CAPÍTULO 68

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Maiara's point of view

Abri meus olhos sentindo a dor preencher tudo que tinha direito, minha cabeça doía de um lado só, me alertando que eu estava de ressaca para variar. O barulho do despertador me deixava cada vez mais irritada, mas eu não podia culpar ninguém, foi ideia minha misturar mil bebidas e encher a cara de uma forma excessiva. É claro que isso se deve ao fato de que não vou mais beber por um bom tempo. Agora que vou me casar, é provavelmente que Marilia e eu passemos todo o tempo jogando.

Levantei sentindo meu corpo estalar e pesar, eu tinha que estar bem disposta hoje, mesmo que minha vontade é de voltar para a cama. Pisei fora das cobertas, sentindo o chão gelado por conta do frio evidente do lado de fora e caminhei até o espelho, abrindo um sorriso. Meus rosto estava em perfeito estado, bem hidratado e macio. Sorri abertamente ao notar pendurado sobre um cabide o meu vestido de noiva. Minha mãe deve ter trazido em algum momento enquanto eu dormia.

Escutei barulhos vindo do andar debaixo e imaginei que fossem as meninas. Todas resolveram dormir aqui. A ideia de ontem era ficar nos filmes, mas a Diana tinha que inventar de comprar bebidas de última hora. Acabou que todos ficamos louconas com vinho barato e muita, mas muita brincadeira de mal gosto.

Tomei um banho demorado, me lavando inteira e aproveitando para admirar meu corpo, já que eu estava depilada em nível extremo. Obviamente me preparei corporalmente falando e sorri deixando tudo  completamente pronto para Marilia. Enrolei a toalha no meu corpo, e por fim prendo meus cabelos com uma presilha qualquer que achei no banheiro. Eu sabia que assim que colocasse meus pés no andar debaixo, seria assediada pelas meninas e também pela cabeleireira, maquiadora e sim, massagista.

...

-Olha só a noiva gente, tô até emocionada -Escutei a voz animada de Luisa e abri um sorriso bobo. -Nem parece que vai dar até o cu fazer bico hoje.

Olhei diretamente para minha mãe que cuspiu o café que estava em sua boca e olhou para mim vermelha, como se dissesse "Que isso filha?"

-Respeita a minha mãe Luisa.

Falei me aproximando da mais velha, que só negava rindo. Eu ainda não conversava com minha mãe sobre minha vida sexual, e talvez não fosse ser aberta de forma sincera sobre tudo, mas ainda sim, ela deveria saber que eu não sou virgem.

-Esta tudo bem querida, não é como se ela estivesse dizendo alguma mentira

Diana se aproximou com duas mulheres negras desconhecidas por mim, mas levando em consideração o estojo de maquiagem e uma caixa enorme em suas mãos, eu tinha uma noção.

-Como assim tia Almira? A senhora é adepta a uma anal é?

Dei um tapa forte em Diana.

-Meninas vocês são todas loucas -Minha mãe disse rindo -Anda filha, comece a se arrumar, sua noiva não vai esperar pra sempre.

Acabei rindo com o comentário e me sentei em uma cadeira. As duas mulheres se aproximaram e começaram a limpar minha pele.

-Temos exatas 4 horas para deixar a Maiara um completo espetáculo -Lexa disse enquanto separava meu vestido e meus saltos também brancos. -Ta pronta Maiara?

Afirmei e tomei uma encarada carrancuda da maquiadora

-Desculpe -Falei enquanto observava a mulher se concentrar em minha pele -E o Bebê Luisa? Algum sinal?

Quem disse que ficamos em paz? Luisa ontem teve uma pequena contração, e por mínima que seja, ainda nos preocupamos.

-Nada ainda, era com certeza um alarme falso Maiara... Até parece que esse mini Henrique nasce hoje.

My Domme (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora