❛ 𝟏𝟔 ⌗ 𝐴 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑎 𝑏𝑒𝑖𝑗𝑒𝑖 . ↺ ❛

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𔘓 ؛𝑠𝑡𝑎𝑦 𝑤𝑖𝑡ℎ 𝑚𝑒, 𝑖 𝑑𝑜𝑛'𝑡 𝑤𝑎𝑛𝑡 𝑦𝑜𝑢 𝑡𝑜 𝑙𝑒𝑎𝑣𝑒𓆸

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𔘓 ؛𝑠𝑡𝑎𝑦 𝑤𝑖𝑡ℎ 𝑚𝑒, 𝑖 𝑑𝑜𝑛'𝑡 𝑤𝑎𝑛𝑡 𝑦𝑜𝑢 𝑡𝑜 𝑙𝑒𝑎𝑣𝑒𓆸

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𓆩♡𓆪

Estar longe dele tem um gosto tenebroso de liberdade.

Porque estar longe de uma pessoa não deveria ser tão bom assim. Parecia que meu próprio coração me avisava de como estar do seu lado é angustiante e perigoso.

Porém, ainda assim havia aquela dor no meu peito, estranha e passageira, mortal e venenosa.

E agora, cara a cara com a face que se desenhou em meus sonhos e atormentou meus pensamentos, só vejo como aquele sentimento de liberdade se torna pequeno e pobre perto do que só estar perto dele me proporciona.

É quase como se uma tempestade particular se formasse dentro da minha alma.

A força impactante de sua presença é tanta que mal sinto o frio que adornava meu corpo, ou ao menos as gotas cruéis de chuva e todo aquele esgotamento físico.

Eu apenas o sinto.

Distante como se eu nunca fosse capaz de alcançá-lo, mas tão perto que parece capaz de queimar minha alma.

- Suguru... - o som do seu nome se perde na minha voz.

Uma brisa fria nos ataca, o cabelo longo se esparrama pela atmosfera e deixa que fios perdidos toquem o rosto cálido, que ainda tem o mais puro olhar de surpresa dirigido a mim.

- O que... O que você está fazendo aqui...? - não sei dizer se ele está surpreso, com raiva ou aliviado.

Na maioria das vezes nunca sei dizer o que ele está sentido.

Sua forma preferida de falar é o silêncio, o sarcasmo e aversão são sua mais pura forma de expressão e tudo se perde no seu rosto que sempre demonstra uma expressão falsa.

Eu não sei onde ele está.

Mesmo que neste segundo esteja se aproximando de mim.

Mesmo que suas mãos segurem com força meus ombros e me puxem com ansiedade para si.

Mesmo que seus olhos irradiem os meus com tamanha intensidade que sinto que posso ver fragmentos de sua alma.

Mesmo que agora o calor do seu corpo seja tudo o que eu sinto enquanto seu rosto está a centímetros do meu.

E há tanta beleza e perversão em sua face que quem se perde sou eu.

- Onde você estava? - a pergunta soa mais abrupta, margens de preocupação rondam seu tom, mesmo que eu sinta que ele esteja sendo um tanto rude.

- Eu estava... Estava na minha casa... - no lar o qual me foi roubado no dia em que ele me sequestrou.

- E por que saiu de lá?! - exclama - Você tem ideia... Tem ideia do quanto te procurei? - o tom vacila, mas meu coração já está acelerado a esse nível.

𝐀𝐩𝐨𝐜𝐚𝐥𝐢𝐩𝐬𝐞, 𝑺𝒖𝒈𝒖𝒓𝒐 𝑮𝒆𝒕𝒐Where stories live. Discover now