Eigth

49 4 27
                                    

Hello, povo lindo. Tudo bem com vocês? Espero que sim. Demorei, mas finalmente veio aí mais um capítulo, mas sigo sem perspectiva de retorno das postagens frequentes. Só terei um cronograma definitivo no próximo ano, quando sair as disciplinas que eu terei que cursar no mestrado e na graduação de inglês. Só posso prometer que não vou desistir da história e nem abandoná-la.  E sempre que eu conseguir um tempinho para escrever um capítulo novo, eu virei correndo postar pra vocês. 

Era isso. Se cuidem. 

Xoxo,

Leh Leal :)

🧩

Sabe aquele momento em que você vivencia algo e tem a impressão de já ter vivido algo semelhante, mas não consegue lembrar se realmente viveu ou se teve um sonho realista? Era exatamente assim que Patterson estava se sentindo enquanto observava a mãe e a namorada cozinhando juntas. Se Patterson não fosse cientista, ela acreditaria que Tasha e ela viveram outras vidas juntas e se reencontraram nesta. Aquela sensação de pertencimento que sempre aparecia quando ela estava com Tasha, ou mesmo observando a morena interagir com os pais, quase a convencia de que, se alma gêmeas existissem, ela e Tasha eram um exemplo disso.

Independente de ser obra do destino ou não, Patterson estava feliz por estar vivendo um amor recíproco e leve, algo que ela nunca tinha vivido nos outros namoros. Mesmo com David, que tinha sido o único namorado sério que ela teve, e eles quase se casaram, ela não se sentia da mesma forma que sente com Tasha. Não que ela esteja comparando os dois. Foram momentos diferentes da vida dela com cada um deles. O namoro com David foi um namoro juvenil e, certamente, eles teriam se casado se David não tivesse sido alvo de uma bala perdida em um assalto a banco. Mas eles não durariam muito e agora ela sabe disso.

Seu relacionamento com Tasha era mais maduro, sem toda a urgência de viver e sentir tudo ao mesmo tempo. Trabalharem no mesmo ramo também estava facilitando as coisas. Elas conseguiam se entender e estar em sintonia praticamente 100% do tempo. E tinham conquistado a intimidade de estar na presença uma da outra sem a necessidade de preencher o silêncio a qualquer custo. E Patterson sabe que muito disso se deve ao fato de que elas viveram seis meses de amizade intensa em que compartilharam muito de si.

Patterson é tirada de seus pensamentos ao sentir uma mão em seu ombro. Ela olha para o lado e encontra o pai observando a cena na cozinha com o mesmo sorriso bobo que Patterson. Elas tinham chegado ali há poucas horas e Tasha ignorou o convite de Patterson para descansar e se dispôs a ajudar Lisa no preparativo das refeições da noite.

Elas ainda não tinham contado aos pais de Patterson que estão namorando. Mas, como Patterson já esperava, Tasha e a mãe tinham se dado bem instantaneamente. Antes de ir ajudá-la, Tasha apenas tomou um banho rápido e pôs uma roupa confortável. Patterson tinha aproveitado a primeira hora para ficar com o pai no laboratório e ver como estava indo a pesquisa dele sobre as abelhas. Depois sentou-se a certa distância, apenas observando as duas sem ser notada por elas.

— Nunca vi sua mãe cozinhar tão à vontade com alguém que não fosse sua avó ou você. — Bill comenta enquanto coloca uma xícara com chocolate quente na frente de Patterson. Ela sorri em agradecimento e pega a xícara, sentindo o calor da cerâmica esquentar suas mãos. — Se ainda havia alguma dúvida sobre ela ser a pessoa certa, sua mãe acaba de extingui-las.

— Pai!

Sua voz sai um pouco mais alta do que o desejado e atrai a atenção das duas mulheres, que sequer tinham notado a presença dos dois antes, e elas passam a olhá-los com a sobrancelha arqueada. O rosto de Patterson rapidamente adquire uma coloração vermelha ao perceber o olhar questionador da mãe e da namorada.

What If? [Zapatterson]Where stories live. Discover now