— O que disse?
— Com quem será que Harry Styles teve seu primeiro beijo? — repetiu, dando um passo na direção dele para cochichar: — Acho que não podemos conversar assim... Se falar com o público é quebrar a quarta parede, o que é falar com o narrador?
— Você não pode ser o narrador. Faz parte da história. — Harry disse, cruzando os braços, e Louis não olhou para os músculos que foram destacados pela camiseta flanelada.
— Ah... faço? — Louis estava surpreso.
— Claro que sim! Você é meu motorista e segurança, temos diálogos breves onde eu falo da minha vida e você responde com palavras monossilábicas!
Louis abriu a boca, afetado, cruzando os braços também.
— Seu merdinha, que porra-
— Vamos!! Não quero chegar atrasado, tem gente me esperando! — e puxou Louis pelo corredor.
— Gente te esperando? Por acaso eles são menos secundários que eu?
— Não! Eles são secundários, você tá em algum lugar entre pessoal do backstage e figurante.
O queixo de Louis caiu, e ele caía de novo, sendo puxado por Harry pela sala.
— Que porra-
— Estamos indo! — Harry anunciou para os adultos que estavam na sala.
— Juízo, hein! — Fred disse, uma caneca na mão. — Harry, se divirta.
Louis franziu o rosto para o pai. Só ele deveria ter juízo?
— Louis, querido, cuide do Hazza. — Jane disse, um sorriso terno no rosto.
Louis, que ainda tinha um dos braços preso pelas mãos de Harry, disse:
— Sim, senhora. O máximo que pode acontecer é eu largar ele na estrada ou jogá-lo no lago.
— Nos faça esse favor! — Sarah, jogada na poltrona com uma das gêmeas jogada em cima de si, disse.
Louis mordiscou o lábio inferior ao ver Harry rolando os olhos com deboche, mexeu seu braço minimamente, só para sentir os dedos dele em contato com a sua pele. Ele acordou de seus devaneios quando o telefone de Harry fez barulho, um diferente daquele boop! infernal.
— Ahhhhhh. Temos que ir! — E, sem mais delongas, Harry puxou Louis até a porta da sala.
— Harry! Não faça nada que Louis faria! — Foi o que escutaram de Jo antes de saírem para a noite fresca.
— Eu estou indo, Niall! — Harry chiava ao telefone, caminhando apressadamente ao lado de Louis até o carro. — O que... não... para com- Sim! Ele está indo, para de me perguntar isso! Eu estou chegando, não se preocupe.
Louis soltou uma gargalhada e Harry o fuzilou com os olhos.
— Uh... Quem... quem já chegou? — Harry perguntou, um pouco mais baixo, esperando para que Louis abrisse o carro. — Claro que eu não quero saber só dele, cala a boca! Eu não estou! Esquece ele! Que saco. Ele está dirigindo... Que tipo de pergunta é essa??? Pelo amor de Deus, esquece o- — Louis não conseguiu escutar o que Harry falava com certa irritação ao telefone porque o garoto entrou no carro e bateu a porta.
— Não tem geladeira em casa, não? — Louis ironizou ao entrar no banco do motorista.
— Vai se fuder. — Harry mandou, emburrado, sem olhá-lo.
— Ei! — Louis chamou depois de colocar a chave na ignição. — Não faça assim. É só uma festa, por que está surtando?
— Todo mundo já chegou e eu não. — e cruzou os braços, os cabelos caindo perfeitamente por cima de todo aquele nervosismo caótico que habitava em Harry.
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august (larry's version)
Fanfictionrecortes dos finais de semana que Harry e Louis passaram juntos, na casa do lago, no meio da floresta, crescendo lado a lado durante verões quentes demais e invernos congelantes. seguindo o fio invisível que atava um ao outro, começando nas brigas e...
28 - festa e Ziggy Stardust
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