Capítulo 20

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1038  palavras

Itadori procurou Sukuna por dois meses, seus feromônios estavam abalados e segundo Nanami o melhor agora seria procurar pelo alfa, até mesmo o doutor ligou para Sukuna, mas o mesmo só deixava cair na caixa de voz, Itadori resolveu deixar seu orgulho de lado e ir até a casa de Sukuna, pra sua surpresa quando desceu encontrou o carro que Sukuna usava na rua, o deixando mais desesperado pra entrar, o segurança que estava na porta o reconheceu e deixou Itadori entrar.
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A maior parte das cartas estavam incompletas, algumas nem haviam nada escrito, à esperança de Sukuna sobre as palavras que ele buscava de mãe nunca foram piores, Sukuna abriu a última carta e lá estava um texto grande e bem escrito, foi quando começou a ler...

"Sukuna, sei que parece que sou indiferente a sua vida e tudo que faço, mas você não escolheu nascer do meu útero deplorável, eu não irei mentir na carta, eu não gosto de você,e tudo isso é culpa de seu pai, que não me deixou ter você como meu amado e querido bebê, de todas as coisas boas que seu pai me proporcionou com certeza você foi o melhor e único, talvez se viesse em uma hora em que eu não estava tão degradável você conheceria meu melhor, com amor.
Kaji"

Sukuna não conseguia descrever o alívio que tanto procurava depois de anos, sentindo que seu pai o odiava, a vergonha e a humilhação que havia passado quando os amigos perguntavam sobre o amor de sua mãe, ou sobre a pessoa que ele havia se tornado depois de tudo, quando derrepente escutou um barulho e se levantou secando rapidamente os olhos, era Itadori, o garoto estava pingando suor e seu nariz sangrava, sem pensar muito Sukuna soltou seus feromônios e levou Itadori para o hospital.

- Você é idiota ou o que!? Está tentando matar o garoto? Quantas vezes te ligamos, ele precisa dos seus feromônios e isso é só sua culpa, assuma a suas responsabilidades! -Nanami dizia enquanto se levantou da cadeira e deu um tapa na cara do amigo.

Sabia que era preocupado com todos os seus pacientes, Sukuna não pensou em retrucar ou dizer algo, afinal realmente estava errado, Nanami pediu alguns exames enquanto com seus feromônios Sukuna soltava de tempos em tempos, segundo a recomendação de Nanami, Aos poucos Itadori foi acordando e retomando a respiração.
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Quando me levantei Sukuna estava do meu lado, os cheiros do seu feromônios eram bastante notáveis, eu estava deitado com alguns remédios e um acesso conectado a minha veia, Sukuna se assustou quando eu o sacudi.

- mmh...minha barriga dói demais Sukuna...-Derrepente eu me vi vomitando em minha própria roupa.

- eu vou chamar uma enfermeira pra te trocar...e vou perguntar ao Nanami o que ele vai fazer, você quer algo de comer? -Eu sacudi a cabeça com um não e ele foi até Nanami.

- Bom Yuji precisamos pedir mais exames, mais pelo que estou notando você pode estar com uma forte anemia, a falta de feromônios em um ômega recessivo marcado é extremamente preocupante, vou pedir todos os exames, quero que fique aqui até os exames da saírem, não vai demorar até hoje a noite você terá os exames em sua mão, até lá eu irei ficar de olho se você piorar. Sukuna permaneceu quieto me olhando com uma cara de preocupação.

- Não vai se desculpar? -Eu disse ríspido.

- Eu ia...mas sinto que não mereço seu perdão ainda, talvez quando eu realmente sentir que você vai me perdoar eu peça desculpas...por enquanto estou feliz de estar com você...eu sinto muito por ter fugido eh-te batido, mais eu vou tentar melhorar, Maki me arrumou um terapeut- Eu o repudiei.

- Eu não ligo Sukuna, não acho que você deveria ter feito o que fez, você lida com seus traumas eu não tenho nada haver com isso. -Me cobri e deitei novamente.
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Itadori estava mais rude, a culpa no fim de tudo era minha, eu não deveria ter batido nele, achei que sua reação seria felicidade ao contar sobre o terapeuta, mais ele me cortou sobre o caule sem nem tempo de me explicar, o que era completamente compreensível, depois de tudo o que fiz.

Nanami recolheu o sangue e o levou para os exames, demorou por horas, a única coisa que podia fazer era esperar, continuava soltando os feromônios sobre Itadori, que de tempos em tempos vomitava e sua pressão abaixava, Nanami me chamou e disse que era pra mim ver os resultados primeiro, mais preferi acordar a Itadori caso fosse algo ruim.

- Aqui estão alguns dos resultados, Itadori você está com anemia, mais os remédios irão ajudar e normalmente é normal o ômega recessivo ficar doente durante a gravidez, ir- Itadori gritou feito um louco.

- GRAVIDEZ!? -Sua cara parecia ficar mais e mais branca.

- Sim...eu achei que vocês sabiam...você está no começo da gravidez, menos de 3 semanas... -Nanami dizia passando a mão na cabeça. - Ainda temos tempo, para...hurum...abortar, isto é, se você quiser Itadori... -Nanami tentava continuar a conversa quando eu o interrompi.

- Não pode abortar... é o meu filho também Itadori não vai faz-Aquele assunto me deixava tão apreensivo que nem percebi que Itadori se levantou e caminhou até a porta.

- Eu vou tomar a decisão daqui uns dias eu te ligo, obrigado Nanami...-Itadori fechou a porta e saiu.

Eu fui atrás do garoto que não parava por nada.

- Ei...por favor, Itadori vamos conversar...não acho que deveria abortar... é...eu posso te dar tudo... eu Itadori para porra! -Me descuidei e novamente segurei seus braços e gritei com ele.

- Me solta porra! Não basta ter me marcado pra mim agir como uma vagabunda pra você!? Agora quer que eu tenha seu filho!? Depois de tudo você é igualzinho ao seu pai...-Itadori disse chateado.

No meu último suspiro de loucura tentei algo mais desafiador.

- Então eu não irei mais aplicar meus feromônios em você... -Esperei ansioso por uma palavra ou algum gesto.

- Então eu prefiro morrer Sukuna, agora me solte, antes que eu chame a polícia... -Itadori havia feito um semblante que eu jamais havia visto, a cara era de nojo e terror.

The cut ThreadWhere stories live. Discover now