I Give the orders here

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Desvio minha atenção pro relógio,era quase meia noite, o tempo passou rápido.

-Onde você vai dormir?

Pergunto curiosa para ouvir oque ele tem a dizer.

-Eu posso dormir na sua cama.

Ele responde com ar de superioridade.

-O que?! Nem ferrando!

Saio do quarto e volto com várias almofadas, coloco as almofadas no meio de nós 2.

-Você dorme desse lado, e eu durmo desse outro lado e nada de gracinhas!.

Ele revira os olhos e se aproxima da cama, parecendo estar analisando.

-É bem feia e parece bem simples, mais vai ter que servir

Com isso ele se deita e se estica todo, fechando os olhos.

Ele parecia cansado.

-Faça o que quiser eu não ligo

Me viro pro lado contrário me preparando pra dormir.

Consigo dormir por algumas horas, tanto que até mesmo perco a noção do tempo.

Logo sou acordada por um som na cozinha.

Me levanto um pouco sonolenta e olho ao redor, ele não estava na cama.

Abro a porta do quarto e desço até onde o som vem.

O som vem da cozinha.

Assim que chego na cozinha me deparo com o garoto, se empanturrando de leite e cookies até demais.

-O que você tá fazendo?!

Ele me olha surpreso com a boca cheia.

-Eu estava com fome e entediado e pensei porque não provar algo humano?

Reviro os olhos

-Precisava fazer tanto barulho?

Ele abre a boca como se fosse dizer algo, antes que ele diga algo e me viro e volto pro quarto.

Depois de um tempo sinto um peso do outro lado da cama, e em seguida ouço um sussurro.

-Eu não deveria ter comido todos esses cookies.

Reviro os olhos e logo começo a dormir novamente, Pelo que vejo vão ser semanas intensas com a presença desse orelhudo por aqui.

Não sei por quanto tempo dormi, só sei que fui acordada com um cutucão no rosto.

Me viro pro outro lado, mais as cutucadas continuam.

-Hm que porra é essa?!

Abro os olhos e me deparo com o garoto me olhando enquanto segura uma vassoura, ele estava me cutucando com a vassoura?!

-Você é maluco?!

Ele solta a vassoura e sai entrando no banheiro.

-Ei volte aqui!

Me levanto apressada e paro na frente da porta, paralisada com a cena, ele estava pelado entrando na minha banheira.

Ele não parecia se incomodar com minha presença.

O corpo dele era diferente de tudo oque já vi, mesmo ele estando humano agora, ele ainda tinha uma anatomia diferente.

Pele branca, algumas cicatrizes, um abdômen que parecia ser esculpido, e principalmente pernas e braços grandes e fortes.

Depois de alguns minutos, o choque passa e eu finalmente desvio o olhar.

-Fecha a porta da próxima vez idiota!.

Ele me olha com um sorrisinho de canto, parecendo convencido de algo.

-Claro Claro, Mortal.

Logo ouço uma risada vindo dele, enquanto me afasto dali e vou pra varanda.

-A manhã já começa desse jeito, aonde vai parar?.

Suspiro levemente deixando a brisa da manhã tocar meu rosto.

-Espero não ter problemas, Afinal não sei como a minha família iria reagir a tudo isso.

Me apoio no corrimão da varanda, enquanto penso comigo mesma.

-Se bem que, eles pulariam de alegria e jogariam na minha cara, que estavam certos e que as histórias são reais.

Reviro os olhos.

-Seria um tédio sem fim, Mais algum dia eles iram saber sobre esse garoto, e parando pra pensar eu nem sei o nome dele.

Desvio a atenção pra dentro do quarto, o Garoto parece estar saindo do banheiro e de fato ele estava.

O garoto sai apenas com uma toalha na cintura, os cabelos pingavam água pelo tapete.

-Porra, não sabe se trocar no banheiro como alguém decente não?!

Ele ri como se estivesse se divertindo.

-Ai é que tá, eu não sou humano eu sou elfo.

Cruzo os braços com deboche.

-Haha tá muito engraçado seu orelhudo!

-Você que não tem senso de humor humana.

-Engraçado eu poderia dizer o mesmo sobre você.

Atiro uma almofada nele, que a pega no ar, enquanto tem um sorriso de deboche no rosto.

-Eu sou mais rápido humana, não vai conseguir me pegar desprevenido.

Passo por trás dele dando um tapa em sua cabeça.

-Ei!

Diz de forma indignada.

-Não parece tão difícil de te pegar desprevenido assim.

Sorrio vitoriosa, eu estava ganhando dele e aquilo me fazia bem, me fazia me sentir vitoriosa.

-Se acostume orelhudo, eu nunca me curvarei a você, Jamais.

Percebo um olhar de indiferença com um pouco de ódio.

Não me importei afinal eu que mandava ali, ele estava na minha casa e consequentemente seguiria minhas regras.

Eu o Faria engolir cada uma das palavras grosseiras que ele me disse.

Eu o Faria se arrepender de tentar humilhar uma humana.

Amanhã e sempre aquele orelhudo se arrependerá de todas as palavras que saíram de sua boca, ele está na palma da minha mão.

Não irá fugir facilmente, a corda está se partindo cuidado garoto.

Cuidado.

iIlusory desiresWhere stories live. Discover now