Não existem muitas fanfics do Deckard e muito menos do Jason Statham.
Então eu, sendo uma boa fanfiqueira da madruga, decidi escrever uma.
Espero que gostem, sinceramente.
Sou fascinada pelo universo de Velozes e Furiosos desde quando eu era uma c...
— Há muitas pessoas desagradáveis procurando por vocês — Nós duas paramos de andar quando ouvimos a voz dele.
Eu e Hattie olhamos em direção a ele, Hobbs parado com as mãos na cintura a poucos metros de nós.
— Olá, Lottie — Ele me cumprimentou.
— Você é desagradável? — Hattie perguntou.
— Depende do que acontecer nos próximos 30 segundos — Ele deu alguns passos em nossa direção.
— Promessas, promessas — Hattie murmurou e eu segurei o sorriso.
— Isso pode acabar de duas formas: Da maneira mais difícil ou mais fácil — Hobbs disse em tom pacificador.
Hattie e eu nos olhamos.
— Está falando sério? — Hattie perguntou.
— Sim — Hobbs respondeu e eu observei a interação dos dois. Era engraçado como ninguém percebia o sarcasmo dos britânicos.
— É mesmo? — Hattie disse, o sarcasmo mais forte e Hobbs murmurou mais um "sim".
— É uma decisão difícil — Eu disse, sarcasmo em minha voz.
— Na verdade, não é — Hobbs disse, me olhando com pena.
— Acho que decidimos — Hattie disse com um sorrisinho.
— Mulher inteligente. — Hobbs murmurou.
— Eu sou — Hattie murmurou de volta, sua mão pegou o capacete na moto atrás de si discretamente. — O jeito difícil — Bate o capacete na cabeça de Hobbs.
Eu fiquei de fora da luta, vendo os dois lutando. Era engraçado ver a pequena Hattie, lutando contra o brutamontes do Hobbs. Eu ri quando Hobbs pegou a peruca de Hattie na mão.
Quando eu vi Hobbs algemar uma mão de Hattie, eu agi. Corri na direção deles, mas fui parada por Hobbs que segurou meus pulsos antes que eu pudesse fazer alguma coisa. Ele se levantou do chão onde estava com Hattie e levantou os braços, segurando Hattie e eu no ar como se fossemos plumas.
— Agora vamos ter uma conversinha — Ele disse, parecendo estar sem paciência.
Hattie rosnou pra ele e eu revirei os olhos.
Era só o que me faltava.
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Eu estava entediada. Essa cadeira não era nem um pouco confortável para ficar sentada a mais de horas.
— Charlotte?
Eu não virei o rosto, mesmo que meu corpo inteiro formigasse para fazê-lo. Aquele sotaque britânico, a voz rouca e o dono dela entraram em meu campo de visão, dentro daquele cubículo de vidro que chamavam de sala de interrogatório.
— Olá, Decks — Eu sussurrei, minhas mãos debaixo da mesa trabalhando para me livrar das algemas.
— Merda, Lottie. Como se enfiou nessa bagunça? — Ele se sentou na cadeira a minha frente, os olhos de avelã me olhando em um misto de preocupação e medo.
