Capítulo 8.

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Não vi Lalisa durante o jantar também e no fundo eu estou sentindo a falta dela, e isso era estranho, passei na porta de seu quarto e seu cheiro estava ali, fui até o meu quarto e peguei minha roupa para tomar banho.

Talvez ela estivesse me evitando, eu não sei, não consigo dizer ao certo como estou me sentindo diante disso, liguei o chuveiro e foquei apenas no meu banho.

Eu prefiro me trocar no banheiro, assim não corro o risco de pegar frio se eu sair apenas de toalha, penteei meu cabelo e arrumei minha franja, andei até o meu quarto e me joguei na cama.

Mas eu me senti gelada, até pensei que era o vento frio que estava me fazendo me sentir assim, me levantei e fechei a janela, voltei para cama e me enfiei debaixo da coberta mas nada adiantava, ainda estava com frio.

Passei a madrugada assim, eu dormia em alguns momentos mas sempre acordava para mudar de posição, me sentei na cama e toquei minha testa, eu estava suando.

Peguei uma pano e troquei minha roupa, coloquei uma roupa mais quente e sai do quarto, não me importei se ela ficaria brava ou não, entrei no quarto de Lalisa e ela estava dormindo, fechei a porta atrás de mim e me deitei ao lado dela.

Apoiei minha cabeça em seu peito e fechei meus olhos, senti que ela acordou mas não ousou se mover.

-Teve outro pesadelo?

-Não.. eu apenas estou com frio.

Bocejei, Lalisa levou a mão até minha testa e meu pescoço para medir minha temperatura e ficou quieta.

-Você está quente, Jennie, vou buscar um remédio pra febre.

Ela tentou se afastar mas a puxei para perto.

-Eu não preciso disso.. apenas fique aqui.

Pisquei algumas vezes e senti seus braços rodearem minha cintura me mantendo perto dela, a mão de Lalisa que estava vaga ela pegou o celular e mandou mensagem para alguém.

Ela guardou o celular e deixou um carinho em meu cabelo, a porta minutos depois foi aberta, era Rosé eu reconheci ela pelo cheiro dela.

-Eu espero que seja uma emergência mesmo.

Ela me analisou de cima a baixo e puxou meus braços pra mim me sentar na cama, ela tocou minha testa e negou com a cabeça.

Lalisa pegou o remédio que estava na mão de Rosé e me entregou, o engoli em seco e me deitei novamente.

-As vezes é passageiro ou outra coisa que não vem ao caso, mas relaxa, se quiser eu deixo ela no meu quarto caso for a outra coisa.

-Que outra coisa?

-Cio, eles ficam meio doentes antes precisando de contato físico, com febre, todos invulneráveis.

-Quando ela dormir você leva ela daqui.

-Me manda mensagem que eu venho buscar ela.

Puxei Lalisa novamente para perto e meus olhos pesaram, o corpo dela estava quente e isso me deixava acolhida, fechei meus olhos e acabei pegando no sono.

{...}

Notei que não estava no quarto dela, sai da cama e andei até a porta, tentei abrir mais estava trancada por fora, aquilo me deixou frustada, tirei aquele moletom do meu corpo porque estava quente demais.

Eu estava suando, mas o que era mais estranho, era como meu órgão doía, me deitei no chão e levei minhas mãos até o meio das minhas pernas tentando me aliviar daquela dor.

-Jennie, você está bem?

Era a voz de Lalisa do outro lado da porta, choraminguei pelo fato de os meus próprio dedos não estarem me aliviando.

-Me tira daqui..

-O que você está sentindo?

Ela tentando conversar comigo, mas eu não queria conversar, seu cheiro estava mais atrativo, eu precisava dela ali comigo.

-Só me tira daqui.

Bati na porta desesperada, eu precisava sair dali.

-Por que prenderam ela?

Escutei o barulho da chave sendo girada e tentei abrir a porta mas a puxaram.

-Ai meu Deus.

-Eu disse para esvaziarem a casa, vai logo.

Lalisa disse bem autoritária pra ela e a garota se afastou dali, a chave foi virada novamente e me sentei ali.

-Eu sei que você quer entrar aqui.

Disse pra ela e pude ouvir sua respiração pesar, a única forma do meu cheiro ficar dentro do quarto, era quando a porta estivesse trancada, aquela não era uma porta comum.

Me levantei do chão e andei até a janela, destravei a janela e me sentei ali, fiquei em silêncio mas havia um plano certo para aquilo.

Acenei para Minnie quando ela passou pela porta, ela correu para dentro do carro e eu ri.

-Lalisa, não seja tão malvada, me tire daqui.

O barulho da chave virando se fez presente e duas ômegas entraram e fecharam a porta, elas andaram até a janela e a fecharam, passei por elas, elas tentaram me segurar, mas eu precisava sair daquele quarto, abri a porta e sai do quarto.

Lalisa não estava ali, então segui seu cheiro por toda a casa, ela estava de costas se olhando no espelho depois de lavar o rosto, a abracei por trás e encostei minha cabeça em suas costas.

-Você não deveria ter saído daquele quarto, Jennie.

-Me dê meus remédios e eu vou voltar a dormir e você não vai precisar fazer nada comigo, caso o contrário eu vou sofrer lá dentro até desmaiar.

Passei minhas unhas por cima da regata dela, ela segurou minha mão e a soltei, me sentei encima da pia de frente pra ela e a encarei.

-Eu só preciso de um pouco, um pouco é o suficiente pra mim.

Passei minhas pernas envolta da cintura dela e eu sabia que quanto mais próxima eu ficava, mais difícil era pra ela resistir a mim, seu rosto se aproximou de meu pescoço e ela inalou meu cheiro, uma de suas mãos foram para a minha coxa e apertaram.

-Eu não posso fazer isso.

Ela disse mas seu corpo dava outros sinais, ela afastou o rosto do meu pescoço e me olhou, mas antes dela dizer algo eu a beijei, nossos corpos estavam completamente juntos sem nenhum espaço para manter distância.

As mãos dela agarraram meu quadril me tirando de cima da pia e ela me manteve em seu colo enquanto saia dali.

-Não me culpe por isso depois.

{...}

Continua..

X - Jenlisa ABO. Where stories live. Discover now