Capítulo 13

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Marinette

Abri meus olhos e logo notei que Adrien estava ao meu lado, não foi um sonho, ele era Chat Noir!
-Adrien, acorda! Você precisa ir pra casa, seu tio vai acabar sentido sua falta no café da manhã e indo pro seu quarto! -Balancei ate o despertar.

-Bom dia amor. -Ele esfrega os olhos e me dá um selinho em seguida.

Ainda não me acostumei com o Adrien Agreste me chamando de meu amor.

-Bom dia. É... por falar em seu tio, você tem um tio?

-Não, ele morreu.

-Meu Deus, eu sinto muito Adrien! -Digo surpresa.

-Tudo bem, não éramos próximos não, mas esse tio que eu falei pra você era o meu segurança, o Gorila.

-Aaaaa certo, só estão você e ele lá?

-Sim, meu pai e a Nathalie viajaram à negócios, meio que me deram férias de ser modelo. Foi tão repentino, mas não estou reclamando. -Ele deu uma risadinha. -Você podia ir lá em casa hoje!

-Ah eu não sei não.

-Vamos! Vai ser legal, o Gorila não se importa de eu levar alguém pra lá quando meu pai não está. Ele é tipo um aliado meu naquela casa.

-Isso é fofo Adrien, mas eu não sei se vai ser muito legal eu sair na rua, não quero que o pessoal me veja e descubra que eu menti pra eles.

-Vai como Ladybug então, ai você fica no meu quarto e o Gorila não te vê, igual eu fazia como Chat Noir antes de seus pais viajarem.

-Acho que tudo bem.

-Vai ser legal, amor, eu juro! Vai depois do café da manhã, quero te ver logo.

-Ta bom Adrien, vou logo depois do café da manhã. Prometo! -Digo sorrindo.

-Ei! Para de me chamar de Adrien!

-Hãn? Como assim?

-Você antes me chamava de gatinho ou Chat e era tão fofo, agora você me chama igual todo mundo sempre me chama! -Ele diz manhoso.

-Porque esse é o seu nome, bobo, e eu acho estranho de chamar pelo seu apelido de heroi quando você não está transformado.

-Hum ta bom Marinette. -Ele diz como se fosse uma criancinha virando a cara.

-Desculpa por te chamar pelo seu nome amor de minha existência, não farei mais isso. -Rio enquanto falo e ele começa a rir também.

-Ta bom, aceito as desculpas. Te vejo daqui a pouco Mari. -Ele me da um selinho e se transforma, saindo pelo alçapão.

É definitivamente não tinha me acostumado com isso, mas eu gostava de saber que o meu gatinho era o Adrien Agreste, meu primeiro amor.

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Como prometido, logo após o café da manhã eu me transformei e fui em direção a mansão Agreste.
Assim que dei uma batidinha na janela do Adrien ele veio correndo abri-la.
-Oi, eu tava te esperando! -Ele fala após eu entrar em seu quarto.

-Eu te fiz esperar muito? -Pergunto enquanto me destransformo.

-Na verdade eu acabei de subir aqui pro quarto, então não. Mas e ai, o que quer fazer?

-Como a gente trocou de lugar é você que é o anfitrião agora, então decida você.

-Eu quero te beijar! -Ele nem termina de falar direito e já me puxa para um beijo.

Ele me levanta do chão e eu coloco minhas pernas ao redor de sua cintura. Nós continuamos a nos beijar enquanto ele caminha até o sofá.
Ele se senta comigo ainda agarrada a sua cintura, me fazendo ficar sentada em seu colo.
Minha mão está em sua nuca enquanto a outra vai para seu peitoral.
Sinto a mão dele entrando por de baixo da minha camisa subindo pelas minhas costas.
Ele leva sua outra mão para de baixo da minha blusa também, e começa a levanta-la.
Sinto minha camiseta sendo retirada. Sei que já fiquei de sutiã na frente dele antes, mas meu coração continua palpitando muito rápido, parece até que vou ter um ataque cardíaco a qualquer momento.

Assim que ele tira a camiseta do meu corpo ele a joga no chão e continua me beijando, com cada vez mais intensamente.
Ele começa a descer os beijos e chega em meu pescoço.
Ele me deita no sofá enquanto desce ainda mais os beijos, indo para o colo dos seios.
Ele começa a tirar a sua própria camiseta e logo volta a beijar minha boca, mas dessa vez ferozmente, com tanto desejo quanto eu nunca vi antes.
Senti sua genital pressionar a minha enquanto as roupas limitavam contado.
Suas mãos apertaram meus dois seis ao mesmo tempo e soltei um gemido.
Adrien estava prestes a tirar meu sutiã quando alguém bateu na porta.
-Merda -Ele diz parando de me beijar e me encarando, logo depois olhando fixamente pros meus seios ainda cobertos pelo sutiã e olhando nos meus olhos novamente -Coloca sua blusa e entra no banheiro rápido meu amor!

Fiz o que ele mandou e ouvi ele dizendo para a pessoa da porta esperar. Assim que ele colocou sua camiseta e eu estava escondida ele abriu a porta.
Ouvi o Adrien trocar algumas palavras com alguém e depois a porta se fechou novamente.
-Gatinha, pode sair dai.

Eu estava pensando sobre tudo oque tinha acontecido antes de baterem na porta, o que será que teria acontecido se ninguém tivesse batido?
Estava presa em meus pensamentos quando a porta do banheiro se abriu.
-Amor, pode sair já, eu tentei te chamar mas acho que você não ouviu. -Ele dá um sorriso segurando a minha mão e me levando até o sofá.
-Era só o Gorila querendo saber o que eu queria de almoço para o cozinheiro poder fazer.

-Adrien?

-Mari?

-Se ninguém tivesse batido na porta a gente teria transado? -Pergunto rápido e de cabeça baixa, super envergonhada.

-Ah... bem se você quisesse, sim.

-Ta mas e você? Você queria?

-Claro que sim amor, por que eu não iria querer?

-Entendi, é, uma pena que essa batida acabou com o clima. -Disse ríspida, eu não sei se estou pronta para fazer sexo, mas acho que naquele momento se ninguém tivesse atrapalhado eu teria feito. Isso me preocupa, eu me deixar levar pelo momento. Agora saber que Adrien quer mesmo transar me deixa mais apreensiva.

-É... o que você acha de jogarmos vídeo game? Duvido você ganhar de mim dessa vez, eu andei treinando!

-Isso é um desafio Agreste? Pois saiba que eu também andei treinando.

-Injusto! Você não precisa de mais treino!

-Ownn já tá com medinho!

-NUNCA! -A gente ri e logo começamos a partida do jogo.

Visitas de um gatinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora