Capítulo 1.

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1039 palavras

Um típico estudante que morava com o avô após a morte de seu pai, o avô era idoso demais para se cuidar e ainda por cima era um doente ranzinza, a casa era pequena mal cuidada, o rapaz no entanto era feliz, tinha estatura mediana e seu cabelo era um pouco rosado, tinha um sorriso grande e feliz quando tentava animar ao avô, usava uma blusa de frio vermelha rasgada que quem olhasse de fora podia perceber que tinha sido costurada a mão pelo próprio.

- Trouxe a sua comida vovô, vou te ajudar a se sentar pra comer -Ele vinha com um grande sorriso e uma roupa com escrituras pequenas "Mercado de shibuya".

- Deveria parar de trabalhar nesse lugar e procurar por outro Itadori...sabe que esse lugar é muito difícil pra alguém como você -O avô se sentia preocupado

- Mas vovô as pessoas não fazem nada comigo, eles acham que eu sou beta tá tudo bem -O jovem disse enquanto levantava o avô pra sentar e comer a sopa que o mais novo havia preparado.

- Yuji é perigoso...sei que as pessoas acham isso mais ser um Ômega recessivo é realmente perigoso, o seu cio pode vir a qualquer hora...

- Vamos deixar de falar besteira vovô, coma rápido e descanse eu tenho que ir pro trabalho pra poder comprar seus remédios -O jovem deu um grande sorriso que fez o avô sorrir de volta

- Pfft menino idiota.
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O mercado em que o mais novo trabalhava era uma loja de conveniência onde trabalhava  seu amigo beta Megumi Fushiguro, o pai dele Gojo Satoru um alfa e sua meia irmã beta Nobara kugisaki, porém eles trocavam os turnos, o dia começou bem com Megumi e Itadori, logo Nobara e Itadori e por último mais uma vez Itadori e novamente Fushiguro até uma ligação a tarde.

- Pois não Megumi? O que não vai poder vir essa noite!? A seu cachorro tá doente...tudo bem eu posso cuidar daqui sozinho já fiquei aqui várias vezes sozinho, tá bom adeus, melhoras pro seu cachorrinho...

Odiava ter que ficar sozinho, não que acontecesse muitas coisas na verdade não acontecia nada, algumas vezes umas pessoas davam em cima dele mais tudo bem porque o vidro onde atendia estava sempre trancado e era a prova de balas ou qualquer coisa, a hora foi passando e estava quase dando 00:00 noite hora essa que finalmente Itadori poderia ir pra casa, resolveu pegar alguns alimentos pra colocar em sua conta e trancou a porta com um cadeado quando escutou algumas batidas no vidro.

- Oi garoto? Você está atendendo é muito importante...

- Estamos aberto sim, espere um pouco eu vou pegar a chave -O mesmo não sabia explicar mais o cara dava uma sensação ruim, mesmo assim não podia deixar de atender ninguém

- Boa noite senhor...

- Eai

O cara tinha cabelos rosas mais puxados pro avermelhado e tatuagens que aparentemente eram de Yakuzas, era algo e forte, não era novidade pra Itadori que atendia vários Yakuzas, afinal o local era perto de um bordel nos quais eles normalmente iam, mais aquele cara em si chamou sua atenção, tanto que tomou um susto com a voz de outro homem que estava atrás do mais forte.

- Boa noite!

- Os dois estão juntos?

- Da pra perceber tanto assim!?

Esse outro homem tinha uma pele branca e era um pouco mais alto que Itadori, tinha o cabelo grande amarrado com dois elásticos, também tinha uma enorme cicratiz no rosto e os olhos cada um de uma cor.

- Tsk!sai de mim Mahito, vá pegar as bebidas! -Disse o homem tatuado

- Sim senhor -Mahito.

- Eu quero uma camisinha extra grande e também me dá um cigarro. -O tatuado pedia enquanto olhava fundo nos olhos do garoto, que ficava cada vez mais corado.

- C-certo...as bebidas e mais alguma coisa?

- Não...Mahito pode colocar no carro eu vou pegar o resto das coisas -O homem musculoso chegou mais perto do vidro que mantinham uma certa distância de Itadori e ele e disse algo que Itadori não conseguia entender, depois disso foi embora.

- Oque ele disse... -O rapaz estava mais corado ainda, não sabia explicar a sensação sentia um formigamento e dor de cabeça só queria ir logo pra casa.
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Em casa Itadori chegou preparou o seu avô para dormir e logo foi pro quarto pensando naquele cara a noite toda, não sabia explicar mais sentia uma febre!?

- Não não, não pode ser...meu cio!?  -Itadori não podia ficar 7 dias em casa, como seu avô iria se alimentar e os remédios quem iria comprar, mesmo assim tomou coragem e ligou para o chefe explicando a situação sendo assim ficou liberado pra descansar.

A rotina não era diferente mesmo no cio, o seu avô era um beta e não conseguia sentir o cheiro dos feromônios de Itadori mesmo assim continuava achando o garoto fraco, até mesmo no seu 1 dia de cio ele foi pegar o avô pra levar até o banheiro e caiu pra trás.

- Já é o terceiro dia que está estranho Yuji, o que houve!? -O avô parecia preocupado.

- Nada vovô, volte a dormir é só um resfriado -Novamente o garoto ria deixava seu grande sorriso aparecer para o avô, que dessa vez não riu.

- Yuji acho melhor procurar um mé-

A sua fala foi cortada quando escutou algumas batidas na porta, o que era incomum afinal ninguém os visitava, nem mesmo os amigos, não era como se tivessem um olho mágico ou algo do tipo e agora Itadori estava no cio, ele tremia com medo de ser um alfa e ele acabar sentindo seu cheiro, mesmo assim tinha de fazer algo, Itadori entrou para seu quarto pegou uma máscara e bateu álcool pela casa inteira para que o convidado não conseguisse sentir o cheiro.

- Pois não quem é? -Itadori abriu uma pequena fresta, quando escutou uma voz rouca e profunda atrás da porta.

- Olá estou aqui para falar com Jin Itadori, ele está?

O que será que querem com meu pai eu não entendo ele morreu a um tempo e agora simplesmente querem falar com ele...

- Ele não está terá que voltar outro dia...

- Certo...mais eu não posso, eu vim pegar o que ele deve!
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