GUARDIÕES dos dez reinos

capítulo 16

alguns dias depois de draginirr chegar a tempest e Após a confusão que esteve no bar, Ondine recobra a consciência em um quarto desconhecido. Ao seu lado está uma garota estranha de cabelos brancos e, no canto do quarto, Henry está ocupado com alguma coisa, sem perceber que Ondine acordou. A lembrança de que a garota de cabelos brancos estava ao lado de Henry desperta a ira em Ondine, que começa a sufocar Virella com raiva. Virella se debate na cama, tentando empurrar Ondine para se libertar.

Henry, que estava sentado em cima de um barril, observa a cena e decide intervir. Ele se levanta e se aproxima das duas garotas, dando um peteleco no nariz de Ondine.

--Opa, opa! Garotas más não ganham biscoito -diz Henry com os braços cruzados e encarando as duas.

Ondine, agora gritando, tenta fugir e corre em direção à porta do quarto, mas percebe que está trancada. Desesperada, ela começa a chorar. Syra, que estava ao lado observando a situação, resmunga:

--Não acha que está muito cedo para fazerem uma bagunça?- syra pergunta

--Qual é o seu problema, garota? -Virella pergunta se levantando brava e encarando Ondine

Henry, com olheiras evidentes, reclamava de não ter conseguido dormir ainda.

--Você nunca consegue, não é mesmo? - Syra
comenta ironicamente sobre a falta de sono constante de Henry.

Virella, ainda meio sonolenta, tentava entender o que estava acontecendo e o por que ela acordou naquele lugar.

Enquanto virella buscava respostas, Ondine interrompeu em um choro desesperado, pedindo socorro como se estivesse enlouquecida. Seus gritos ecoaram pelo quarto.

--essa garota é maluca!- virella diz tampando os ouvidos tentando abafar o som dos gritos de ondine

Syra, já estressada com toda a situação, não hesitou em repreender Ondine. Ela gritou com a garota para que calasse a boca e seguisse em frente pois sua mãe ah tinha deixado.

Ondine, aos poucos, parou de gritar. Lágrimas escorriam por seu rosto enquanto ela tentava controlar sua respiração ofegante. O silêncio na sala, interrompido apenas pelos soluços de Ondine.

--Não precisava ser grossa... -virella diz a syra

-- garota se vc gritar mais uma vez vai virar comida de dragão -syra diz ignorando o q virella acabeu de dizer

--syra não é pra tanto ela está apenas assustada, e virella respondendo sua pergunta de mais cedo eu usei essência de daroak e fiz vcs duas apagarem - diz Henry

--Se elas estão assustadas, imagine eu. Antes, eu cuidava apenas de você, agora tenho que cuidar das duas. - syra fala

Após ouvir o que Henry disse, virella se levanta da cama com determinação, seus olhos fixos na faca que repousava sobre a mesinha ao lado. Com um movimento rápido e preciso, ela salta sobre Henry, sua expressão carregada de raiva e desconfiança. A lâmina fria da faca pressiona firmemente o pescoço de Henry, fazendo-o engolir em seco.

--Você pode ter me salvado desta vez, mas eu sei me cuidar. Não ouse fazer algo que eu não aprove, pois não sou um animal para ser tratada como tal, - ela diz com voz cortante, mantendo a faca pressionada contra sua pele.

Syra olha para Virella e ordena que ela solte Henry. Enquanto isso, Henry rapidamente puxa sua espada e, com um movimento ágil, atraves de seu ombro aponta a ponta da lâmina em direção ao pescoço de Virella.

--Jamais traga uma faca para uma luta de espadas, garota, a menos que esteja escondida,- diz Henry com um sorriso desafiador.

a garota tira a faca de seu pescoço e desce de Henry mas antes pisando em seu pé.

Ondine, ainda abalada pelas palavras duras de Syra, começa a chorar silenciosamente. No entanto, ao ver as lágrimas de Ondine, Syra se volta furiosamente para ela.

Syra, com os olhos faiscando de raiva e os punhos cerrados, fita intensamente Ondine. Sua voz ecoa como um tom ameaçador

--Deixa comigo. Virella, com uma delicadeza surpreendente, aproxima-se de Ondine. Seus dedos deslizam suavemente pelo cabelo ruivo da garota, enquanto um sorriso acolhedor se forma em seus lábios. --Prazer, sou Virella. Seu cabelo lembra as chamas do fogo, gostei quero ser sua amiga.

Ondine, ainda com os olhos marejados de tristeza, sentia acolhida pela gentileza de Virella. --Meu nome é Ondine.

--Por mim, ficaríamos apenas com a Virella, mas não vamos deixar essa pirralha sozinha aqui. E se eu tiver mais problemas com vocês, incluindo você, Henry, -syra aponta o dedo acusador para Henry, eu mato os três. Estão me ouvindo?

Virella e Ondine engolem em seco, suas vozes trêmulas ecoam falando ao mesmo tempo --Sim, senhora.

--Mas Syra... E o capitão? Ele concorda com tudo isso? -Henry

Syra solta uma risada sarcástica e lança um olhar desafiador para Henry.

--Quando o capitão estiver sóbrio o suficiente para pensar direito, ele vai concordar. Se ele ainda quiser continuar vivo é claro. - syra diz olhando para Henry

Henry engole em seco, seu olhar reflete uma mistura de surpresa e preocupação.

-Você tem certeza de que ele vai concordar? - Henry pergunta

--Sim, ele vai. - syra diz o encarando