~friendship and meetings~

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Eu estava cada vez mais próxima do Alan,até a Rose brincava e dizia que pareciamos inseparáveis.
Eu não negava,realmente estávamos bem próximos,sempre juntos em todos os lugares do Castelo.
Em relação ao Aleque,eu não tenho notícias dele,e toda vez que cito o nome dele,o Alan surta completamente.

Eu não sei mais oque fazer,parece que o nome "Aleque" provoca tanta raiva nele que ele surta.
Alan sempre diz que não quer saber de nada que venha do Aleque.
Mais eu não entendo muito afinal ele não me ouve de jeito nenhum.

-Alan seu cabeça dura do Cassete!.

-Tá me chamando de cabeça dura?.
Alan toca meu cabelo levemente,me fazendo assustar.

-Ai que susto garoto!,nem para avisar que tá vindo!.

Ele solta aquela risada rouca dele.
-Você que não tem uma audição boa igual a dos Elfos Aurora.

-Palhaço idiota..sempre tentando me atormentar né Alan?.

Rose aparece atrás de mim e de Alan,sem qualquer aviso ela toca o ombro do filho.
-Alan querido.

O garoto solta um grito de susto e pula para frente.
-Que susto mãe! Quer me infartar?.

Não consigo resistir e acabo soltando uma risadinha baixa.
-Prove do seu veneno Alan.

-Haha que engraçada Aurora.
Ele cruza os braços,enquanto  a Rose dá tapinhas em suas costas.

-Tá muito irritado Alan,precisa controlar essa sua raiva.

Alan respira profundamente e então olha para a mãe.
-Foi mau mãe,peço desculpas.

-Ótimo querido,esse é um ótimo comportamento,será um ótimo rei.
Rose sorri de orelha a orelha orgulhosa.

Eu amava como a Rose lidava com os problemas,e principalmente como ela lidava com o próprio filho.
Eu tinha uma grande admiração por ela.

Eu admirava a força,determinação,foco e a liderança da Rose.
Eram simplesmente impecáveis.

-Dona Rose você é incrível.
Sorrio de forma sincera e alegre.

-Oh,que fofo querida Aurora
Ela sorri enquanto bagunça meus cabelos com carinho e logo depois beija minha testa.

-Você é a filha que nunca tive Aurora.

Sem pensar duas vezes eu abraço Rose,tentei ao máximo passar carinho pelo abraço.
E acho que consegui pois logo senti que ela estava me abraçando de volta.
-Minha filha querida.

Consigo ouvir a tosse fingida do Alan,ele claramente estava com ciúmes.
Mais de quem?.

-Alan querido você está doente?.

O garoto olha para a mãe e responde de forma educada.
-Não mãe,foi apenas um pigarro nada de mais.

Ela acente com a cabeça e beija a testa do filho.
-Já estou indo ok querido?.

Ele acente com a cabeça.
-Sim mãe.

Assim que a mulher vira no corredor,Alan me encara profundamente.
-Que foi?

-Sério que tá tentando roubar minha mãe? A qual é!.

Tento segurar o riso e fracasso miseravelmente.
-Tá com ciúmes?.

Toco no rosto dele,oque o fez me olhar seriamente.
-Sai!,não quero graça com você não!.

Ele bate na minha mão levemente.
-Ih Ciumento!.

Continuo a rir muito até que Alan sai me deixando ali.
-Ai ai acho que ele não aguenta uma piadinha.

Me encosto na parede recuperando o fôlego e depois começo a andar pelo corredor.
-ai ai que dia.

Eu iria andar com o Zeus,mais então me lembrei que os ratos deviam estar com fome,então fui até a cozinha pegar queijo.
Estava difícil achar por conta da bagunça daquele lugar,era o próprio caos.

Eu estava quase desistindo quando encontrei os queijos,na prateleira atrás do pote de arroz.
-Que conveniente.

Pego o queijo e começo a sair indo pro meu quarto devolta.
Abro a porta e entro,assim que me viro para fechar a porta sinto uma mão quente em meu pescoço,seguido de uma voz grave.
-Princesa porque você fugiu?.

Me viro vendo que Aleque está atrás de mim.
-Você sabe o porque.
Mantenho um tom frio.

-Você nem me deu a chance de explicar princesa.
Ele mexe em meus cabelos levemente,os penteando com os dedos.

-E acho que nem precisava não é?,você é um psicopata Aleque!,um louco!.

Ele levanta meu queixo e me olha nos olhos,aquele olhar hipnotizante.
-Eu sou louco? E você que apagou a própria memória?.

-Como sabe disso?!.

-Eu sempre sei de cada um de seus passos,princesa.
Ele sussura o nome princesa em meu ouvido.

-Você é louco!.

Ele acaricia minhas bochechas.
-Se me conhecesse de verdade,saberia que não sou.

-Não estou afim de te ouvir!,você quebrou minha confiança!.

Ele suspira,logo me joga na cama e logo depois sobe sobre meu corpo.
-Me ouça,eu não tive escolha,as bruxas me dão sim,sangue das humanas do seu mundo.
Porém eu não uso esse sangue,eu doou para instituições,e a parte de deixar as bruxas bonitas é uma farça!.
Elas têm um espelho que mantém a imagem jovem delas,eu mesmo fiz o espelho e as presentiei com eles,elas não desconfiam e com isso tenho tempo de descobrir suas fraquezas e então.

Ele faz uma pausa e depois abre um sorriso largo.
-E depois eu as mato!,libertando esse mundo dessas bruxas más!.

Engulo em seco,eu nunca havia visto aquele sorriso sinistro antes.
-Você não está mentindo?.

-Porque eu mentiria?,eu cuidei de você se lembra?,se fosse para te matar você já estaria morta agora.
Ele diz como se suas palavras não tivessem importância,como se não me afetassem.
-Certo,acho que entendi,agora sai de cima de mim!.

-Ainda não princesa.
Ele sorri e então beija minha testa e acaricia minhas bochechas.
E com isso ele some em uma nuvem de fumaça preta com dourada.
-O que tá havendo aqui?!.

iIlusory desiresOnde histórias criam vida. Descubra agora