Achei meu Equilíbrio

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Vitória

Fazia uma semana que eu estava na casa do Paulo, e aqui era totalmente diferente de tudo. Por mais que as pessoas me olhasse de cima pra baixo a e casa não era tão confortável quanto a casa de Vitor, aqui tudo tinha amor, tinha cuidado.

Eu conheci o Paulo em um restaurante em São Paulo ele foi fazer missão e desde o dia que nós vimos e conversamos, ele tirava cada risada sincera de mim que eu nunca mais quis está longe dele.

Levantei cedo indo pra pia que tinha algumas louças já que Marcela estava sendo a frente de um postinho que tinha aberto no morro eu logo me dispus a ajudar aqui né, morando e comendo de graça e ainda não ajudar, é babado né. Limpei tudo e já fui preparando um café pra mim e pra Paulo, mais meu celular simplesmente não parava de chegar mensagem, eu sentia que era Vitor e até mesmo duvidava também de quem poderia ser, mais não queria entrar nessa realidade de novamente. Em alguns minutos ali colocando a mesa ele desceu, Paulo era o cara com o sorriso mais largo que eu conhecia.

Passarinho: bom dia minha princesa — depositou um beijo no meu pescoço.

Vitória: bom dia nego — o abracei.

Passarinho: representou em gata, olha esse café, caralho — falou e eu ri

Vitória: para nem foi nada de mais — enquanto a gente falava o celular simplesmente não parava.

Passarinho: olha vi, voce não pode fugir das coisas, sei que tá pesado pra você mais agora você tem eu po, eu posso tentar te ajudar, mais se você ficar nessa vai acabar piorando tudo, sei que você passou por um b.o da porra, mais você precisa ser forte, aliás você já é — enquanto ele falava meus olhos só enchiam de lágrimas então eu apenas assenti.

Terminamos nosso café ali ele subiu pra tomar banho pra ir pra boca e eu fui sentando no sofá e peguei o celular.

(Vitor) : onde você tá vitória?
(Vitor) : você volta do nada não fala nada comigo po
(Vitor) : vitória o que tá acontecendo

(Jacson) : voltou piranha
(Jacson) : quando eu te pegar vou arregaçar toda essa bucetinha
(Jacson): não adianta correr e nem se esconder quando eu te pegar vou te comer até eu cansar sua vagabunda

Eu só queria entender o porque de tudo isso, comecei a tentar me concentrar pra não chorar e me sentir mal de novo mais era quase impossível. A porta logo foi aberta tirando todo meu foco e foi quando vi Marcela e Fabin entrando em casa conversando, eles estavam um pouco tenso mais quando me viram logo sorriram.

Marcela: Bom dia Vi, vim tomar um cafezinho — disse indo lavar a mão

Fabin: eu também — tentou imitar a Marcela mais eu ri

Marcela: não sei o que eu fiz pra merecer — fez careta

Fabin: nem eu, na verdade eu sei — piscou pra ela e eu gargalhei

Eles eram surreais juntos.

Vitória: vocês acham que a Bianca vem hoje pra cá? Ou vai pro Vitor? Eu não queria entrar no WhatsApp — assim que eu falei Paulo desceu as escadas negando pra mim.

Passarinho: tô indo família, até — falou e ninguém entendeu nada

Eu sei que ele queria que eu fosse forte e segurasse toda essa barra, mais eu não consigo passar dos meus limites só eu sei o que eu passei.

Fabin: acredito que venha sim, ela tem que ser muito inteligente pra tentar pegar algo daquele cu de burro

Marcela : e ela é, vai da certo e a gente vai sair dessse pesadelo — sorriu pra mim e eu retribui.

Peguei o celular respondendo VK dizendo que estava em um Airbnb na barra e ele pediu a localização, mais eu disse que mais tarde eu iria pra lá, e eu iria mesmo, mais só de pensar me dava um frio na barriga de medo.

....
Voltei 💖