35_ EU NÃO SOU SUA CARALHO!

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Kimberly Audrey

...Eu não tive tempo de terminar quando o Dylan me beijou.

O Dylan me empurrou contra a parede enquanto apertava o meu pescoço.

Eu empurrei ele pra longe me sentindo frustrada.

- Se afaste. - Ordenei sentindo a respiração pesada dele contra os meus lábios. Dylan me encarou e eu pude ver as suas pupilas dilatadas.

O Dylan retirou as suas mãos de mim e de repente quando se afastou totalmente de mim, uma onda de frio e realidade me atingiu, que era o contrário do que eu estava sentindo.

- Você não pode fazer isso. - Falei quando consegui encarar os olhos do Dylan perfeitamente.

Assim que o meu olhar penetrou o do Dylan, eu senti uma onda leve e fria no estômago. Eu não acredito que essas borboletas decidiram aparecer nesse exacto momento. Eu deveria estar com o maior ódio possível desse cara.

- Fazer oquê? - Ele questionou com o olhar perdido.

Eu desci o meu olhar para as suas calça e logo me assustei, não é como se fosse a primeira vez mas porra...

- Você sabe o que está fazendo. - Sussurei me aproximando.

- Te mostrando que eu preciso de você? - Ele confessou.

- Não! - Repreendi. - Você está me quebrando. - Disparei irritada, mesmo com o meu corpo queimando.

Dylan fechou os olhos com força, evitando lembrar da vez que ele me traiu e agiu como um idiota sem empatia.

- Eu odeio trazer a gente para a realidade, mas essa é a nossa. - Soltei com os olhos fixos no Dylan, tentando esconder a dor que estava afundando o meu peito agora. - Você bateu no Ryan.

- Ele te chamou de ruivinha. - Justificou com ódio.

- E?

- Só eu posso te chamar assim, PORQUE VOCÊ É A MINHA RUIVINHA. - Gritou e no mesmo segundo eu dei um tapa na cara do Dylan e ele me encarou completamente irado.

- EU NÃO SOU SUA CARALHO!

O Dylan me puxou pela cintura e me beijou com urgência. Ele apertava a minha cintura e meu pescoço enquanto me puxava mais para si.

Eu segurei o seu pescoço e rosto com as minhas mãos enquanto sentia minha intimidade latejar.

Senti a mão do Dylan alcançar a minha bunda e apertar a mesma pela lateral. Ele tentava explorar cada pequena parte do meu corpo, como se ela fosse ainda mais fascinante que o centímetro anterior que ele tocou. Ele começou a distribuir beijos pelo meu pescoço e ombro enquanto os seus olhos permaneciam em mim sempre, se divertindo com a minha expressão tentando me controlar.

O Dylan se aproximou do meu rosto, me fazendo sentir seu cabelo na minha testa e sua respiração na minha boca. O perfume do Dylan dançou o seu caminho até as minhas narinas e eu abri a boca levemente quando ele subiu a minha saia ainda mais.

Quando o meu peito começou a subir e a descer, o Dylan percebendo sorriu enquanto a sua mão estava chegando perto da minha intimidade.

A outra mão, na cintura, tocou a parte de baixo das minhas costas fazendo movimentos circulares preguiçosos com carinho.

- Dylan... - Chamei quase no automático suspirando e o Dylan sorriu de lado.

Me perdi na covinha que apareceu no seu rosto, acompanhado por uma bochecha avermelhada, como se aquilo pudesse me ajudar a controlar o que eu estava sentindo, mas na verdade, fez o oposto.

O Dylan já estava com a sua boca no meu pescoço se aproximando da minha orelha.

- Você é a minha ruivinha. - Sussurou com a voz arrastada no meu ouvido, como se ele também estivesse lutando para se controlar.

O Dylan voltou a me beijar e eu apertei a sua camiseta preta quando a mão do Dylan na minha bochecha passou para a minha nuca e a outra explorava o meu corpo cada vez mais rápido, seguindo a velocidade do beijo.

Eu puxava ele ainda mais para perto de mim, como se o toque dele por todo o meu corpo ainda não fosse suficiente.

A minha respiração ficou ofegante em pouco tempo, assim como a do Dylan, que agora tinha as duas mãos na minha cintura.

O aperto do pescoço do Dylan desapareceu, seguido pelas minhas mãos descendo pelo seu corpo e entrando dentro da sua camiseta também.

Passei os meus dedos pelo seu abdómen e fiz questão de arranhar a sua pele de um jeito suave. O Dylan me virou contra a parede em segundos. Soltei um gemido surpreso quando isso aconteceu, sendo seguido pelo Dylan capturando a minha boca mais uma vez e colocando as duas mãos no meu rosto.

Puxei a camiseta dele um pouco mais pra cima, apenas o suficiente pra eu conseguir explorar o seu corpo.

As suas mãos caíram para a lateral do meu corpo, tocando os meus seios com a ponta dos dedos e fazendo questão de apertar a minha cintura até chegar no meu quadril.

Aprofundei o beijo sentindo os anéis frios de prata tocarem a minha pele e fazerem arrepios correrem pelo meu corpo, enquanto os dedos longos subiam a minha saia preta sem esforço nenhum.

Voltei a segurar o pescoço dele com a minha mão e senti o Dylan sorrir brevemente no beijo. O Dylan apertou a minha bunda me fazendo soltar um pequeno gemido, seguido de um gemido dele ainda abafado pelo beijo.

Eu odeio o Dylan.

Me dando algum tempo pra respirar e recuperar o fôlego, o Dylan desceu os beijos pela minha mandíbula e pescoço, me fazendo suspirar e segurar a lateral do seu pescoço, enquanto a minha respiração e batimento cardíaco explodiam.

Fechei os olhos com ainda mais força quando a minha barriga revirou frio, sentindo o Dylan deixar um rastro de beijos molhados pelo meu corpo.

Eu definitivamente o odeio.

A voz do Dylan soou arrastada e grossa pelo beijo, ainda marcada pela sua respiração irregular.

- Eu posso? - Os seus olhos penetraram os meus, me fazendo perceber a sua pupila extremamente dilatada.

O meu corpo em um completo êxtase de confusão e calor, apenas assentiu, ignorando a explosão interna que eu estava sentindo naquele exato momento quando os seus dedos tocaram a minha...

O Dylan me colocou no seu colo e ainda me beijando ele andou e atravessou um corredor antes de abrir uma porta e me jogar na cama.

Eu pensei que fosse o quarto em que ele esteve dormindo com a Amy mas não, não era. Apoei os meus cotovelos encarando o Dylan que tirou a camisa me dando a visão dos seus músculos.

Ele gatinhou na cama até mim e tirou o meu crópped e a minha saia na velocidade da luz me deixando completamente sem roupa.

Continua

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Nunca Mais? Alguém avisa pra ela que existe a regra nr 8? 🥲

Em Frente A Minha Obsessão 2Where stories live. Discover now