4 - A VISÃO DO PASSADO

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- Pai, não pedi para esperar? Eu... - Vlad Helsing esbravejou, ainda assustado, e é interrompido:
- Já fazem cinco horas que você subiu para cá, meu jovem!

- Perdão, meu pai é que, me perdi com tudo isto aqui que li...

- Hm... - o senhor dos vampiros disse caminhando pelo lugar abrindo a mão esquerda e movendo os dedos enquanto tateava o ar e fechava os olhos vermelhos.

- Usando psicografia... Cuidado com o que vai ver aqui no meu quarto hein, pai?

- Somos praticamente idênticos, meu garoto. Deixe de frescuras! - Drácula disse sorrindo e então...

- Então, vocês de fato possuíam uma forte ligação, meu filho! - o conde sombrio constatou sentando-se ao lado do jovem vampiro - Lamento que nossas batalhas o tendo impedido de estar com sua amada, quando ela precisou de sua companhia. O mesmo ocorreu comigo, graças àqueles demônios disfarçados de freiras.

- Eu sei, meu pai! - o jovem disse angustiado enquanto tirava arregaçava as mangas de sua camiseta, e abria uma abotoadura para ficar mais à vontade, com o peitoral à mostra. - Mas, são águas passadas. Eu não estou a culpá-lo por isso. Mas... sinceramente estou num terrível dilema sobre...

- O que fazer? - o conde sombrio interrompeu o filho que agora segurava um livro de magia , da escola Blogwarts

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- O que fazer? - o conde sombrio interrompeu o filho que agora segurava um livro de magia , da escola Blogwarts. - Primeiro, permita-me contar sobre a visão que mencionei.

O quarto estava envolto em uma atmosfera sombria e pesada. O Conde Drácula, com sua figura imponente, sentou-se numa poltrona junto à escrivaninha que ficava não muito longe da cama onde estava sentado, seu filho Vlad Helsing, o jovem vampiro de olhos penetrantes. Ele segurava nas mãos o antigo álbum de formatura, com páginas amareladas pelo tempo.

Drácula acariciou a capa amadeirada do álbum e fixou seu olhar profundo nos olhos de Vlad. Um leve sorriso amargo adornava seus lábios pálidos, quando ele tirou um diário de seu bolso e folheando por algumas páginas, começou a compartilhar a tal visão que tivera há muito tempo atrás:

- Meu filho, há muitas luas, em uma noite tão escura quanto esta, enquanto lutava justamente com sua avó, Anna Valerius, eu pude tocar-lhe a barriga, quando já estava grávida de sua mãe, e ali mesmo tive uma visão: um jovem vampiro de alma inquiet...

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- Meu filho, há muitas luas, em uma noite tão escura quanto esta, enquanto lutava justamente com sua avó, Anna Valerius, eu pude tocar-lhe a barriga, quando já estava grávida de sua mãe, e ali mesmo tive uma visão: um jovem vampiro de alma inquieta, abraçando uma bela jovem pálida de longos cabelos brancos. Ambos giravam, enquanto ele a tomava em seus braços numa praia rochosa, suas figuras envoltas em mistério e ternura."

[UDG] LEZA: O INVERNO MORTALWhere stories live. Discover now