14. Arrependimento.

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Se arrependimento matasse...

Belinda não conseguia tirar Barnes da mente. Ela sabia que tinha sido rude e violenta com ele, mas ela não podia evitar, a mesma o odiava e o desejava ao mesmo tempo. Ela odiava a forma como ele a tratava, como se ela fosse um brinquedo nas mãos dele mas ela desejava a forma como ele a olhava quando não estava com raiva dela.

A cubana queria saber o que ele sentia por ela, se ao menos se importava com ela, se o mais velho queria tentar algo com ela. Ela queria pedir desculpas a ele, mas também queria que ele pedisse desculpas a ela.

A mais nova queria resolver as coisas com ele mas também queria que ele a deixasse em paz. Ela estava confusa, dividida, angustiada. Ela precisava vê-lo, falar com ele, tocá-lo. Ela precisava de Bucky mas a admissão para ela mesma disso chegou tarde demais.

Bela entrou no bar, procurando por Bucky. Ela tinha seguido a sua pista, depois de ligar para o seu hotel e descobrir que ele tinha saído, tola foi ela acreditar que ele estivesse sozinho, mas ela se enganou, a ,mesma o viu sentado em um canto, com uma garrafa de cerveja na mão e uma mulher loira perto dele. O supersoldado estava rindo e conversando com ela, sem se importar com mais nada.

Belinda sentiu um nó na garganta, uma pontada no peito, uma raiva no sangue, a mesma não podia acreditar que ele estava com outra, depois de tudo o que tinha acontecido entre eles, não podia acreditar que ele não se importava com ela.

Quando menos pensou a mesma caminhou até a mesa de Bucky, sem se importar com os olhares curiosos dos outros clientes. Ela parou na frente deles, cruzando os braços e encarando Bucky com um olhar furioso. A loira peituda nem se tocou da aproximação ou simplesmente ignorou pois só olhava para Bucky como se ele fosse um pedaço de carne suculenta.

"Bucky, precisamos conversar" a cubana disse, com uma voz firme ainda cismada com a loira.

James levantou os olhos para ela, não surpreso. Ele sabia que ela viria atrás dele, mais cedo ou mais tarde, o homem centenário estava esperando por isso. Ele estava se divertindo com isso, pode chamar a atitude dele de babaquice.

O mesmo sorriu de lado, sem se mexer, o homem não se levantou, apenas ficou encarando Carlisle.

Ele agiu como se Belinda fosse uma estranha, como se ele não a conhecesse. Ele a tratou com desprezo, com indiferença, com sarcasmo.

"Belinda, que surpresa, o que você quer?" ele perguntou, com uma voz falsa.

A mulher loira olhou para Belinda, sem entender. A desconhecida não sabia quem Bela era, nem o que ela queria. Ela só sabia que ela era bonita, morena e com ar de perigosa.

A loira sentiu uma ponta de ciúme, de insegurança, de medo. Ela se aproximou de Barnes e envolveu um dos braços nos ombros de Bucky, como se ele fosse seu.

"Quem é essa, Bucky? Um amiga? Namorada?" a loira perguntou, uma voz doce mas parecendo mais como um interrogatório.

Belinda sentiu o sangue ferver, o coração acelerar, o ódio crescer. Ela não suportava ver Bucky com outra, nem ouvir a voz dela, nem sentir o cheiro dela.

A mesma queria arrancá-la de cima dele, jogá-la no chão, esmurrá-la na cara. A cubana queria fazer Bucky se arrepender, se desculpar, se declarar, ela queria que ele a olhasse, a ouvisse, a tocasse.

BELINDA CARLISLE QUER BUCKY BARNES.

"Eu não sou nada dele e ele não é nada meu" ela respondeu, com uma voz fria.

"Mas eu preciso falar com ele. Agora. A sós." a vingadora enfatizou, com uma voz dura.

Bucky balançou a cabeça, sem se importar. Ele não queria falar com Belinda, nem ouvir o que ela tinha a dizer, nem ficar a sós com a mulher.

O sargento queria ficar com a mulher loira, que era mais fácil, mais divertida, muito mais descomplicada. Ele queria esquecer Belinda, que era mais difícil, mais chata, mais complicada.

Ele queria ignorar Belinda, que era mais perigosa, mais tentadora, mais irresistível.

"Desculpe Carlisle mas eu estou ocupado. Você vai ter que esperar. Ou melhor, você vai ter que ir embora. Eu não tenho nada para falar com você." ele dispensou, com uma voz rude.

Belinda não acreditou no que ouviu. Ela não podia acreditar que ele fosse tão grosso, tão insensível, tão canalha.

A cubana não podia acreditar que ele a rejeitou, a desprezou e a humilhou. A mesma não podia acreditar que ele não sentisse nada por ela, depois de tudo o que tinha acontecido entre eles.

Ela se sentiu ofendida, ferida, envergonhada.

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⏰ Last updated: Nov 19, 2023 ⏰

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