Ciúmes e bebida ♡ Capítulo 18

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Frequentemente a empresa do Joaquim sediava palestras e cursos de renomados profissionais daquela área, era realmente uma forma de incentivar seus funcionários a se especializarem e aprenderem sobre mais algumas coisas, Joaquim sabia como ser um patrão muito bom, naquele dia a empresa estava cheia o que o deixava feliz.

Sua vida profissional era extremamente bem sucedida, mas ele não se via conseguindo sucesso em sua vida pessoal, pelo menos seus pensamentos estavam bastante nublados desde o retorno da sua mãe, a teimosia do seu pai em se cuidar e obviamente a luta constante dele com seu próprio coração que não sabia o que sentia como normalmente as pessoas tiravam de letra.

Joaquim estava mentalmente confuso sobre muita coisa, e quando pensava em Juliana sua mente fervia, era como se mesmo sabendo o que sentia, algo dentro dele dissesse que ele não era bom o suficiente para aquele sentimento, até por que era complicado saber se era reciproco quando Juliana era naturalmente simpática e gentil com todos, embora o olhar nunca mentisse.

Sentado em sua cadeira, ele tinha muitas coisas para fazer naquela tarde do final de fevereiro, mas seus olhos permaneciam vidrados na tela do celular onde tinha uma foto dele com Juliana, há dias havia sonhado com ela durante toda a noite e foi mais um motivo para que a física não saísse dos seus pensamentos.

Como uma pessoa muito inteligente e espirituosa que sempre foi, aquele rapaz tinha plena consciência de que seria mais feliz se admitisse suas dificuldades com frequência. Em certo sentido, ele sabia que todos eram prisioneiros de algum trauma, insegurança ou medo, e infelizmente ele era perseguido pelo medo do imenso sentimento por alguém seguido do abandono.

—O que estou sentindo de verdade? — Ele suspirou. —O tempo passa e tudo só piora...

Joaquim falou sozinho, ignorando as batidas na porta.

—Tudo parece estar se resolvendo e avançando para todos e me sinto parado. —Ele continuou falando e sorriu ao receber emojis engraçados do seu amigo.

Joaquim estava feliz ao ver seu amigo feliz, Vicente aos poucos parecia estar mais esperançoso, mesmo que ainda não soubesse como chegar em Sol novamente, mas saber que a menina não tinha ninguém, estava o fazendo cantar no banho.

Novas batidas na porta o trouxeram de volta e logo ele pediu para que a pessoa entrasse. Rodrigo entrou, com alguns papeis na mão e sorridente, o que fez Joaquim forçar uma simpática que não tinha naquele momento.

—Boas novas! —O rapaz sorriu. —Uma grande empresa de vendas nos procurou, nos mandou um relatório de tudo que precisa, e precisamos da sua autorização e distribuição de pessoal para isso.

Joaquim consentiu, balançando a cabeça e Rodrigo sentou a sua frente.

—De qual área nossa eles precisam? —Joaquim perguntou, fingindo estar teclando em seu computador.

—Cibersegurança, eles estão preocupados com o aumento dos crimes cibernéticos e com a vulnerabilidades nos sistemas atuais. Então nos querem de forma fixa para desenvolver algumas políticas de segurança, e implementar medidas de proteção contra ataques e golpes em clientes.

Rodrigo explicava de forma muito clara o que a empresa queria e Joaquim consentia a tudo, mostrando que estava ouvindo e entendendo. Sendo assim, Rodrigo continuou a explicar.

—Pagam muito bem, contrato grande e com uma empresa dessa conosco arisco dizer que nossa popularidade aumentará. —Rodrigo sorriu. —O que me diz?

Joaquim o encarou e consentiu.

—Nossa empresa é uma das melhores em cibersegurança, então pode marcar uma reunião com os melhores nessa área. —Joaquim exclamou e pareceu pensar por alguns segundos. —Nossos profissionais especializados se eu não estou enganado são a Lívia, o Victor, o Jonas e você.

Mais que suficiente, amor.Onde histórias criam vida. Descubra agora