Eu tinha que admitir, ele estava certo. Eu pensava demais. Eu quase sempre tinha o desejo de tudo sair do jeito "certo". A minha criação sempre foi para ser uma garota certinha, uma mulher difícil, que se aplica aos estudos e que não sai com qualquer um. Talvez por isso me privei de coisas a vida inteira. No entanto, não tirava o fato de que era muito repentino ter sido chupada por um cara que até então, eu não gostava. No quarto dele.

As maçãs de Apolo estavam vermelhas, seus lábios estavam inchados e seu cabelo úmido se encontrava um pouco bagunçado.

Merda.

Era uma visão dos céus.

Eu tive uma pequena sensação de que Apolo aparentava querer dizer mais alguma coisa.

Passei meus dedos pelo os seus fios e puxei seu rosto para um beijo. Era um beijo lento dessa vez. Nada muito desesperado, apenas carinhoso. Memorizando seus lábios macios, os tocando e pressionado com a ponta da língua, sugando o lábio inferior. Deslizei minhas mãos pelas suas costas, sentindo cada músculo, traçando caminhos pelas curvas.

Seus dedos passeavam pela minha cintura nua, descendo próximo a minha coxa, agarrando a pele entre eles. Ele arfou entre o beijo quando eu passei minhas unhas de maneira lenta e firme por suas costas nuas. Direcionei meus dedos pelo o seu abdômen, me aproximando da sua bendita entrada, sentindo o loiro se contrair deliciosamente com o meu toque. As pontas dos meus dedos brincavam com o cós da toalha, quase tocando sua protuberância sobre o tecido, o atiçando. Ele suspirou fechando os olhos com força.

Eu sabia que ele estava lutando mentalmente. Tentando ser o mais gentil possível comigo, tentando não parecer tão desesperado quanto eu, já que ele sabia que era a minha primeira vez e provavelmente queria que as coisas fossem mais devagar.

Mas eu não estava me importando. Eu só queria sentir mais e mais.

Como uma pequena provocação, minha mão se pôs em cima do seu membro, dando uma leve pressão por cima e a toalha.

— Porra, — Ele murmurou contra a minha boca, engasgado na sensação — se você fizer isso de novo eu- — E assim eu fiz, eu pressionei ainda mais, fazendo o loiro abrir os lábios de prazer interrompendo sua fala. Quando seus olhos se voltaram para me encarar, eu vi o fogo neles. E por algum motivo, aquilo só me deu mais confiança para continuar o que estávamos fazendo.

— Fazer o que? — Eu perguntei inocentemente, ofegando.

A toalha se desfez nos meus dedos, se afrouxando devagar da cintura dele. Eu quase engasguei com a visão do seu membro ereto, rígido e maior do que minha mente paranóica poderia imaginar um dia. Como algo automático, minha boca salivou de desejo. Uma queimação abaixo do meu abdômen estava viva de novo.

Não demorou muito para o que o loiro esmagasse meus lábios com pressa, parecendo faminto. E eu não estava muito diferente. Pressionando, sugando e lambendo. Me sentindo muito mais confiante para toca-lo como ele queria.

Uma das suas mãos subiu para envolver a minha contra cama, entrelaçando nossos dedos com firmeza. Senti a maciez da sua pele quente sobre a minha, o suficiente para cobri-la inteira. No entanto, o aperto ficou mais forte e a minha mão estava pressionada contra cama e presa entre seus dedos. Isso só demonstrava seu lado possessivo.

Uma batida na porta foi ouvida.

— Sr. Di Angelis. — A voz era de uma mulher.

As batidas se tornaram intensas, fazendo me separar dos lábios de Apolo, meus olhos se arregalaram em desespero e ele apenas me encarou de volta parecendo surpreso. Eu abri minha boca em surpresa e o mesmo apenas colocou a mão em meus lábios, os cobrindo.

Querido desconhecidoWhere stories live. Discover now