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Adam passou a maior parte da madrugada orando e entregando tudo o que tinha para o único que poderia lhe ajudar. Manteve-se em seu quarto, para não ser interrompido, ou ter a presença de Silvana.

Mas por volta das sete horas, ele se pôs de pé. Tomou seu café na cozinha, e se locomoveu para a grande sala com os grandes enfeites de natal, e surpreendentemente foi pego pela presença de Vera. Era exatamente quem ele queria ver. E ela parecia já estar arrumada com suas calças longas e vermelhas. A bolsa bege em uma das mãos. Assim como Adam, que trajava roupas escuras e quentes, o casaco longo de mangas extensas e com botões.

— Adam, Bom dia.

— Bom dia, Vera.

— Não sabia que iria te encontrar novamente tão cedo — sorriu — Eu pensei que ainda se manteria dormindo.

— Eu, não Vera — cruzou os braços — Eu não pude me manter dormindo por muito tempo.

— Por que? Aconteceu alguma coisa?

Ele deu um pequeno sorriso, trocando o peso do corpo para o outro pé.

— Não aconteceu nada que possa lhe preocupar.

— Tem certeza? Você sabe que pode contar comigo.

— Eu sei e sou muito grato por isso. Mas não é nada que tenha que se preocupar, fique tranquila... Você irá sair agora?

— Vou sim. Irei ver a minha irmã.

Perante o anúncio da mulher, ele viu a oportunidade perfeita!

— Se você quiser, eu posso ir com você!

— Está falando sério?

— Claro!

— Eu não quero lhe atrapalhar em nada, Adam. Vai que a minha sobrinha precisa de você e...

— Não. Silvana não precisará da minha ajuda. Ela tem a Patrícia, e eu quero muito poder conhecer a Maria. Depois do que me disse ontem sobre ela, quero muito poder vê-la... Tanto como doutor, quanto como alguém que se tornará da família — engoliu em seco.

— Bom. Se você diz... Por mim tudo bem. Vamos, então.

— Vamos — concordou.

O motorista deu partida com os dois no fundo do carro. Adam transparência tensão, enquanto Vera parecia distante demais para dar uma resposta concreta para quem fizesse uma pergunta naquele momento. Somente quando o carro parou, ela voltou para si e para a realidade, soltou seu corpo ao mesmo tempo que o homem à sua esquerda, saindo em direções opostas. Adam fechou a porta, lançando seus olhos para os portões e para os mesmos seguranças que sempre estavam ali.

— Gostou da clínica? — indagou Vera, pondo o casaco.

— Ela aparenta ser bem grande — comentou, pondo-se ao lado da mulher.

— E é de fato. Mas vamos entrando logo, o bom que todos os funcionários saibam quem você é.

Adam assentiu. Juntos, os dois avançaram portão à dentro, sem deixar de cumprimentar os que viram no decorrer do caminho.

— Carla! — Vera chamou a auxiliar, ela sorriu.

— Dona Vera.

— A minha irmã já está no jardim?

— Sim, senhora. Acabamos de colocá-la para tomar um pouco de sol.

— Que bom, então! — Vera olhou para o homem ao lado — Este é Adam, noivo da minha sobrinha Silvana.

Simplesmente, Você | Livro I Où les histoires vivent. Découvrez maintenant