Capítulo 2 • Uma Vida Salva

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Decido me aproximar mais daquele beco escuro, será se é o que eu penso? Só pode ser alguém machucado, não posso simplesmente virar as costas e ir embora, preciso ajudar essa pessoa. Avisto um homem no chão todo ensanguentado, olho aquela cena e fico sem saber o que fazer por um tempo. Até que decido falar alguma coisa.

-Adjussi? Tudo bem? Consegue me ouvir?

Estou ao seu lado, ele está quase inconsciente, confuso e agitado, devido a dor, está com muita perda de sangue. Pego uma blusa na minha bolsa e pressiono na ferida em seu abdomen. Pego em sua mão e peço para ele segurar a tecido.

-Adjussi segura aqui com força, eu já volto tá?

Pelo amor de Deus, não morre, pensei em voz alta. Ele segura em minha mão.

-Eu voltarei.

Tirei a mão dele da minha e coloquei de volta no tecido para que ele possa precionar o local. Fui até a farmácia mais próxima que encontrei para comprar alguns coisas que precisaria para ajudá-lo. Fui e voltei correndo, comprei o que achei necessário, ou talvez até mais do que o necessário. Coloco as coisas ao seu lado, abro toda a sua blusa, e começo a limpar a ferida e cuidar dela, realizei o curativo necessário. Ele gemia de dor o tempo todo, e depois desmaiou, mas eu precisava terminar tudo. Estou bem nervosa, um homem que levou uma facada no meio do bairro de Seodaemungu, é meio estranho, mas só quero que esse adjussi fique bem logo.

Quando terminei tudo, o local estava com bastante sangue, inclusive minhas mãos e roupas. Não tinha reparado muito bem antes, devido ao nervosismo, mas no lado esquerdo do seu peito tinha uma tatuagem, duas cobras, o que aquilo significava? Quem é esse homem em minha frente desacordado? Enfim, me tiro dos pensamentos, só quero sair dali.

Terminei de fazer o possível que consegui para ajudá-lo, eu tive umas aulas durante o ensino médio sobre primeiros socorros, então acho que fiz o certo ali naquele momento, naquela situação, só espero que esse adjussi não morra. Quando me apronto para ir embora, dois carros pararam no local bem na minha frente e saem varios homens de ternos pretos e rodeiam o local. Um deles que aparenta ter minha idade, com o olhar frio olha para o homem desacordado e depois para mim. Que arrepio! Os outros homens de preto pegam o adjussi e o colocam no carro. Enquanto isso, ficamos parados olhando um no olho do outro em centímetros de distância.

-Você que cuidou do 대표님?(dephyonim/presidente/CEO).

Fiquei em silêncio.

-Foi você né, que salvou ele?

Disse aquele homem frio. Respondi que sim. Ele me puxou pelos braços na tentativa de me colocar no carro, consigo soltar meu braço de suas mãos e dar um soco nele, sim dei um soco nele. Porquê? Ele ficou muito bravo, me puxou com mais força e conseguiu me colocar no carro ao lado do adjussi. Olhou-me nos meus olhos e disse para eu cuidar do presidente, e se acontecesse algo com ele eu morreria.

Estamos no banco de trás do carro, não faço a mínima ideia para aonde vão me levar. O adjussi estava com a cabeça em meu colo, suando, pálido e me parece que sua ferida abriu, fui verificar seu pulso e estava bem fraco, com certeza por causa do tanto que sangue que ele perdeu anteriormente.

-Rápido! Vão mais rápido! Se não, ele pode morrer a qualquer momento!

Falei em desespero, não quero morrer, ainda mais por esses gangsters.

Taeju

Encontro o presidente no chão todo machucado e uma mulher cuidando de seus ferimentos. Quem é ela? O que ela está fazendo alí? Ela saí do local com pressa e com as roupas sujas de sangue e para bem na minha frente, estou a centímetros de distância de seu rosto. Imagino que ela saiba cuidar bem de uma pessoa. Ela precisa vir conosco, não posso deixar ele morrer, sem ele somos nada, toda a nossa Organização morre, Dongcheon morre.

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