15_ Cachorra.

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Kimberly Audrey

Passo a mão pela cama em que estou deitada e franzo o cenho.

Esta não é a minha cama.

Abro os olhos rapidamente e me sento na cama.

- Caralho. - Encaro o Dylan que está com a mão no peito. - Que bela maneira de acordar. - Ironizou e eu sorri.

Estou no quarto do Dylan. Não estou no meu quarto. Estou na cama do Dylan. Não estou na minha cama. Merda.

O Dylan gatinhou na cama se aproximando de mim.

- Bom dia cabelo de fogo! - Quando ele ia me beijar eu virei o meu rosto fazendo com que beijasse a minha bochecha. - Mas-

Tapei a boca com a minha mão.

- Você não pode me beijar. - Falei ainda com a mão na boca. - Eu estou com bafo. - Ele soltou uma risada.

- Não me importa. - Ele pegou a minha tirando-a da minha boca e me beijou. Puta merda.

Não bastou ele tocar os meus lábios como invadiu a minha boca com a sua língua, que ficou brincando a minha.

Nos separamos do beijo e eu encarei ele com nojo.

- Isso foi nojento. - Ele soltou uma risada.

- Nojento o caralho. - Senti a sua mão na minha coxa apertando a mesma.

Empurrei a mesma e me afastei dele saindo da cama.

Escutei ele bufar e soltei uma risada desacreditada mordendo o lábio inferior.

- Posso tomar banho? - Perguntei e ele me encarou.

- Posso ir com você? - Abri a boca chocada e corri para o banheiro trancando a porta. - Pode deixar eu já tomei banho.

Ri com aquilo e entrei no box deixando a água cair sobre o meu corpo.

[...]

- O que foi? - Pergunto para o Dylan que está me encarando atentamente em silêncio enquanto eu vestia.

- Dizem que ninguém é perfeito mas, você não é ninguém, você é perfeita. - Citou devagar e eu corei.

- Puta merda. - Abri um enorme sorriso e fui até a poltrona onde o mesmo estava sentado. Sentei nele começando a beijá-lo.

Ele segurou a minha cintura a apertando.

- Eu te amo Dylan Davis. Eu sou obcecada por você. Então por favor não me diga palavras bonitas. - Pedi e ele me beijou.

- Isso é impossível ruivinha. Você é a perfeição em pessoa. - Não aguentando mais eu mordi a sua bochecha o fazendo gemer de dor.

- Você é maluca. - Riu.

- Eu falei para você parar. - Ele beijou a minha bochecha.

Me afastei dele e ele franziu o cenho.

- Eu tenho que ir. - Ele fez bico. - Nos vemos depois ok? - Ele se levantou e segurou a minha mão.

- Além de perfeita você come muito. - Inclinei a minha cabeça para o lado encarando ele com tédio.

- Idiota. - Ele gargalhou.

- Só me deixe te acompanhar até o portão. - Assenti.

Saímos do quarto e descemos as escadas aos beijos.

Estou amando isso. Eu juro que quero surtar mas vou me acalmar para que o Dylan não pense que eu sou ainda mais louca.

- Vocês querem se comer nas escadas? - Luke zombou.

Ele estava na sala deitado no sofá.

- Bom dia para ti também, Luke. - Ironizei já no fim das escadas com o Dylan.

- Bom dia cunhada favorita. - Franzi o cenho.

- Eu sou a sua única cunhada. - Exclareci e ele revirou os olhos.

Dylan foi até a porta abrindo a mesma. Fui até a porta e segurei o ombro do Dylan parando para escutar o Luke.

- Ah é, esqueci que o Logan não pega nem um pombo. - Debochou e eu soltei uma risada.

Assim que percebi que o Dylan não estava rindo, apenas me encarando, deixei de rir.

Se ele não ri, eu também não rio.

Isso soou louco ou fofo?

Saí da casa seguida pelo Dylan que agarrava a minha cintura com a sua mão.

Assim que chegamos no portão o porteiro abriu me deixando sair.

Eu pensei que o Dylan fosse me acompanhar até o seu portão mas não, ele continuou andando comigo até o portão de casa.

Quando cheguei no portão pensei em me virar e abraçar ele mas eu não o faço. Eu quero que ele me chame e me despeça.

Senti a mão do Dylan se afastar da minha cintura quando toquei no portão.

Me toque.

Abri a porta que ficava do lado do portão.

Me toque.

Dei um passo entrando na casa.

Me toque.

Dei outro passo.

Senti um desapontamento. Ele nem sequer disse um tcha-

Senti mãos agarrarem a minha cintura e me puxarem para sim rapidamente. Ele selou os seus lábios nos meus me dando um belo beijo.

Arfei contra o beijo e em seguida gemi quando senti dedos morderem o meu lábio inferior.

Ele tem fetiche com isso?

O mesmo me deixou contra o portão.

- Pensava em ir sem se despedir de mim? - Perguntou e eu sorri.

- Até mais, projecto de Deus grego. - Dei um selinho nele.

Quando eu ia me virar mãos agarraram o meu rosto me puxando pra si.

Toquei os seus braços quando ele me beijou.

Dylan me beija como se precisasse daquilo, como se eu fosse uma droga que ele está completamente viciado. E não vou negar, eu amo isso demais.

- Até mais, cabelo de fogo. - Falou após se afastar de mim.

Ele não falou mais nada, apenas se virou me dando às costas indo até à sua casa.

Mordi o lábio inferior entrando em casa.

Abri a porta sorrindo que nem uma boba.

Por sorte não encontrei o meu pai e nem a minha mãe. Ele me encheriam de pergunta.

Subi às escadas indo em direção ao meu quarto.

Antes que eu pudesse abrir a porta do meu quarto uma voz irritante de rato soou.

- Onde você tinha se enfiado piranha? - Ignorei ela e entrei no meu quarto já me arrependendo de não ter respondido a Chloe.

- O que. Vocês. Fizeram? - Perguntou Britney me apontando uma colher.

- Foi bom? - Perguntou Kaleb sentando na cama sem me encarar. Mexendo no meu notbook.

- O que você pretende fazer com isso, Britney? - Revirei os olhos e ela aproximou ainda mais a colher no meu rosto.

- Responde Kimberly. Você ficou a noite toda lá.

- Sério? - Eu realmente não tinha percebido.

- Cachorra.

- Eu vi ele no portão te dando uns amassos.

Continua

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o se esqueçam de marcar na estrelinha ;)

Em Frente A Minha Obsessão 2Where stories live. Discover now