10_ Velhos podem fazer piada?

64 7 0
                                    

Kimberly Audrey

- Adeus Kimberly. Eu te amo. - Ri ao ver o quanto eles estavam bêbados.

Já são 23h e a festa acabou faz tempo.

Kaleb, Aiden e Jake finalmente foram embora, eles não queriam sair por nada daqui, o meu pai teve que levar uma colher para expulsar eles e por mais ridículo que pareça, funcionou.

Enfim, bêbados...

Suspirei com aquilo sentindo o ar bagunçar os meus cabelos e encarei a lua, tão linda.

Senti uma mão passar pela minha cintura e encarei assustada para a mão, sorri ao ver Dylan que me encarava com cara de sono.

Ele queria ir embora faz tempo mas eu pedi para que ele ficasse só mais um pouquinho - por uma hora.

Dylan sorriu fraco entrelaçando as suas mãos na minha cintura e eu coloquei as minhas mãos em volta do seu pescoço.

- Amanhã venho buscar o meu belíssimo carro. - Contou.

- Vou sentir saudades dele.

- Até amanhã querida. - Se despediu e eu fiz bico.

- Que merda. Vou. Sentir. Saudades. - A cada pausa eu dava um beijo nele o que o fez sorrir.

- Gosto da sua maneira de me amar mas, você poderá me ver amanhã. - Fiz careta.

- Eu fiquei três meses longe de você e agora tenho que ficar mais umas horas? - Dramatizei e ele soltou uma risada.

Que bela risada.

- E como não te amar assim?

- Você sabia que eu te amo a cada batida do meu coração? - Sorri amarelo.

- Hmm... - Ele fingiu estar pensando e eu bati no seu braço. - Se o brilho dos seus olhos fossem estrelas eu percorreria galáxias para vê-los. - Citou devagar e eu sorri ainda mais.

- Por favor, não esqueça o quanto você é importante e suficiente para mim. - Pedi e como resposta ele me beijou.

As nossas línguas brincavam em nossas bocas como se tivessem ganhado vida, semti o carinho que a ponta do seus dedos faziam em mim enquanto sentia o meu coração socar o meu peito com tanta força.

Em meio ao beijo entrelaçamos as nossas mãos e eu sorri contra o beijo.

Estou me perdendo todinha.

O beijo estava ficando intenso demais e nos separamos do mesmo por conta do fôlego, juntando as nossas testas.

Escutamos alguém limpar a garganta alto e encaramos a pessoa parada na porta com os braços cruzados.

Pai.

- Meus jovens... - Caminhou em nossa direção. - Já está tarde. - Argumentou.

- Eu já vou. Adeus princesa. - Dylan não se importando com a presença do meu pai ele me beijou. - Adeus sogro.

- Adeus garoto. - Meu pai acenou para ele.

Em Frente A Minha Obsessão 2Where stories live. Discover now