaria?

A coloquei deitada na cama e a abracei por trás mesmo que ela tentasse se soltar diversas vezes, levei minha mão até a barriga dela e fiz cócegas nela, ela ria incontrolavelmente.

-Okay, eu admito, eu fiquei com ciúmes, com raiva, querendo voar no pescoço dela, tudo de negativo.

-Eu só tenho olhos pra você, olhos de gato.

Deixei um beijo em seu pescoço e pude ver os pelos dela se arrepiarem.

-Ela estava quase ficando pelada naquela mesa, você viu?

Ela se virou e me encarou e fiquei na dúvida se respondia a verdade ou mentia, Jennie tinha um olhar sério, soltei uma risada e neguei.

-Você viu sim, sua mentirosa.

Jennie subiu em meu colo e segurei suas mãos para ela não me estapear.

-Escute aqui, se dar moral pra ela eu arranco o seu pau fora.

-É mesmo, gatinha?

A provoquei e soltei as mãos dela.

-E como pretende fazer isso?

-Enquanto você estiver tomando banho, corto com uma tesoura cega pra a dor ser duas vezes maior.

-E por que você faria isso?

-Porque eu amo você, e não vou aceitar que você não seja totalmente minha.

Jennie disse e aquilo me pegou de surpresa, eu não esperava.

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Continua..

X - Jenlisa ABO. Where stories live. Discover now