capítulo 14

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apos sua fala aparece imagens na mente de Clary como um sonho uma imagem de duas crianças ruivas rindo e correndo animadas pelos corredores, escapando das mãos dos pais que tentavam alcançá-las.

--Vocês eram tão lindos quando crianças, Clary, não que ainda não sejam, é claro. -- a senhora  fala

Clary fica assustada e antes que possa perguntar o que está acontecendo, é interrompida novamente.

--Shii, vamos, querida. Vamos ver como você despertou. - a senhora fala

ainda na mente de clary de repente, para arruinar a felicidade da família Ashford, algo derruba a porta da casa onde moravam.

--Entrem no quarto e não saiam de lá! -O pai da família fala com urgência enquanto empunha uma espada e se dirige ao barulho. mas De repente...

AHHHH!

Fred Ashford é arremessado violentamente em cima da mesa da cozinha.  foi tão forte que a madeira estremece sob o impacto. Alec, o filho teimoso, escapa dos braços de sua mãe e agarra a faca com a qual treinava. Corajosamente, ele corre em direção à figura que machucou seu pai. Ele pensava ser um ladrão, mas não era. Era um espectro faminto.

O garoto enfrenta o espectro com determinação, mas o medo começa a dominá-lo à medida que percebe a força e a ameaça que enfrenta.

Alec cai no chão, assustado, enquanto o espectro se aproxima cada vez mais...

Emma ashford, a mãe dos garotos uma mulher destemida de cabelos ruivos e olhos verdes, enfrentava o monstruoso espectro com uma adaga prateada brilhante em suas mãos,

No entanto, em um momento de descuido, o monstro conseguiu morder Emma em seu braço, fazendo com que ela soltasse um grito de dor. Alec, estava petrificado pelo medo, incapaz de se mover ou reagir.

Clary, a irmã de Alec, não suportando ver seu irmão em perigo iminente, estendeu a mão em sua direção e gritou com todas as suas forças. Um feixe de energia misteriosa emanou de suas mãos, enviando uma onda de choque.

então uma espada oculta no topo do armário da sala caiu com um estrondo na cabeça do monstro, desorientando-o por alguns preciosos segundos. A espada era antiga e reluzente, com inscrições místicas gravadas em sua lâmina afiada.

--feitiço de probabilidade? é garota você é boa - diz a senhora tirando sua mão da testa de Clary

Clary, ainda atordoada, sente uma mão suave em sua testa, retirando-a lentamente de seu transe. Ela afasta-se abruptamente, negando ser uma bruxa, insistindo que nunca aprendeu magia.

A senhora solta uma risada sarcástica e empurra Clary contra a parede. Em um piscar de olhos, o ambiente ao redor se transforma em um quarto completamente escuro, com apenas uma cama na qual Clary estava deitada. Ela se levanta, confusa e assustada.

Uma voz familiar ressoa no silêncio do quarto sombrio a voz de Henry. "Eu te amo, Clary", diz ele com tristeza na suas palavras, "mas tenho que ir ao Mar de Monstros. Você precisa entender isso."

Clary grita desesperadamente, tapando os ouvidos e chorando. A dor e o desespero tomam conta dela enquanto suplica para que tudo pare, pois já não suporta mais essa situação.

Clary, com o coração acelerado, se vê envolvida em um pesadelo cada vez mais surreal. A voz sinistra continua ecoando em seus ouvidos enquanto ela é arrastada para baixo da cama por uma força invisível. Ela luta com todas as suas forças, mas é inútil  contra o poder desconhecido que a arrasta para um abismo sombrio.

agora a garota se vê submersa no mar negro, Clary luta para manter a calma enquanto sua cabeça emerge de cabeça para baixo. Ela olha para o céu e seu reflexo distorcido a encara de volta. Com um toque trêmulo, ela é engolida por uma abertura na água e se encontra em uma caverna misteriosa.

A luz fraca que emana da caverna oferece uma visão incerta do ambiente ao redor. Clary sente o medo
enquanto corre em direção à luz, desesperada para escapar desse pesadelo. Seus pés descalços batem contra o chão úmido e escorregadio, enquanto os sons sinistros das sombras parecem sussurrar seu nome.

Finalmente, Clary emerge do outro lado da caverna e se encontra no lugar de antes, no início da floresta, no reino de norte profundo

Olhando para trás, percebe que não há vestígios da senhora ou da casa assustadora que a atormentou momentos antes. Era como se tudo fosse apenas uma ilusão terrível, Mas as coisas da qual a senhora a tinha dado ainda estavam com ela

Com a respiração ofegante e as lágrimas ainda escorrendo pelo rosto, Clary sente um alívio por aquilo ter finamente acabado. No entanto, sua mente ainda está cheia de perguntas e medos. Enquanto se aproxima de uma árvore solitária, ela percebe palavras escritas em sua casca desgastada.

Emília Ashford
Nasceu: desconhecido - morreu: no ano 3.500

Um arrepio percorre a espinha de Clary ao entender que era um túmulo e que esteve interagindo com o espírito de Emília Ashford durante toda esse tempo aterrorizante.

--minha ancestral! faz 5 mil anos que ela morreu- clary fala com uma mistura de medo e tristeza em sua voz

ela começa a correr para sair dali mas para ao ouvir uma voz sussurrando "ele está acordando salve-os garota" mas quando clary vira se procurando não ah ninguém ali

então  Com o coração pesado, ela corre em direção ao cavalo que roubou, e decide voltar para o hotel da qual estava hospedada. Ainda abalada e confusa.

GUARDIÕES dos dez reinos Where stories live. Discover now