Prólogo

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Patterson bloqueia o celular e respira fundo, não deveria sair do escritório do FBI agora, estava no meio da resolução de um caso, mas Tasha não pediria para se encontrar com ela se não fosse necessário

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Patterson bloqueia o celular e respira fundo, não deveria sair do escritório do FBI agora, estava no meio da resolução de um caso, mas Tasha não pediria para se encontrar com ela se não fosse necessário.

— Que foi, Patty?

— Tasha. Ela pediu para eu me encontrar com ela.

— Ela não te chamaria se não fosse importante, vai e eu cuido de tudo aqui.

— Tudo bem, nos vemos daqui a pouco. Obrigada, Rich.

A cientista pega seu carro e dirige até a cafeteria mencionada por sua ex-esposa. Não sabia o que Tasha poderia querer, mas tinha uma ideia, afinal elas estavam tentando uma reconciliação e ainda precisavam pensar em como contar isso para a filha, afinal, a garota de dezessete anos já estava acostumada com as mães separadas, estava acostumada com os relacionamentos paralelos delas. Sem falar em um caso em que as duas estavam investigando sem o conhecimento da CIA ou do FBI.

— Pedi seu macchiato. — Patterson sorri, dá um selinho em Tasha e senta-se à sua frente.

— Desculpe a demora, peguei transito a caminho.

— Você chegou dentro do prazo, baby, eu que já estava aqui quando te mandei a mensagem. — Patterson assente. A garçonete entrega a bebida das duas.

— O que aconteceu, Tash?

— Você sabe que a sua filha tem seu gênio, que é esperta demais, ela está desconfiada, perguntando sobre Julie. Vamos contar a ela logo? Eu não aguento mais esconder sobre a gente.

— Okay, você está certa. Vamos contar a ela. — Tasha esconde o sorriso com a caneca de café, aproveitando para tomar um gole. — Não foi só por isso que você me ligou, foi? — Tasha nega e coloca a xícara de volta à mesa.

— Keaton está desconfiado da nossa operação extraoficial, quer me tirar do caso. Maria está tentando mudar isso, mas não sei se ela vai conseguir. Parece que as ordens estão vindo de cima, então precisamos ter mais cuidado.

— Isso atrapalha você? O que ele pode fazer além de te tirar do caso?

— Não, não me atrapalha, mas isso pode acabar colocando Becky em perigo, e você também.

— Amor, Becky e eu temos agentes cuidando da nossa segurança. Ela está sendo vigiada vinte e quatro horas por dia. Você também deveria aceitar. Estamos falando do Cartel, eles são perigosos.

— Não é a primeira vez que eu lido com gente como eles, Patty, vai ficar tudo bem. — O telefone de Tasha toca, mas ela apenas ignora, o que não passa despercebido por Patterson. — E então, vamos jantar juntas hoje a noite e contar a Becky?

— Tudo bem. Onde?

— Em casa. Eu cozinho, você busca ela na escola e vão direto para lá. — O celular dela toca mais uma vez, dessa vez o nome de Keaton aparece na tela. Tasha ignora novamente. — Eu preciso ir. Não se atrasem.

What If? [Zapatterson]Where stories live. Discover now