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Kim


Depois de deixar Porchay na escola, voltei para o meu apartamento para trocar de roupa, não fiquei muito tempo pois tinha que sair novamente, porque tinha uma reunião com pete, depois da morte de Big eu precisava de alguém em quem pudesse confiar para fazer o que eu pedisse em total sigilo, foi aí que Pete entrou, mesmo ele fazendo parte da segunda família e sendo marido de Vegas, eu sabia que Pete era de confiança, eu precisava de alguém próximo o suficiente da minha família para descobrir toda a sujeira que meu pai estava fazendo nas costas de Kinn, eu sabia que Pete poderia fazer isso.

Pete marcou um encontro, disse que tinha informações importantes para mim, mas que não poderia falar pelo celular, então marcamos de nos encontrar em uma cafeteria que eu sei que não costuma ter muita gente.

Cheguei lá relativamente rápido, pois era perto da minha casa. Entrei na cafeteria e vi que Pete já estava lá, então me aproximei dele e me sentei à sua frente.

Khun' Kim, o que tenho a lhe dizer é bastante sério e envolve a vida de várias pessoas próximas a você - Pete diz sério indo direto ao assunto - Sr. Korn é o culpado pela morte do pai de Porsche e Porchay e também pelo trauma que a Srta. Nampheung carrega, encontrei vários laudos médicos que afirmam que a mãe de Porsche estava sendo constantemente drogada e que por conta disso ela teve uma overdose que lhe fez ter falhas de memoria e depois disso uma quebra total da mente fazendo ser impossível a  recuperação da sua  memória, algo me diz que o Sr. Korn não quer que eles descubram o que realmente aconteceu naquele dia. 

Talvez eu tivesse esperança de que meu pai ainda tivesse um pingo de humanidade e que o que ele andava fazendo não era assim tao grave , mas agora descobri que ele havia matado o pai de Porchay e deixado sua mãe naquele estado, sua própria irmã, foi demais, não sei por que, mas senti um aperto no peito, algo estava errado, eu sabia. 

O Sr. Korn também ordenou várias tentativas de sequestro... -Meu celular tocou, olhei para a tela e vi que era Porchay, mas mais do que nunca senti que algo não estava certo, sem pensar atendi.

Alô - ouvi um soluço, não era o Porchay, eu conhecia muito bem a voz dele, naquele momento o aperto no meu peito aumentou - Kim, sou eu - mine não terminou de falar porque estava chorando, naquele momento eu já estava desesperada com a ideia de que algo havia acontecido com o Porchay.

O que aconteceu? - Tentei manter a calma - O Porchay está bem? - pergunto e tudo o que consigo ouvir são soluços seus - FODA-SE MINE, ONDE ESTÁ PORCHAY - grito sem paciência, assustando tanto Pete que estava parado na minha frente sem entender nada, quanto as poucas pessoas que estavam ali - onde ele está? - Tentei me acalmar, mas foi difícil porque o mine não falava nada.

Porchay está mal - ele sussurrou - não sei o que aconteceu, ele começou a tremer muito e de repente começou a ter convulsões no chão, está inconsciente, já chamamos ajuda, ele está indo para o hospital - mine desligou, o que me deixou completamente desesperado, levantei sem dizer mais nada, mas senti Pete segurar meu braço

Khun' Kim, seu pai, ordenou várias tentativas de sequestro e até tentativas de assassinato contra Porchay - tudo parou,  raiva foi a única coisa que senti, me soltei de Pete, entrei no carro e dirigi até o hospital central de Bangkok.

autora on

Na receção do hospital, Macau e mine estavam aguardando notícias sobre Porchay, mine encolhido abraçava Macau enquanto chorava por seu amigo, Macau tentava de todas as formas distraí-lo, ele não gostava de ver mine chorar, apesar de se conhecerem há pouco tempo, ele tinha desenvolvido uma grande afeição pelos dois amigos.

Depois De Tudo, Ainda Te AmoWhere stories live. Discover now